O Kiss vai acabar? Paul Stanley conta por que registrou a marca ‘The end of the road’

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O vocalista e guitarrista Paul Stanley explicou, em entrevista ao jornalista Michael Cavacini, o pedido de registro feito para a marca “The end of the road” (“O fim da estrada”, em tradução livre para o português). A solicitação foi feita pela Kiss Catalog Ltd., dona dos direitos de propriedade intelectual relacionados à banda, para a United States Patent and Trademark Office (USPTO), entidade que gerencia patentes nos Estados Unidos.

Graças ao nome sugestivo, muitos fãs especularam que o Kiss estaria planejando encerrar suas atividades. No entanto, Paul Stanley explicou que foi apenas uma medida preventiva. “Não é nosso primeiro registro de marca. Achei o nome incrível e fiquei surpreso que ninguém o tenha usado antes. Queria garantir que quando o usarmos – e haverá um momento no qual o usaremos, imagino -, quero garantir que seja nosso”, afirmou.

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O Starchild destacou que já teve problemas com registro de marca no passado. “Quando queríamos fazer a turnê ‘The Hottest Show On Earth’ (‘O show mais quente do mundo’, em tradução livre), a Ringling Bros. (companhia de circo) chegou a nós e disse: ‘você não pode fazer isso’. Foi um estalo para mim. Sempre usamos slogans ou frases que estão ligadas a nós e essa era uma delas”, disse.

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Por fim, Stanley destacou que haverá, sim, um fim para o Kiss da forma que o conhecemos, mas não será por agora. “Tudo chega ao fim, de uma forma ou de outra. Quando chegar a minha hora, quero sair de cena com estilo e por cima. Então, quando cheguei com essa ideia, me certifiquei de que daria tudo certo”, afirmou.

O Kiss já anunciou que encerraria suas atividades em 2001, quando ainda contava com o guitarrista Ace Frehley e o baterista Peter Criss, reunidos na formação original. Entretanto, o grupo mudou de ideia e seguiu com Tommy Thayer e Eric Singer nas vagas de Frehley e Criss, respectivamente.

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Embora Paul Stanley reconheça que o Kiss possa chegar ao fim, o músico tem dito, em entrevistas, que a banda deve continuar sem ele e o vocalista e baixista Gene Simmons, membros fundadores. “Eric (Singer, baterista) está na banda há 20 e tantos anos, saindo e voltando. E Tommy (Thayer, guitarrista) está há 15. As pessoas que pensaram inicialmente ‘bem, serão os quatro caras originais’ estão 50% erradas. O Kiss é um conceito, um ideal, uma forma de fazer performance e oferecer à audiência, e isso vai além de mim. Sou um grande fã de mim – acho que sou realmente bom no que faço -, mas não quer dizer que exista alguém que possa trazer algo à banda. Não um clone, alguém que me copie, mas eu fui influenciado por muita gente, então, há pessoas que foram influenciadas por mim”, disse, à rádio 95.5 KLOS.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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