O Twisted Sister ganhou notoriedade, nos últimos meses, após ter pedido para Donald Trump retirar a música “We’re Not Gonna Take It” de sua campanha presidencial. O motivo foi explicado, recentemente, pelo guitarrista Jay Jay French.
O músico fez um texto para o site Forward onde explica as razões. Ele conta que, inicialmente, Donald Trump utilizou a música sem autorização.
Em determinado momento, segundo Jay Jay, o vocalista Dee Snider autorizou o uso da música, por Trump ser alguém que “se opõe ao sistema”. Então, em seu modo, representava “rebelião” – a mensagem que a banda transmitia.
“O que Dee tentou fazer foi expressar sua própria opinião e andar em uma linha tênue entre apoiar e repudiar a retórica inflamada de Trump. Mas isso faz grandes manchetes, então, tornou-se ‘Twisted Sister apoia Trump'”, explica Jay Jay.
O músico destacou que não ganharia nem um centavo (na verdade, o compositor, que é Dee Snider, ganharia US$ 0,003 a cada vez que a canção fosse tocada). E, politicamente, o Twisted Sister não necessariamente apoiava Donald Trump, mas Dee havia sido ajudado por Trump em uma aparição no “Celebrity Apprentice”. O magnata havia auxiliado o cantor a conseguir bastante dinheiro para sua instituição de caridade, St. Jude’s Children’s Hospital.
No fim das contas, Dee Snider pediu, de forma privada, que a música não fosse mais tocada por Donald Trump. “Nós, uma das bandas mais barulhentas das últimas décadas, escolhemos a forma menos barulhenta, menos sexy para evitar isto. Escolhemos apenas o modo necessário”, concluiu.