16 grandes discos solo de vocalistas de hard rock

Os vocais são um dos grandes atrativos do hard rock, especialmente em sua ramificação oitentista. Cantores do gênero dão um show à parte, tanto em extensão vocal quanto em performance. Alguns são, também, habilidosos compositores.

Muitos tentaram se aventurar em carreiras solo com o intuito de se tornarem “o novo Ozzy Osbourne”. São raros os casos solo que dão certo no rock, ainda mais nesse segmento, mas vários se deixaram levar por essa intenção. Outros só queriam se expressar de forma diferente dos padrões da própria banda. E ainda há aqueles que se lançaram solo antes mesmo de tentarem algo com algum grupo.

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Independente do intuito de cada cantor, a lista abaixo reúne 16 grandes discos solo de vocalistas do hard rock – de trabalhos intimistas a tentativas de superarem suas antigas bandas. Confira:

Danny Vaughn – “Soldiers and Sailors on the Riverside” [2000]: lançado sob a alcunha da banda Vaughn, o primeiro disco da carreira solo de Danny Vaughn tem resquícios do hard melódico praticado com o Tyketto, mas vai um pouco além. Pitadas de blues e pop rock se fazem presente neste disco, que também conta com o fiel escudeiro Michael Clayton Arbeeny na bateria e Jamie Scott no baixo.

 
David Lee Roth – “Eat ‘Em And Smile” [1986]: DLR queria ser maior que o Van Halen em seu projeto solo. Não conseguiu, mas produziu bons álbuns ao lado de músicos excepcionais. Aqui, ele divide os holofotes com o até então prodígio Steve Vai na guitarra e o insano Billy Sheehan no baixo. Influências de jazz e speed metal são encontradas neste disco, mas o exagero do hard oitentista é o que rege o repertório.

Don Dokken – “Up From The Ashes” [1990]: após o fim do Dokken, o vocalista Don Dokken montou uma baita banda, com John Norum na guitarra, Peter Baltes no baixo e Mikkey Dee na bateria. A união só gerou um álbum, “Up From The Ashes”, que soa como uma versão menos exagerada e um pouco mais melódica do próprio Dokken.

James Christian – “Rude Awakening” [1994]: James Christian foi, é e sempre será o House Of Lords. Não seria estranho que “Rude Awakening” soasse como sua própria banda. Ou seja, este é um disco de hard rock melódico com a exuberância vocal de Christian.

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Jeff Scott Soto – “Prism” [2002]: depois de tanto participar de boas bandas de hard rock/AOR, Jeff Scott Soto, enfim, conseguiu lançar um bom disco do estilo. “Prism” é o seu segundo trabalho solo, mas o antecessor, “Love Parade”, descambava muito para o pop. Aqui, o som é forte.



Jon Bon Jovi – “Blaze Of Glory” [1990]: trilha sonora do filme “Jovens Demais para Morrer”, “Blaze Of Glory” tem seus valores particulares. É um disco de hard rock com os pés fincados na década de 1970, especialmente pela guitarra de Jeff Beck e pelos momentos southern. Tem as impressões digitais do Bon Jovi, mas apresenta um frescor que nem mesmo a banda mostrou em seus álbuns.

Kip Winger – “Songs From The Ocean Floor” [2000]: fora do Winger, Kip Winger sempre preferiu praticar um som mais leve e acústico. É o que reflete seu segundo disco solo, “Songs From The Ocean Floor”. Boas músicas, ótimos arranjos e interpretação acima da média por parte de Kip.

Mark Free – “Long Way From Love” [1993]: ainda lançado sob a alcunha Mark Free, Marcie Free fez, em “Long Way From Love”, algumas de suas melhores músicas. AOR ganchudo, bem trabalhado e com todas as características veneradas por fãs do estilo.

Mitch Malloy – “Mitch Malloy” [1992]: raro caso de um cantor que se lançou solo antes mesmo de buscar por uma banda. Em seu debut, Mitch Malloy apresenta um hard rock melódico de muita categoria. Em sua banda de apoio, estão dois mitos entre os músicos de estúdio: Hugh McDonald no baixo e Mickey Curry ma bateria.

Paul Laine – “Stick It In Your Ear” [1990]: outro caso de um cantor que se lançou solo. Antes de entrar para o Danger Danger, Paul Laine lançou “Stick It In Your Ear”, um ótimo disco de hard rock, que atende a todos os pré-requisitos da vertente oitentista, mas com um diferencial: sua voz. Dê o play e entenda o porquê.

Paul Stanley – “Live To Win” [2006]: Paul Stanley quase se lançou solo em alguns momentos da década de 1980. Enfim, em 2006, o Starchild lançou seu primeiro álbum solo desde 1978. “Live To Win” tem pitadas de modernidade e soa mais pop rock em diversos momentos, mas ainda mostra muito da pegada de Stanley, um compositor acima da média.

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Rod Stewart – “Every Picture Tells A Story” [1971]: Rod Stewart conciliava uma carreira solo enquanto integrava o Faces, no entanto, em “Every Picture Tells A Story”, o cantor viu que poderia ser maior que a própria banda. O disco é incrível do início ao fim e mostra porque devemos nos lamentar que Stewart tenha trocado o hard rock pelo pop.

Sammy Hagar – “I Never Said Goodbye” [1987]: após ter saído do Montrose, Sammy Hagar lançou diversos discos solo. O melhor, porém, foi feito quando ele entrou para o Van Halen. “I Never Said Goodbye” mostra o talento do cantor que, queira ou não, mudou a cara do VH. Em alguns momentos, soa melhor que muito do que foi produzido ao lado dos irmãos holandeses.



Sebastian Bach – “Angel Down” [2007]: Sebastian Bach demorou muito para lançar sua carreira solo de verdade. Ele saiu do Skid Row em meados de 1996, mas só divulgou “Angel Down”, seu primeiro álbum de estúdio, mais de dez anos depois. Valeu a pena esperar: Bach flerta com o heavy metal e apresenta um repertório de uma qualidade que não seria repetida em trabalhos futuros.

Ted Poley – “Collateral Damage” [2005]: outro cantor que demorou muito para lançar um trabalho solo. Ted Poley saiu do Danger Danger ainda na década de 1990 e se envolveu em alguns projetos fracos até fazer “Collateral Damage”. Aqui, Poley mostra suas influências AOR e dá um show de interpretação, mesmo com uma voz nitidamente limitada em comparação aos colegas do gênero.

Vince Neil – “Exposed” [1992]: em sua carreira solo, Vince Neil queria ser maior que o Mötley Crüe. Assim como David Lee Roth, Neil não conseguiu. Mas fez “Exposed”, uma verdadeira pérola do hard rock, que foge do hard óbvio do Crüe – graças, também, ao guitarrista Steve Stevens.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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