Em entrevista ao G1, o vocalista Joe Elliott relembrou a dificuldade no processo de gravação de “Hysteria”, álbum mais vendido da carreira do Def Leppard. O trabalho começou a ser feito em fevereiro de 1984 e só foi concluído em janeiro de 1987, sendo lançado em agosto do ano em questão.
“Não foi um disco fácil de se fazer, sabe? Obviamente, o nosso maior obstáculo foi o fato de Rick Allen ter perdido o braço dele quando ainda estávamos começando a gravar. Ele ficou fora por um tempo, mas voltou em 1985, e começamos a fazer o disco como se pode ouvir hoje”, contou Joe Elliott.
Os músicos sentiram a ausência de alguma liderança para guiar o processo de produção. “Precisávamos de orientação. Estávamos meio que sem liderança, sabe? Não tínhamos um mentor, produtor, amigo nas sessões (de gravação). Realmente não conhecíamos muito bem as coisas no estúdio. Sabemos disso hoje, mas ainda estávamos aprendendo em 1984, 1985”, disse o cantor.
A situação melhorou quando o produtor Robert John “Mutt” Lange, que havia trabalhado no antecessor “Pyromania” (1983), topou retomar a sua função após uma experiência malfadada com Jim Steinman. “Uma vez que Mutt apareceu, ele nos deu a direção de que precisávamos e a confiança de que precisávamos para fazer esse disco do jeito que ele se tornou”, afirmou.
Depois de lançado, “Hysteria” tornou-se o maior sucesso da carreira do Def Leppard. Estima-se que 25 milhões de cópias do álbum tenham sido vendidas desde então. “É um disco muito popular, o que mais vendeu de todos os que fizemos. Jamais fizemos um disco que vendeu tantas cópias. Está tão impregnado no DNA das pessoas, nada mais poderia realmente chegar à altura dele, sabe? Passamos um longo tempo tentando fazê-lo para que ficasse diferente de tudo que já tínhamos feito. Foi um processo demorado e difícil, mas que nos deixou extremamente orgulhosos”, disse.