O vocalista Bruce Dickinson relembrou, em entrevista à Billboard, sobre os seus primeiros momentos como frontman do Iron Maiden. O cantor entrou na banda em 1981, no lugar de Paul Di’Anno.
Durante o bate-papo, Dickinson foi questionado sobre como lidou com o salto de popularidade de seu trabalho ao entrar no Iron Maiden, que já era grande no Reino Unido. “Toda banda sempre ofereceu grande aprendizado para mim. Ir das bandas de faculdade ao Samson foi uma coisa. Pular do Samson para o Iron Maiden foi outra coisa. É como estar num time pequeno de liga e, do dia para a noite, estar no Mets”, comentou Bruce, em menção ao time de beisebol de Nova York.
A sensação interna no Iron Maiden, segundo Bruce, já era de união naqueles tempos. “Por termos passado muito tempo ensaiando, também criamos essa confiança, que cresceu mesmo na sala de ensaio”, afirmou.
Apesar disso, segundo Dickinson, houve certo nervosismo ao assumir o posto. “Eu estava ciente de que, no começo, lidaria com um público que conhecia o vocalista anterior e que estávamos tocando um material que eles não conheciam. Tocávamos músicas que nem haviam sido lançadas quando fizemos nossos cinco ou seis primeiros shows, quando entrei na banda. E isso gerou nervosismo”, disse.
Por sorte – ou melhor, competência -, tudo deu certo. “A abordagem vocal era tão diferente que as pessoas se recuaram e pensaram: ‘wow, isso é legal, totalmente diferente’. A plateia estava tão surpresa quanto eu”, revelou o cantor.
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