Yngwie Malmsteen rebate críticas de que toca sempre a mesma coisa

Em entrevista à Eon Music, o guitarrista Yngwie Malmsteen demonstrou incômodo com a opinião de certas pessoas a respeito de seu trabalho. Muitos afirmam que o músico sueco não apresenta grande variedade em suas composições e repete sua proposta artista inicial à exaustão.

Malmsteen entende que afirmações desse tipo são “idiotas”. “Alguns críticos dizem que toco o mesmo estilo, que não mudo nada, só faço a mesma coisa. Dou risada disso. Primeiro, porque o que eu faço nos últimos 30 e poucos anos é mais variado e amplo do que quase todo mundo no rock”, disse.

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Em seguida, o músico deu exemplos de “pouca variedade” no rock. “Não me entenda mal, pois eu amo essas bandas que vou citar. Amo AC/DC, amo ZZ Top, amo várias dessas bandas, mas elas soam como se fizessem a mesma coisa por 40 anos. Para mim, dizer que tudo soa igual é um comentário comentário, porque se alguém tem um estilo próprio, isso é algo muito bom”, disse.

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O guitarrista destacou que não é um artista como Madonna, que “precisa fazer um álbum da moda toda vez porque não é algo de estilo, mas, sim, uma tendência”. “Tenho muito orgulho de ter um estilo que criei. Fico muito feliz por fazer álbuns nesse sentido. O que você chama de neoclássico, imagino, é a minha parada. É o que eu faço. Não posso fingir”, afirmou.

Ele complementa: “Sempre que faço algo diferente, como um álbum acústico há uns 10 anos e outros projetos como o sinfônico, ninguém percebe. Esse novo álbum (‘Blue Lightning‘, influenciado pelo blues) é mais uma coisa que quis fazer, mas eu não faria se não quisesse. Acho legal fazer algo assim e, claro, meu estilo original não mudará”.

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Por fim, Malmsteen destacou seus méritos no meio musical. “As pessoas têm a cabeça muito fechada e é assim, aprendi a conviver com isso. Você precisa entender que antes disso, 37 anos atrás, eu vim para os Estados Unidos e lutava de todas as maneiras, porque tentava não soar comercial. A música que fiz foi extremamente pesada, rápida e complicada. Se você ouvir as minhas demos de 1979 ou 1980, é tudo extremo pra c*r*lho. E aí, diziam que eu nunca iria conseguir. Riam de mim. Ouvi isso a vida toda. Porém, há algo em mim dizendo que era isso que eu deveria fazer”, afirmou.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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