Em entrevista ao jornalista britânico Alan Ovington (transcrita pelo Blabbermouth), o vocalista Rob Halford e o guitarrista Richie Faulkner, ambos do Judas Priest, foram questionados se, no momento, estão acompanhando trabalhos de artistas mais atuais. Halford citou a banda Power Trip, enquanto Faulkner citou o Mastodon – mais especificamente, o disco mais recente do grupo, “Emperor Of Sand” (2017).
Rob Halford destacou, inicialmente, a importância de se deixar ser influenciado por outros estilos, embora tenha priorizado seus comentários dentro do heavy metal. “Se você é um músico de verdade – quero dizer que se você é capaz de ter uma mente muito aberta para ouvir outras músicas e ter em mente que você ganhou influência de outros músicos enquanto buscava seu caminho -, isso terá importância enquanto pessoa criativa”, disse.
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“Pessoalmente, para mim, pode ser de qualquer lugar, porque a forma que a internet te permite encontrar todos os tipos de heavy metal, posso ir no YouTube e pegar uma banda que estou interessado. Uma banda como o Power Trip, agora, veja um vídeo do Power Trip, e o YouTube vai te levar automaticamente para outra experiência”, completou o Metal God.
Na sequência, Richue Faulkner falou que o único disco em seu celular é “Firepower”, o trabalho mais recente do Judas Priest. “Quanto mais você ouve, mais você terá do que usar musicalmente quando estiver produzindo suas ideias, conscientemente ou não. Você ouve algumas coisas e elas te empolgam musicalmente, e você quer capturar aquilo e recriar a mesma emoção de uma forma diferente. Tenho apenas uma coisa no meu disco, que é o novo disco do Priest”, disse.
Faulkner também pontuou que voltou a colecionar vinis e elogiou “Emperor Of Sand”, do Mastodon, que ganhou uma edição em LP. “Voltei à experiência do vinil e à caça por vinis. Você nunca sabe o que vai achar. Você encontra uma boa obra de arte, lê as letras, coloca a agulha, tem a experiência toda. Pode ser qualquer coisa, desde o último disco do Mastodon, ‘Emperor Of Sand’, que acho fenomenal. Eles realmente incorporaram a coisa toda – a arte, a embalagem, a experiência do vinil. Pode ir até Elvis, ou os Stones, ou Hendrix. Há uma vasta gama que ouço e de onde me inspiro”, afirmou.