A cinebiografia do Queen, “Bohemian Rhapsody”, tem sido alvo de críticas por parte dos fãs e do produtor Bryan Fuller (“Star Trek: Discovery”, “Hannibal”) nas redes sociais desde a divulgação do primeiro trailer, na última terça-feira (15). A produção divide opiniões por, até o momento, ignorar a orientação sexual de Freddie Mercury.
Pelo Twitter, Bryan Fuller destacou que o trailer mostra Freddie Mercury flertando com mulheres e que a descrição do vídeo, divulgada pela 20th Century Fox em seu canal no YouTube, apenas cita que ele enfrentou uma “doença com risco de vida”. “Querida 20th Century Fox… sim, foi uma doença com risco de vida, mas, mais especificamente, era Aids. Por ter feito sexo gay com homens. Faça melhor”, escreveu Fuller, usando a hashtag #hetwashing – indicando algo próximo a “filtragem heterossexual”.
DEAR 20TH CENTURY FOX… Yes, it was a life-threatening illness, but more specifically it was AIDS. From having gay sex with men. Do better. #HETWASHING #BohemianRapsody pic.twitter.com/sz8QJU7cCA— Bryan Fuller (@BryanFuller) 15 de maio de 2018
A mensagem de Bryan Fuller foi compartilhada (retuitada) por mais de 600 usuários, além de ter conquistado quase 2 mil curtidas. Muitos internautas concordaram com o ponto de vista de Fuller – houve, também, quem discordasse da afirmação do produtor.
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Já faz algum tempo que o guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor estão com o conceito de “Bohemian Rhapsody” finalizado – eles serão, inclusive, os produtores executivos do longa. Em entrevistas, eles afirmam que a ideia é fazer um filme mais “familiar”, que pode, de certa forma, ocultar detalhes sobre a vida pessoal de Freddie Mercury.
O cantor era bissexual, mas May e Taylor já revelaram, anteriormente, que a orientação sexual do vocalista não era conhecida por eles nos tempos de Queen. A ausência de menções à sexualidade de Mercury teriam feito, inclusive, com que o ator Sacha Baron Cohen – inicialmente cotado para interpretá-lo no filme – desistisse do papel.
“Bohemian Rhapsody” vai retratar a trajetória do Queen sob a ótica do vocalista Freddie Mercury, falecido em 1991. A cinebiografia conta com as atuações de Rami Malek (Freddie Mercury), Gwilym Lee (Brian May), Joseph Mazzello (John Deacon) e Ben Hardy (Roger Taylor).
A estreia está marcada para o próximo dia 2 de novembro. Assista ao trailer a seguir.
Se atualmente um corpo viril (pelos e/ou barba, voz grossa ou nem tanto) gera especulação sobre rejeitar o gênero biológico, naquela época do “pico” do HIV, beirava surreal os cisgeneros virem se sentirem atraídos! Tinham que ser bem amigos para conversarem com “naturalidade”! Por ser trabalho em gráfica com mais homens e, trabalhando com calção e camiseta, a paquera era discreta mas ocorria. Numa ocasião, no banheiro, eu e um colega (ele operador de máquina com corpo naturalmente definido), todo pelado e eu contemplando me perguntou se eu havia gostado, logo respondi: muito! Na cunilingua me disse bem apertado e carinhoso me disse que faria em mim o “entre nádegas”! Dia seguinte um Amigo colega, mesmo mulherengo, me disse que nosso colega comentou ter gostado da experiência e quando eu disse que não havia sido penetrado ai ele disse mero detalhe e que nosso colega me procuraria e realmente tivemos outras transas! Anos 80, um Bissexual ter ereção por homem cisgenero era Inimaginável. Ainda mais o estereótipo de Marido ser provedor, pai e marido, “sempre hetero”! Tanto que em traições conjugais as palavras eram ditas no feminino: companheira, a amante, no âmbito do Juridico: “concumbina”!!!