O baterista Brian Downey afirmou, em entrevista ao Metal Express Radio, que o Thin Lizzy seria mais popular, especialmente na América do Norte, se o guitarrista Gary Moore tivesse ficado na banda. O lendário músico irlandês esteve no grupo de forma apenas provisória, nos anos de 1974, 1977 e de 1978 a 1979 – por vezes, em substituição a algum integrante, como Eric Bell (na primeira ocasião) ou Brian Robertson (nas outras situações).
“Eu acho que, se Gary tivesse ficado na banda, seríamos mais populares, particularmente na América. Ele deu a impressão de que estava feliz com a banda e com a música, (mas) ele estava tendo dificuldades com Phil (Lynott, frontman). Havia tensões ali, mas eles eram velhos amigos dos tempos de Skid Row (banda irlandesa onde ambos tocaram nos anos 1960)”, afirmou o baterista.
– Leia mais sobre o ótimo ‘Black Rose: A Rock Legend’, do Thin Lizzy
Segundo Brian Downey, a liderança do Thin Lizzy justificava o principal conflito entre Gary Moore e Phil Lynott. “Acho que Gary era um daqueles caras que não aceitavam Phil como líder da banda e eles entraram em confronto por isso. Penso que foi por isso que Gary saiu durante nossa turnê americana”, disse, referindo à saída de Moore durante sua saída no meio da turnê que promovia “Black Rose: A Rock Legend”, em julho de 1979.
Gary Moore acabou sendo substituído temporariamente por Midge Ure durante a turnê, mas o músico não permaneceu de forma definitiva. “Precisávamos de alguém em poucos dias. Tivemos que cancelar quatro ou cinco shows, então, precisávamos de alguém rapidamente. Midge era nosso amigo e sabia as músicas, então foi mais fácil. Mas ele acabou saindo para o Ultravox. Não sei se ele foi convidado para ficar, mas ele foi ótimo em seu período conosco”, contou Downey.