Uma das bandas mais meteóricas – e brigonas – da história do rock, o Creedence Clearwater Revival, enfim, está em paz. Os músicos sobreviventes resolveram suas diferenças e “não se atacam mais”, conforme revelado pelo baixista Stu Cook em entrevista à Billboard.
O Creedence lançou sete álbuns em apenas cinco anos de existência (1967 a 1972), mas começou a desmoronar ainda em 1971, quando o já falecido guitarrista Tom Fogerty, irmão do frontman John Fogerty, deixou a banda. O fim foi anunciado pouco tempo depois, mas John permaneceu brigado com os demais músicos, a ponto de ter se recusado a tocar com Cook e o baterista Doug Clifford quando o grupo foi introduzido ao Rock and Roll Hall of Fame, em 1993.
Agora, a situação entre os três está um pouco mais amena. “Não estamos mais nos atacando. Estamos focados em coisas boas sobre o Creedence – é o que acho que devemos fazer”, afirmou Stu Cook, à Billboard.
Como sinal de trégua, o trio está trabalhando junto para comercializar o material antigo do Creedence Clearwater Revival. Um dos projetos que finalmente deve chegar a público é a gravação do show do grupo no lendário festival de Woodstock, no ano de 1969.
Além da nova parceria – comercial, já que não há planos para que eles voltem a tocar juntos -, ficou estabelecido que Cook e Clifford encerrem o Creedence Clearwater Revisited, banda montada para tocar os clássicos do Revival, após as últimas datas serem cumpridas. No passado, John Fogerty chegou a processar a dupla pelo uso do nome, mas eles acabaram conquistando o direito da nova marca na justiça.