O site Ultimate Classic Rock divulgou um trecho do livro “Backstage Pass”, de Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss. No fragmento revelado, Stanley destaca sua felicidade em ter resgatado uma relação de amizade com Ace Frehley, guitarrista original da banda, mas fez críticas a Peter Criss, baterista que também esteve na primeira formação.
Inicialmente, Paul Stanley disse que é “legal” ter Ace Frehley “de volta em uma parte maior” de sua vida. O motivo, segundo ele, é a “magia compartilhada” da história deles.
Já sobre Peter Criss, o Starchild fez comentários mais duros. “Com Peter, infelizmente, é uma história diferente. Não acho que Peter tenha vida. Ele parece consumido por algum tipo de realidade que sua esposa lhe conta. Ele sempre foi negativo e manteve uma mentalidade de ‘nós contra eles’. Não quero isso em minha vida”, disse.
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Stanley destacou que o problema não é “ter diferenças”, porque ele está ciente de que também as tem com Frehley. “É o sentimento geral de raiva e ressentimento de Peter, que se coloca como vítima. Ele precisa reconhecer sua participação e, depois, mudar as coisas. Acho que a vida de Peter, provavelmente, é unidimensional, desinteressante e não-estimulante – o que é resultado de enxergar o mundo negativamente e ter todos, desde integrantes da banda até funcionários de um hotel, como ‘desrespeitosos’. Não é um mundo em que alguém deveria viver. E eu não quero fazer parte disso”, afirmou.
“Backstage Pass” foi lançado nesta terça-feira (30) nos Estados Unidos. O livro funciona como uma espécie de continuação para “Uma vida sem máscaras”, autobiografia de Paul Stanley. Na nova obra, o músico fala um pouco mais de suas experiências e menos de sua história.