Pai de Paul Stanley morre aos 101 anos e irmã dispara contra o músico nas redes

Julia, irmã mais velha do frontman do Kiss, disse não ter sido avisada sobre falecimento de William Eisen

No último domingo (7), William Eisen, pai de Paul Stanley, faleceu aos 101 anos. O músico do Kiss postou mensagens em suas redes sociais exaltando a vida do genitor.

“Meu pai William Eisen deixou esta terra depois de 101 anos e 7 meses. Sua sede de conhecimento nunca diminuiu. Ele podia falar sobre praticamente qualquer assunto. Seu orgulho por minhas realizações foi comovente, assim como ver seu amor por minha família. Ele disse que sempre estaria comigo e ele estará.”

Porém, nem tudo na família ficou bem esclarecido. Julia, irmã do vocalista e guitarrista, foi ao Facebook e deixou sua revolta fluir em quatro postagens diferentes. O SleazeRoxx divulgou capturas de tela do conteúdo.

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Na primeira, ela declarou:

“Então, meu pai, William Eisen, faleceu às 12h19 desta tarde. Ninguém me ligou, meu irmão não me ligou. Eu odeio todos vocês.”

Na segunda, vociferou:

“PAUL STANLEY É UM C****. ELE NÃO ME INFORMOU QUE NOSSO PAI SE FOI ÀS 12:19 DA TARDE. EU O ODEIO. ELE PAGARÁ POR ISSO.”

O tom não é tão diferente na terceira publicação.

“Meu irmão Paul Stanley sempre foi um bastardo oportunista e egoísta. Ele caluniou toda a nossa família em sua épica história de soluços ‘Uma vida sem máscaras’ (autobiografia do músico) e foi recentemente citado como tendo dito que não se importava se meu pai morresse.

Meu pai William Eisen, de quem eu era muito próximo, faleceu ontem às 12h19. Não fui avisada até as 18 horas, quando liguei para o hospital, porque meu irmão não me informou. Ele também tentou envenenar meu pai contra mim, dizendo-lhe que eu planejava roubá-lo em muito dinheiro! Espero que ele vá para o inferno.”

Na quarta e última postagem, ela disse:

“Paul Stanley. Você tentou me enterrar, mas infelizmente para você, eu sou uma vadia resistente. Você não postou nenhuma foto minha e apenas me retratou em sua épica história de soluços ‘Uma vida sem máscaras’ como uma lunática violenta, explosiva, imprevisível, que entrava e saía de instituições psiquiátricas.

Na verdade, eu estive em duas. A primeira por ser uma fugitiva crônica (o psicólogo que estava me tratando neste centro, disse que não havia absolutamente nada de errado comigo, que meus pais eram loucos). Depois, novamente quando tinha 17 anos, onde foi realizado o que considero um crime que foi cometido contra mim, Terapia Eletroconvulsiva.

Após minha liberação, você me provocou implacavelmente, até que eu explodi e persegui você com um martelo. Eu nunca toquei em você, embora eu certamente tenha procedido em minha raiva e frustração, demolindo a porta de seu quarto. Em relação a como você conseguiu sua primeira guitarra, isso é simples; nossa mãe penhorou o anel de noivado. Existem tantas outras imprecisões que precisam ser corrigidas e eu o farei. Em outras palavras, querido, vou jogar a m*rda no ventilador.”

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A relação familiar de Paul Stanley

Em trechos de sua biografia, “Uma vida sem máscaras”, Paul Stanley falou sobre a relação com Julia na infância.

“Eu dividia um quarto pequeno de nosso apartamento com Julia; meus pais dormiam em um sofá-cama na sala de estar. Julia começou a manifestar problemas mentais ainda muito jovem. Minha mãe dizia que ela sempre havia sido diferente, mesmo quando bebê. Ela era agitada e propensa a comportamentos violentos. Minha irmã me deixava assustado. E conforme meus problemas se intensificaram, comecei a ter bastante receio de acabar como ela.”

Em outra parte da obra, o músico detalhou seu ponto de vista sobre a história envolvendo o martelo mencionada anteriormente.

“Certa tarde, meus pais buscaram Julia em um sanatório. Ela havia sido submetida a uma terapia de eletrochoque e trouxeram-na para casa. Eles nos deixaram sozinhos. Simplesmente jogaram ela ali e me deixaram com uma doida violenta que havia sido removida de um sanatório algumas horas antes (e por acaso era minha irmã). Julia se irritou com alguma coisa enquanto eles estavam fora e começou a me perseguir com um martelo.

Fiquei apavorado. Corri para um quarto e tranquei a porta. Sentei ali e fiquei ouvindo a porta enquanto engolia em seco e rezava para meus pais voltarem para casa. Meu Deus, por favor, voltem para casa. Então escutei o estrondo de algo sendo esmagado. Julia havia começado a bater violentamente o martelo contra a porta. Ela continuou.

Paft! Paft! Paft!

A porta de madeira se estilhaçou e o martelo começou a atravessar a porta enquanto ela golpeava com toda a força. Então ela parou de repente. Deixou o martelo enfiado na madeira e tudo ficou em silêncio. Encolhi-me e contei os minutos, e depois as horas. Será que eles vão voltar antes que ela comece outra vez?

Eles chegaram. Minha irmã estava claramente agitada. ‘O que aconteceu aqui?’, perguntaram. Contei para eles que Julia tinha vindo atrás de mim com um martelo. Mas então eles me reprimiram, como se fosse minha culpa. Gritaram comigo. E então me bateram. Eu estava com tanto medo, e agora minha cabeça estava muito confusa. Vocês me deixaram com ela! Foram vocês que decidiram, não eu! Ela tentou me MATAR!”

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Posteriormente, os dois cortaram laços, de acordo com o músico. Atualmente, Julia tem 71 anos, sendo dois anos mais jovem que Paul.

Em sua biografia, Stanley revela vários problemas que teve com o pai, frutos de um conflito de gerações agravado pela descrença de William no potencial do filho, que o acusa de invejoso na obra. Porém, após colocar tudo para fora, a relação dos dois melhorou, como o Starchild revela em seu segundo livro, “Quando as cortinas se fecham”.

“Agora aprecio meu passado pelo mesmo motivo que me permitiu finalmente escrever minha história em Uma Vida sem Máscaras; o mesmo que fez meus relacionamentos, com pessoas como meu pai, evoluírem desde que o livro foi lançado. Nós nos escondemos quando não chegamos a um acordo com nosso passado.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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