Em 2020 o baterista Matt Sorum lançou sua autobiografia, “Double Talkin’ Jive: True Rock ‘N’ Roll Stories from the Drummer of Guns N’ Roses, The Cult and Velvet Revolver”. O livro trazia sua versão de histórias que o mundo já conhecia através de outras figuras envolvidas.
E foi o fim do Guns N’ Roses o que o músico escolheu como prioridade no sentido de esclarecer as coisas, como revelou em entrevista à revista Spin. A crise que ganhou contornos de novela no meio dos anos 1990 deixou uma série de mágoas pelo caminho.
Porém, Matt defende a ideia de que ninguém realmente teve maior responsabilidade no que aconteceu.
“Não é culpa de ninguém, na verdade. A banda era muito grande na época. Muitas pessoas dando palpite, muitas distrações, muito dinheiro, muitas drogas e álcool. Jovens não tomam decisões claras. Olho para trás e digo: ‘Se fosse eu agora, daria um telefonema e conversaria’, mas não parecia tão fácil naquela época.
Na vida é preciso ser capaz de explicar as coisas, ajudar a mediar um problema em vez de ser egoísta ou arrogante. Poderia ter sido diferente se houvesse mais comunicação. Uma vez que você está fora de uma situação como essa, você percebe. ‘Meu Deus, essa foi uma ótima banda, e eu gostaria que pudéssemos tê-la mantido’.”
Matt Sorum, Guns N’ Roses e mais
Atualmente com 61 anos, Matthew William Sorum começou a carreira tocando com artistas da área de Venice Beach, Califórnia. Seus primeiros trabalhos de repercussão ocorreram na banda de Jeff Paris e no Y Kant Tori Read.
Em 1989, foi chamado pelo The Cult para a turnê do álbum “Sonic Temple”. Retornaria ao grupo na virada do século, gravando “Beyond Good and Evil”.
Integrou o Guns N’ Roses entre 1990 e 1997, gravando os discos “Use Your Illusion I” e “II”, além de “The Spaghetti Incident?”. Continuou envolvido em atividades e projetos de membros do grupo, participando do Slash’s Snakepit, Neurotic Outsiders e Velvet Revolver.
Também integrou até pouco tempo atrás o supergrupo Deadland Ritual, com Franky Perez, Geezer Butler e Steve Stevens. Ainda comanda o supergrupo Kings of Chaos, além de ter participado do Hollywood Vampires.
Vegetariano, é adepto de várias causas animais, usando seu trabalho musical para propagar o discurso.
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