Desde 2012 o vocalista e multi-instrumentista Ian Anderson vinha lançando material usando apenas o seu nome. Porém, “The Zealot Gene”, álbum que lançará em 28 de janeiro do ano que vem, carregará a alcunha Jethro Tull.
Único remanescente da era clássica da banda, o músico explicou a opção em entrevista ao canal da banda no YouTube, transcrita pelo Ultimate Classic Rock.
“Decidi que este seria um álbum do Jethro Tull principalmente porque foi um trabalho no formato de banda. A intenção nas gravações foi estar no lado progressivo do rock, tocando ao vivo no estúdio.”
O frontman também destacou a longevidade do grupo que o acompanha como fator na hora de tomar a decisão.
“Três membros tocam comigo há 15 anos e o outro há 11. É uma formação mais duradoura que qualquer versão do Jethro Tull. Portanto, parecia apropriado honrar o relacionamento de longa data com este grupo de músicos. Certamente não era algo que eu teria pensado caso fosse um álbum solo. Mas ele incorporou muito mais a ética de atuação de uma banda”.
Jethro Tull e The Zealot Game
“The Zealot Gene” será o 22º disco de estúdio do Jethro Tull e o primeiro desde 2003. O trabalho começou a tomar forma já em 2017, conforme revelado em material de divulgação. A ideia era lançá-lo ainda em 2020, mas a pandemia não só atrapalhou esse plano, como também tirou a banda da estrada.
O tracklist da edição convencional contará com 12 faixas. Uma delas é “Shoshana Sleeping”, liberada como single, que pode ser ouvida a seguir.
