O guitarrista George Lynch sempre foi bastante espontâneo em suas declarações sobre o trabalho com o Dokken – especialmente com seu vocalista, Don Dokken. O músico passou pela banda entre os anos de 1980 a 1989, participando da reunião em 1993, mas saindo em 1997. Uma reunião esporádica para alguns shows e gravação de uma música inédita aconteceu em 2018.
Desta vez, em entrevista ao podcast Cobras & Fire com transcrição do Ultimate Guitar, Lynch surpreendeu ao dizer que nunca teve problemas pessoais com Don Dokken. Segundo ele, as questões de conflito sempre foram relacionadas ao pai de todos os problemas entre humanos adultos: dinheiro.
“Sendo sincero, nossos problemas sempre foram relacionados aos negócios. Já aparecemos juntos por aí em várias ocasiões”, afirmou o guitarrista, inicialmente.
– Os integrantes do Dokken que cantavam tão bem quanto Don Dokken
Ele completou: “Em termos pessoais, estamos bem. Nós curtimos a companhia um do outro, podemos sair juntos, estamos bem no palco, está tudo legal. É só a questão dos negócios que precisa ser correta e justa”.
A declaração chama atenção, especialmente, porque em 2016, ano em que a reunião de George Lynch e o baixista Jeff Pilson com o Dokken foi divulgada, o guitarrista revelou que não tinha nenhuma relação com Don naquele momento. Ele destacou que sequer havia comunicação – conforme sua fala dá a entender, o convite para o retorno foi feito por meio de intermediários.
“Diria que não temos uma relação neste momento. Só nos vemos na estrada e talvez quando o Lynch Mob toca no mesmo local que o Dokken. Para este retorno, houve uma reunião de uma hora e alguns e-mails. Tirando isso, não tem rolado nenhum tipo de comunicação. Então, não há relacionamento”, afirmou Lynch, na ocasião.
Ainda durante a recente entrevista, o guitarrista falou sobre a recente aposentadoria de Mick Brown. O baterista do Dokken e do The End Machine se afastou de suas atividades em decorrência de problemas físicos, causados pelas décadas no instrumento.
“Acho que ele tirou um tempo fora com intenção de voltar. Ele precisava tratar da mente e do corpo. Bateria é algo difícil e ele faz isso há décadas. Muitos bateristas são como máquinas: fazem exercícios, praticam esportes, têm dietas, não bebem e tudo o mais. Mick não é assim, então, exigiu bastante dele, que sentia dores em todo lugar. Ele precisava fazer algo drástico, mas ouvi que ele está bem agora, com mais energia”, contou George Lynch.