Para a sorte dos Beatles, Peter Jackson trabalhou em material já pronto na edição de “The Beatles: Get Back”.
O diretor reaproveitou as filmagens feitas para o filme “Let it Be”, originalmente registradas pela equipe de Michael Lindsay-Hogg. A linha do tempo corresponde a 21 dias no início de 1969, quando o quarteto preparou o que seria seu último disco – no meio tempo eles ainda compuseram e lançaram “Abbey Road”, este sim o derradeiro álbum de sua história em termos de gravações.
Durante recente sessão de perguntas e respostas feita após a exibição do lendário show do grupo no telhado da Apple – realizada em cinemas IMAX dos Estados Unidos e Inglaterra –, Jackson agradeceu por não ter precisado estar próximo do Fab Four naqueles dias. O registro é do jornal britânico Metro.
“O pobre Michael ficava os pastoreando o tempo todo, sempre calmo. Se estivesse lá, teria perdido as estribeiras várias vezes. Por mais que ame os Beatles, levantaria a voz e colocaria ordem no recinto.”
O melhor momento das filmagens para Peter Jackson
Ainda durante a conversa, Peter Jackson confirmou ter se colocado muito mais na posição do diretor do que na dos músicos. Ele tem até um momento favorito nas filmagens, onde a banda é coadjuvante.
“Minha parte preferida é quando perguntam o que Michael estava achando das filmagens até aquele ponto. Ele responde: ‘bem, se o filme for sobre fumar, enfiar o dedo no nariz e coçar o traseiro, ficará ótimo’.”
Sobre “The Beatles: Get Back”
“The Beatles: Get Back” está disponível na plataforma Disney+. Conhecido por trabalhos como a trilogia “O Senhor dos Anéis”, Peter Jackson analisou 55 horas de filmagens inéditas e 140 horas de captações de áudio na edição.
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