Mark David Chapman, assassino de John Lennon, confessou em uma audiência que sente “cada vez mais vergonha” de ter tirado a vida do eterno Beatle. Lennon foi baleado por Chapman, com disparos de uma arma de calibre 38, no dia 8 de dezembro de 1980, em Nova York, Estados Unidos. Momentos antes, o músico havia autografado uma cópia do disco “Double Fantasy” para o homem responsável por matá-lo em seguida.
“Eu estava indo longe demais. Eu lembro de ter o pensamento de: ‘ei, você tem o álbum agora, olhe isso, ele assinou, apenas vá para casa’. Mas não havia uma maneira de que eu fosse para casa”, disse Chapman, que cumpre prisão perpétua desde o ocorrido.
– Mark Chapman contou à esposa que mataria John Lennon dois meses antes
“Daqui uma centena de anos eles irão se lembrar dele, e se lembrarão dele como alguém que foi assassinado. E isso será ruim”, completou o assassino de John Lennon, que já teve sua liberdade condicional negada por 10 vezes.
Embora o sentimento atual seja de vergonha, Mark David Chapman afirmou que, no passado, reagia de forma diferente ao ocorrido. “Há 30 anos, eu não poderia dizer que sentia vergonha. E eu sei o que é vergonha agora. É quando você cobre o rosto. Você não quer pedir por nada”, afirmou.