Embora seja adorado por boa parte dos fãs e siga como um dos mais vendidos da carreira de Ozzy Osbourne, o álbum “The Ultimate Sin” não goza do mesmo prestígio com seu próprio artista.
A revelação foi feita pelo guitarrista Gus G, que tocou com Ozzy de 2009 a 2017. Em entrevista ao The Metal Voice, transcrita pelo Ultimate Guitar, o músico admitiu ser um grande fã do disco, que marca o fim da passagem de Jake E. Lee pela banda do Madman.
“Eu amo a música ‘Shot in the Dark’ e também há muitas pérolas escondidas nesse álbum, como ‘Lightning Strikes’ e ‘Killer of Giants’. Lembro-me de dizer a Ozzy do quanto gostava do álbum, mas ele me disse o quanto odiava. Foi um período ruim em sua vida e ele não gostava da mixagem.”
Gus G e os outros álbuns de Ozzy Osbourne
Em outro momento da conversa, Gus foi convidado a eleger seu predileto entre os dois primeiros álbuns de Ozzy Osbourne: “Blizzard of Ozz” (1980) e “Diary of a Madman” (1981).
“Não consigo escolher meu favorito. O maior hit, claro, está no primeiro álbum: ‘Crazy Train’. Mas o segundo disco foi o que eu ouvi antes. Do lado emocional, foi meu primeiro de Ozzy. Ambos estão no meu topo.”
O guitarrista aproveitou a ocasião para exaltar os feitos de Randy Rhoads, primeiro a assumir o instrumento na banda de Osbourne. O músico faleceu em um acidente de avião em 1982, aos 25 anos.
“O que fez os álbuns com Randy Rhoads tão especiais foi uma combinação de coisas. A maneira como ele misturou um toque europeu mesclado com o rock americano clássico. Randy Rhoads conseguia tocar metal e colocava tudo em um formato pop-rock para as rádios. Concordo com o que Zakk Wylde disse sobre Rhoads ser o protótipo do guitarrista moderno de metal. Há tantas coisas que tornam Randy especial.”
E quanto a “Bark at the Moon”, álbum lançado em 1983 que marcou a estreia de Jake E. Lee na vaga deixada por Rhoads? Gus G refletiu especificamente sobre a música que dá nome ao disco:
“A faixa-título é uma das minhas favoritas de Ozzy. Quando a tocávamos com Ozzy, era a abertura dos shows. Era fantástico.”