A música do Dirty Honey que não reflete a personalidade da banda, segundo Marc LaBelle

“Fire Away”, primeiro single do grupo americano, flerta com influências mais alternativas

O Dirty Honey é uma das grandes revelações do rock nos últimos anos. Sem apoio de uma gravadora, o quarteto californiano vem obtendo reconhecimento após cada novo lançamento, tendo excursionado com nomes como The Who, Guns N’ Roses e Alter Bridge.

A evolução da banda vem ocorrendo de forma orgânica, com direito a arriscar diferentes experimentos em busca de sua identidade, como contou o vocalista Marc LaBelle ao Music Connection.

“Sempre quis fazer algo na linha blues rock, que é de onde vem todas as minhas bandas favoritas: Allman Brothers Band, Led Zeppelin, AC/DC, Aerosmith, Black Crowes, Rolling Stones… amo rock and roll baseado em blues, então, fui bastante inflexível quanto a fazer isso.

Os outros caras estavam tentando empurrar o rock para a frente da maneira que talvez o Muse fez, introduzindo alguns elementos eletrônicos. Não era realmente meu estilo. Quando a música ‘When I’m Gone’ começou a chamar a atenção do público, concluímos que era o caminho a seguir, algo orgânico e autêntico.”

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Dirty Honey e “Fire Away”

Sendo assim, não é de se estranhar a naturalidade com que o cantor admite que a primeira música lançada pelo grupo não os represente.

“Há pessoas que amam ‘Fire Away’, nosso primeiro single. É uma boa canção, mas não tem aquele componente blues. Há outras com influências diferentes, como Iron Maiden ou Muse. É algo que podemos fazer.”

O Dirty Honey lançou seu primeiro álbum completo, homônimo, em 2021. Apesar de ter apenas oito faixas menos de meia hora de duração. Ainda assim, é o trabalho mais longo da banda até o momento. O play chegou ao 4º lugar da parada de discos independentes da Billboard.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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