A nova capa da edição americana da revista Rolling Stone, que estampa a socialite Kim Kardashian em um generoso decote, não agradou a todos. Especialmente a dois nomes do segmento artístico.
Nos seus perfis em mídias sociais, o vocalista e guitarrista Paul Stanley (da banda Kiss) e a cantora Sinéad O’Connor não pouparam críticas à opção da revista em colocar Kim Kardashian como capa na segunda edição de julho deste ano. A publicação aborda cultura pop no geral, mas geralmente dá destaque a artistas, em especial do mundo da música. A reportagem principal deve traçar uma espécie de perfil de Kim, com detalhes de sua vida pessoal – provavelmente aquilo que já foi divulgado de forma massiva no reality show “Keeping Up With The Kardashians”.
Paul Stanley divulgou a capa em seu perfil no Twitter e disse: “Kim Kardashian na CAPA da Rolling Stone. Demoramos 40 anos (para sair na capa da revista). Já falei o bastante”. O músico se refere ao fato de que, mesmo no auge de sua popularidade, o Kiss não recebia a atenção devida pelo corpo editorial – somente em maio do ano passado, quando o grupo celebrava seu 40° aniversário, foi tema de uma reportagem especial.
Sinéad O’Connor, por sua vez, foi mais direta e ácida em sua crítica, publicada no Facebook. “O que esta vadia faz na capa da revista Rolling Stone? A música está, oficialmente, morta. Quem adivinharia que a responsável pela morte seria a Rolling Stone? Simon Cowell e Louis Walsh (nota do tradutor: ambos executivos da indústria fonográfica e jurados de reality shows musicais) não podem ser os únicos culpados mais. Bob Dylan provavelmente está assustado”, afirmou, antes de promover a hashtag #BoicoteRollingStone.
Veja a capa:
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Posted by Rolling Stone on Quarta, 1 de julho de 2015