Apesar de ter sido finalizado ainda em 2019, o álbum mais recente do Iron Maiden, “Senjutsu”, anteviu situações que ocorrem na atualidade. Ao menos é o que analisa Bruce Dickinson, em entrevista ao Columbus Alive.
O vocalista foi perguntado se aprendeu algo, seja bom ou ruim, com a pandemia e as restrições dos últimos dois anos. Ele respondeu:
“’Senjutsu’, nosso último disco, meio que já previa que algo aconteceria. Não sabíamos exatamente o que, mas ‘The Writing on the Wall’ e ‘Hell on Earth’ antecipavam que algo se aproximava.
De certa forma, gostava de alguns aspectos do lockdown. Passei muito tempo com a minha namorada, tudo estava fechado e funcionava de forma mais lenta. Foi bom para o meu cérebro se reajustar, já que passo o tempo inteiro correndo durante os shows. É bom desacelerar de vez em quando, embora agora já esteja novamente com um milhão de coisas para fazer.”
“The Writing on the Wall” e “Hell on Earth”
“The Writing on the Wall” é uma expressão idiomática. Sugere um evento iminente que trará problemas ou desastres. Baseia-se no relato de uma experiência do Antigo Testamento do rei Belsazar, príncipe herdeiro da Babilônia.
Embora a música não faça referência direta à história bíblica, usa sua lição para transmitir uma mensagem de desgraça e destruição vindouras. Na letra, Bruce avisa que tempos terríveis estão chegando, mesmo que nem todos possam ver.
Já “Hell on Earth” faz referência a guerras, desastres naturais e o descaso da humanidade para com questões de suma importância.
Há uma menção explícita a crianças sendo treinadas para combates remete a grupos terroristas que armam e treinam jovens, os ensinando noções de combate e de recompensas através da religiosidade.
Iron Maiden e “Senjutsu”
Lançado em setembro de 2021, “Senjutsu” chegou ao topo de 13 paradas internacionais, além de figurar no top 10 de outras 14. Foi o primeiro álbum de estúdio do Iron Maiden em seis anos, sucedendo “The Book of Souls”.
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