Entre 1976 e 1979, o ZZ Top deu um tempo na carreira para que o baterista Frank Beard lidasse com sua dependência química. Sendo assim, o baixista e vocalista Dusty Hill encarou o batente e arrumou um emprego no Aeroporto Internacional de Dallas.
À época, apesar de já ter certo nome entre o público roqueiro americano, a banda não tinha status – e principalmente dinheiro – para simplesmente gozar de férias por três anos. Além disso, como o saudoso Hill revelou ao Ultimate Classic Rock em 2019, uma dose de “vida normal” era bem-vinda à época.
“Um amigo meu trabalhava lá e conseguiu a vaga para mim. Foi uma maneira de colocar os pés no chão novamente, tomar um choque de realidade. Era músico desde os 8 anos de idade e estava na estrada desde os 14. Precisava experimentar um pouco da vida normal. Sabia que seria algo temporário. Até achei que foi demais, no final, esperava voltar antes.”
Dusty Hill não era reconhecido
Ainda sem o visual icônico da década seguinte, Dusty passou razoavelmente incólume pela experiência, exceto por um ou outro fã mais atento.
“Minha barba era pequena. Se tirasse o chapéu e os óculos, usando roupa de trabalho, ficava difícil reconhecer. Nas poucas vezes que aconteceu, negava e dizia: ‘acha que estaria fazendo isso se eu fosse ele?’.”
A volta do ZZ Top
Na sequência, o ZZ Top retomou sua história, com direito à consagração mundial graças ao sucesso dos álbuns “Eliminator” (1983) e “Afterburner” (1985). Com quinze discos de estúdio, a banda vendeu mais de 50 milhões de cópias em todo o planeta.
Dusty Hill faleceu em 28 de julho de 2021, aos 72 anos. O trio segue na estrada com Elwood Francis assumindo a função.
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