Em recente coletiva de imprensa realizada na Malásia e filmada pelo canal Harian Metro no YouTube (transcrição via Blabbermouth), o guitarrista Yngwie Malmsteen falou sobre o motivo pelo qual decidiu assumir os vocais em sua carreira solo.
O músico cantou nos seus dois álbuns mais recentes, “Spellbound” (2012) e “World On Fire” (2016) – no primeiro, também tocou todos os instrumentos, enquanto que, no segundo, deixou a bateria para Mark Ellis enquanto cuidou do restante. Nas turnês, ele divide o microfone principal com o tecladista Nick Marino.
“Quando jovem na Suécia, eu tinha uma banda chamada Rising Force e eu era o vocalista. Então, fui para a América e toquei com o Steeler e o Alcatrazz, que tinham seus próprios vocalistas. Sempre achei que cantores têm a síndrome de Elvis Presley – eles pensam que são Elvis Presley, mas não são”, disse inicialmente.
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Malmsteen deixou claro a hierarquia que existe em sua banda. “Eu componho a música, as letras, as melodias vocais, tudo. Não é porque eu deixo alguém cantar que essa pessoa será mais importantes que o baixista, o tecladista ou o baterista, pois eu componho todas as partes – de bateria, baixo, teclado, guitarra e vocal -, como um compositor clássico”, afirmou.
Por fim, Yngwie revelou que teve problemas com os vocalistas que contratou para sua banda. “Eu meio que fiquei cansado de lidar com as besteiras deles. Então, decidi eu mesmo cantar”, disse.
Em sua banda solo, Yngwie Malmsteen já contou com vocalistas do porte de Jeff Scott Soto, Mark Boals, Joe Lynn Turner, Göran Edman, Michael Vescera, Mats Levén, Doogie White e Tim “Ripper” Owens. Sempre houve alta rotatividade na função – White foi o que ficou mais tempo, durante sete anos (entre 2001 e 2008).