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Aos 72 anos, Robert Plant diz que não pega leve com a própria voz

Robert Plant é um dos vocalistas mais cultuados do rock em geral. Mesmo em idade avançada, tendo 72 anos atualmente, o cantor ex-Led Zeppelin destacou que, até hoje, não pega leve com suas próprias cordas vocais.

Robert Plant é um dos vocalistas mais cultuados do rock em geral. Ainda que não tenha a mesma potência vocal dos tempos jovens com o Led Zeppelin, o cantor nascido em 1948 – hoje, com 72 anos – segue lançando álbuns e fazendo shows pelo mundo afora.

O ritmo intenso de atividades traz reflexos negativos à voz de Plant? Em entrevista à revista ‘Veja‘, o cantor mostrou não se importar com isso, já que, na visão dele, não “pega leve” na voz.

“Eu não acho que pego leve com a minha voz. Depende do projeto que estou cantando. Posso estar trabalhando de um jeito que eu julgue melhor cantar mais gentilmente, porque aquela música pede para eu fazer assim.”

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Em seguida, Robert Plant explicou que precisa “responder à natureza e ao clima” de uma música ao interpretá-la. Por isso, não canta sempre do mesmo jeito.

“Cada música tem exigências específicas. Quando uma canção nasce, ela diz: ‘faça isso, faça aquilo’. Ela pode fazer as pessoas chorarem, pode fazer você chorar. Não preciso ser muscular com a minha voz o tempo todo, apenas no momento correto.”

O artista não sabe se esse é o segredo para manter sua voz em uma forma saudável, já que, na visão dele, tem tido “bastante sorte”.

“O segredo, eu acho, é a vontade de cantar como se não fosse um trabalho. Eu quero fazer aquilo que faço. Em meus shows, eu sei o que fazer. E procuro mudar sempre, com diferentes combinações de músicos, projetos e até países.”

Robert Plant e a ‘fonte da juventude’

Em outro momento, o entrevistador perguntou sobre a “fonte da juventude” que Robert Plant e artistas como Paul McCartney e Rolling Stones, entre outros, teriam “bebido”. Plant reagiu com bom-humor.

“Só posso acreditar que eu ganhei um bilhete premiado muito tempo atrás. Não me lembro onde eu o consegui. Alguém na penumbra em alguma esquina me deu esse bilhete que não tem prazo para expirar.”

Em seguida, comentou que seu grande aprendizado ao longo dos anos é que precisa gostar do que está fazendo. Caso contrário, deve interromper imediatamente.

“Penso que a lição esteja no seguinte: se eu de repente não gostar mais do que faço, não faço mais. Não estou preocupado se as pessoas aprovam ou não meu trabalho. O importante é me manter inspirado, para que a música viva.”

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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