É preciso admitir: “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” doeu. Mas por mais difícil ou complexo que seja de entender – e por mais complicado que seja deixar de lado as teorias sobre o Universo Cinematográfico Marvel (UCM) –, o segundo longa protagonizado por Benedict Cumberbatch ainda é um grande filme. Mesmo com os furos de roteiro e problemas com relação a poderes atribuídos a personagens.
Fato é que ninguém nos prometeu nada. Durante anos, o próprio público se encheu de especulações do que apareceria nos filmes da Marvel – e é claro que a empresa também colabora. Diante disso, é hora de debater quais caminhos o UCM deve seguir após um longa que deveria ser como um divisor de águas, com o tal multiverso, mas não foi.
Filmes como “Vingadores: Guerra Infinita”, “Vingadores: Ultimato” e “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” parecem ter criado um “monstro” dentro de cada fã que precisa ser alimentado sempre que o estúdio em questão lança um novo filme. Nem todos eles serão repletos de participações especiais ou conexões e referências incríveis. Falava-se que “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” teria Tom Cruise como Homem de Ferro! Nem tudo precisa ser gigante assim – até porque, se pararmos para analisar, os 10 anos até a conclusão da Saga do Infinito ofereceu mais filmes medianos/bons do que ótimos/excelentes.
O que vem no Universo Marvel
Deixando os “gigantismos” de lado, é importante ressaltar que foram estabelecidos elementos bem interessantes para os próximos longas. O conceito de multiverso já é real. A sagrada linha do tempo já foi quebrada. Há visitas de outros Universos, questões cósmicas, a definição de que Kang, O Conquistador, será o novo Thanos dessa nova saga, novos personagens devidamente introduzidos… sem falar na aquisição dos direitos de introduzir os X-Men e o Quarteto Fantástico nas obras.
“Homem-Formiga: Quantumania”, que só sai em 2023, oferecerá a primeira visão de Kang. Ao final de “Eternos”, Dane Whitman (Kit Harington) tomou posse da espada de ébano e ainda com a aparição da voz de Blade (Mahershala Ali). Fora a confirmação de que John Krasinski é o Sr. Fantástico – pode ser apenas uma ligeira participação, mas tudo indica que ele seguirá no manto do herói.
Há ainda “Invasão Secreta”, que já está pra sair. Por sua vez, o novo filme do Pantera Negra promete emocionar ao homenagear Chadwick Boseman. Teremos a despedida dos Guardiões da Galáxia de James Gunn com a aparição de Adam Warlock (Will Poulter).
E ainda este ano, o momento que eu particularmente mais aguardo, “Thor: Amor e Trovão”, de Taika Waititi. O cineasta praticamente salvou esse personagem tão importante e prometeu nos dar um filme incrível – não é teoria, é certeza. Afinal, vocês acham mesmo que Christian Bale aceitaria ficar coberto de tinta e pontos coloridos na cara se ele não soubesse onde está pisando?
Apreciação saudável
Existem motivos de sobra para ficarmos ansiosos com o que a Marvel vem fazendo. Então, é necessário achar uma forma de realmente apreciarmos seus filmes de forma saudável.
Como eu disse antes, se você assistir a “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” sem expectativas, você verá um baita filme de super-herói. Precisamos agora levar esse exercício para os outros longas enquanto aguardamos a conclusão épica que será essa nova fase com o vilão Kang. E, no fundo, continuar torcendo pra ver Tom Cruise como Homem de Ferro.
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