Não é nada incomum surgir uma nova “salvação do rock” a cada novo movimento do mercado. O Måneskin é um exemplo. Desde que venceu a edição 2021 do tradicional concurso musical Eurovision, o quarteto italiano vem sendo alçado a esse patamar – com a mesma frequência que é apedrejado pelos detratores.
Em entrevista ao NME, o vocalista Damiano David falou sobre como é ser colocado neste posto.
“Ninguém está ‘mantendo o rock vivo. Ele é simplesmente impossível de matar. A música está apenas se desenvolvendo. Tudo está colidindo e se misturando de uma maneira boa.”
A constatação foi motivada pela recente declaração de Mick Jagger, que apontou Machine Gun Kelly e Yungblud como artistas recentes que têm ajudado a levar o gênero adiante.
Completou Damiano:
“Na minha cabeça, o que fazemos é muito diferente do que faz Machine Gun Kelly, que por sua vez é bem distante de Yungblud, que é totalmente à parte do trabalho de Willow Smith. Mas muitos artistas estão trazendo de volta esse tipo de som e energia: guitarras distorcidas e bateria de verdade, tocando no formato de banda com sons analógicos reais. Tudo que remete ao rock ‘n’ roll.”
Sobre o Måneskin
Formado em 2015, em Roma, o Måneskin (termo dinamarquês para “luar”) é formado pelo vocalista Damiano David, o guitarrista Thomas Raggi, a baixista Victoria De Angelis e o baterista Ethan Torchio. O repertório aposta em um hard rock bem direto, com covers de clássicos do rock e do pop, além de músicas autorais.
O grupo vem ao Brasil em setembro para duas apresentações. A primeira acontece dia 8, durante o Rock in Rio, na noite que terá o Guns N’ Roses como atração principal. A outra ocorre em São Paulo, na noite seguinte, no Espaço das Américas.
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