O vocalista Bruce Dickinson, do Iron Maiden, falou sobre a proposta de seu livro autobiográfico, “Bruce Dickinson: Uma Autobiografia” (“What Does This Button Do?”, no título original), em recente entrevista à Beat. Segundo o cantor, sua obra não é como outras baseadas em histórias de “sexo, drogas e rock and roll”.
“Há tantos livros assim e eles são meio chatos. Eles não têm uma vida útil grande e acho que há coisa melhor em minha vida. Ao longo dos anos, fui piloto profissional de linhas aéreas, fui a zonas de guerra e fiz shows no meio da guerra da Bósnia. Acho que há histórias mais interessantes do que: ‘capítulo 1: fiquei bêbado e não me lembro onde foi; capítulo 2: saí e fiz isso de novo; capítulo 3: acordei e não sabia quem era ela'”, afirmou.
Além de apresentar mais conteúdo, Dickinson destacou que queria trabalhar suas histórias em tom de “diversão irônica”. “O mundo do rock é engraçado. Falo sobre cantar, sobre voz e como isso funciona para mim, mas também há muitas histórias engraçadas sobre como não nos levamos muito a sério, mas levamos a música a sério. Há mais sexo, drogas e rock and roll acontecendo em uma equipe média de rugby durante uma noite de sábado do que em uma turnê inteira do Iron Maiden”, disse.
O cantor reforçou que há formas diferentes de se divertir sem ter que cair nos clichês do rock and roll. “Realmente gostamos do que fazemos, que é tocar música, sair por aí. Gosto de espremer a vida para obter tudo o que valha a pena”, afirmou.
* Foto via Ultimate Guitar