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Steve Perry regrava lado B do Journey com filhos de Phil Collins e Steve Lukather

Foto: reprodução / Instagram @steveperrymusic

Steve Perry, vocalista da formação clássica do Journey, anunciou a regravação de uma música lado B da banda. O cantor participou de uma nova versão para a faixa “It Could Have Been You”, presente no álbum “Raised on Radio” (1986), que sairá nas plataformas digitais na próxima terça-feira (7). Clique aqui para fazer o pré-save em seu streaming favorito.

A releitura será lançada pelo grupo The Effect, que inclui na formação o guitarrista Trev Lukather e o baterista Nic Collins, respectivamente, filhos de Steve Lukather e Phil Collins. Por fim, o tecladista Steve Maggiora, do Toto, e o vocalista Emmett Stang também fazem parte do lineup.

Por meio de uma postagem nas redes sociais, Perry revelou como a colaboração surgiu. Segundo relato do próprio, a ideia de dar uma nova cara para a faixa partiu dele, mas o convite para que participasse veio de Trev. 

O artista escreveu:

“Em 1986, o álbum ‘Raised on Radio’ do Journey foi lançado, com uma música que sempre pensei nela como um diamante bruto. Conheço Trev Lukather desde que ele tinha nove anos de idade e ele é um músico muito talentoso. Um dia estávamos conversando sobre sua nova banda, The Effect, e ele surpreendentemente mencionou que ‘It Could Have Been You’ é uma de suas faixas favoritas daquele disco. Eu disse a ele que sentia o mesmo e aí falei: ‘por que você não a regrava?’. Ele perguntou se eu cantaria se eles fizessem isso e eu respondi: ‘é claro, meu precioso!’. Devo dizer que cantar nessa faixa tão poderosa trouxe à tona em mim a experiência vocal que eu tinha anos atrás.”

Trev, por sua vez, publicou um longo texto, no qual destacou a admiração pelo vocalista e detalhou o processo de trabalhar em “It Could Have Been You”. A pressão veio não só por estar ao lado de uma de suas maiores admirações, como também por regravar uma composição do tecladista e sogro Jonathan Cain, pai de sua esposa Madison Leigh Lukather, como afirmou:

“Além do meu pai, Steve Perry tem sido um mentor para mim. Quando ele ouviu a minha banda, me ligou e expressou o quanto ele realmente amava o que estávamos fazendo. Isso significou o mundo. Na mesma ligação, comecei a ficar empolgado com uma música menos conhecida do Journey, ‘It Could Have Been You’. Surgiu a ideia de The Effect fazer nossa própria versão. Perguntei a Steve se ele poderia cantar e ele aceitou. Mesmo que já tivéssemos terminado nosso álbum, era uma ideia boa demais para deixar passar. Sempre aproveitarei qualquer chance que eu tenha de trabalhar com meu querido irmão Steve. 

Primeiramente, fiz a produção com Emmett liderando os vocais principais para realmente apresentar a ele o que tínhamos em mente. Steve veio ao estúdio enquanto estávamos gravando a bateria. Vou lembrar para sempre sua primeira reação ao ouvir. Sua empolgação por podermos ressuscitar uma música esquecida do Journey com uma nova vida obviamente também foi canalizada, porque Steve apareceu no dia seguinte e abalou a casa com sua performance vocal. Acho que nossos vizinhos pensaram que estava acontecendo novamente um terremoto. O poder dos vocais de Steve está em outro nível. É único. É por isso que ele é o melhor de todos os tempos. 

Para aumentar a pressão de fazer justiça à música, eu não queria apenas ir bem pelo meu amigo e mentor, mas também pelo meu sogro, Jonathan Cain, que é o co-autor dessa música épica. Enviei para ele a gravação masterizada quando finalizamos. Ele me ligou atordoado e deslumbrado. Ele elogiou o arranjo e as performances e disse que Steve Perry soava bem mais. Conseguir a aprovação de ambos foi tudo, mas temos a sensação de que o mundo se conectará à nossa versão da mesma forma que todos nós fizemos.”

