Em recente entrevista ao site Real Clear Life, o biógrafo Mark Blake falou sobre o trabalho do empresário Peter Grant, falecido em 1995, com o Led Zeppelin. Blake lançou um livro sobre o manager, intitulado “Bring It On Home: Peter Grant, Led Zeppelin, and Beyond – The Story of Rock’s Greatest Manager”, que está disponível apenas no mercado internacional.
Perguntado sobre qual foi a principal conquista de Peter Grant enquanto gestor do Led Zeppelin, Mark Blake apontou dois pontos importantes: “Fazer com que eles ganhassem todo aquele dinheiro – e fazer com que eles fossem pagos. E ajudá-los a manter uma mística. Ele era muito bom em mantê-los longe da mídia”, disse.
– Led Zeppelin quase fez turnê pelo Brasil em 1975
Em seguida, algumas estratégias foram explicitadas por Mark Blake. “A ideia de não aparecer na TV e não lançar singles era inédita até então. Foi algo muito ousado. Ao fazer isso, ele manteve uma aura em torno da banda e foi por isso que eles venderam tantos ingressos e álbuns. Não havia outra maneira de vê-los ou ouvi-los”, afirmou.
Para Blake, Peter Grant “mudou a maneira de se conduzir o negócio da música”. “O legado de suas conquistas segue nos dias de hoje”, pontuou.
Poucas músicas do Led Zeppelin foram lançadas como single no Reino Unido – entre elas, “Immigrant Song”. Canções como “Good Times Bad Times”, “Whole Lotta Love” e “Black Dog” não chegaram como compactos únicos à terra natal da banda, embora tenham sido divulgadas no formato nos demais países – especialmente os Estados Unidos.