O vocalista Eddie Vedder revelou, durante um show realizado em Seattle (Estados Unidos), a história por trás da música “Even Flow”. A canção foi um dos primeiros hits do Pearl Jam e faz parte do álbum “Ten”, lançado em agosto de 1991.
De acordo com um fã que esteve presente no show, Eddie Vedder contou que “Even Flow” fala “sobre os ensaios em um armazém nos primeiros dias, quando conheceu um veterano de guerra desabrigado também chamado Eddie. Vedder comprou ao veterano o mesmo sanduíche que havia comprado para ele próprio”, contou, conforme transcrição do Alternative Nation.
Um dia, conforme relatado por Vedder, o Pearl Jam voltou de uma turnê pela Europa, mas o veterano de guerra não estava mais pelas redondezas.
“Ele descobriu que o veterano estava morando embaixo de um viaduto, o que foi um ‘alívio’. ‘Eu achei que havia o perdido’. Não muito tempo depois, o homem morreu. Ele nunca soube que se tornou parte da música ‘Even Flow’. Ed (Vedder) ainda falou um pouco sobre o sem-teto e sobre como ele não tinha ou não queria ajuda”, completou o fã em seu relato.
Ouça “Even Flow” abaixo e confira, também, a letra traduzida (via Letras.com.br):
Pearl Jam – ‘Even Flow’ (letra)
“Congelando, descansando sua cabeça em um travesseiro feito de concreto, outra vez
Sentindo, talvez ele verá dias um pouco melhores
Esmolas, rostos que ele vê repetidamente, não são familiares
Sorriso escuro, ele não consegue evitar, quando está feliz parece louco
Fluxo constante
Os pensamentos chegam como borboletas
Ele não sabe
Então ele os afugenta
Algum dia, ainda ele começará sua vida novamente
Vida novamente
Ajoelhando-se, olhando o papel que não sabe ler
Rezando, para algo que nunca mostrou nada para ele
Sentindo, entende o clima dos invernos e sua maneira, sim
Tetos, poucos e longes, entre todos Os saguões legais da vergonha
Fluxo constante
Os pensamentos chegam como borboletas
Oh, ele não sabe,
Então, ele os afugenta
Algum dia ainda, ele começará sua vida novamente
Mãos sussurantes, conduzem-no novamente,
Conduzem-no suavemente
Sim, oh sim, sim…”