Sobre o The Effect

O The Effect surgiu no ano passado. Até o momento, a banda já lançou três singles e prepara o seu álbum de estreia. Nos próximos meses, abrirá uma série de shows nos Estados Unidos para Billy Idol em maio, enquanto, entre junho e julho, apoiará Toto em território europeu.

Sobre Steve Perry

Nascido em Hanford, Califórnia, Stephen Ray Perry começou cantando na cena local. Quando estava na banda Alien Project, abandonou a música após o baixista morrer em um acidente de carro. Foi convencido pela mãe a voltar.

Fez história como vocalista do Journey, estabelecendo os padrões básicos para um vocalista do subgênero conhecido popularmente como AOR. Ainda lançou 4 álbuns solo, incluindo um de canções natalinas.

Participou do projeto USA For Africa. Também apareceu em gravações de Sammy Hagar, Kenny Loggins, Dolly Parton, Jason Becker, Robert Cray e Crosby, Stills, Nash & Young, entre vários outros.

Após sua segunda saída do Journey, no final do século passado, se distanciou do show business visando evitar a espetacularização da vida pessoal. Mesmo tendo voltado a gravar, não costuma fazer muitas aparições públicas.

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O curioso treino feito por Michael Pfaff ao receber Eloy Casagrande no Slipknot

Foto 1: Jeff Marques @jeffmaarques_ para IgorMiranda.com.br / foto 2: screenshot via Google Tradutor

A chegada de Eloy Casagrande ao Slipknot está mobilizando não apenas fãs, como também os colegas de banda. Um deles tem treinado algo bastante específico para poder receber o brasileiro: a pronúncia de seu sobrenome.

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Em publicação no Instagram, o percussionista Michael Pfaff deu boas-vindas ao novo parceiro de forma curiosa. O músico, apelidado de Tortilla Man, divulgou uma captura de tela do Google Tradutor mostrando como se pronunciar “Casagrande” — e deixou claro ter treinado como dizer a palavra.

Na legenda, destacou:

“Pratiquei isso muitas vezes antes de conhecer Eloy Casagrande. Isso é para todos os meus colegas maggots que não são do Brasil.”

Para quem tem o inglês como primeira língua, não é tão difícil dizer corretamente o sobrenome do baterista. Basta extrair “casa” do verbete “casanova” (bastante usado no exterior para designar um homem popular entre as mulheres, em referência ao escritor italiano Giacomo Casanova) e “grande” do sobrenome da popular cantora Ariana Grande.

Resta saber como se diz “Pfaff”, de Michael Pfaff. A expectativa é que Eloy também tenha treinado a pronúncia.

Entrada oficializada

Como já noticiado, o Slipknot confirmou Eloy Casagrande como novo integrante em duas publicações diferentes nas redes sociais. A primeira se deu de forma discreta, na última segunda-feira (29), com uma marcação em uma foto no Instagram. Na mesma mídia, já na terça (30), o grupo divulgou uma imagem somente do baterista brasileiro, lhe dando boas vindas.

Depois, foi a vez do próprio brasileiro se manifestar. O baterista publicou um comunicado, também no Instagram, para celebrar a conquista.

Ele disse:

“Um momento muito emocionante. Impensável até então. Não há nada a perder, não há nada a ganhar. Há apenas o viver. Estamos aqui como um só.

Obrigado Slipknot por acreditar em mim. Obrigado a todos os maggots e fãs ao redor do mundo.

Vejo vocês na estrada, meus Slipknotos. ‘Here comes more pain’.”

Eloy Casagrande estreia no Slipknot

Eloy Casagrande estreou com o Slipknot em um show intimista de aquecimento no último dia 25 de abril, no bar e restaurante Pappy + Harriet’s, localizado em Pioneertown, Califórnia, Estados Unidos. Depois, foi apresentado de vez a um grande público no festival Sick New World, em Las Vegas, no último sábado (27). Os mascarados estavam entre os headliners, junto do System of a Down.

Os próximos compromissos englobam dois shows em festivais americanos (Welcome to Rockville e Sonic Temple nos dias 12 e 19 de maio) e uma turnê pela América do Norte entre agosto e setembro. Em outubro, a banda toca no festival Aftershock e nas duas datas do Knotfest Brasil, marcado para 19 e 20 de outubro, no Allianz Parque, em São Paulo.

Em novembro, os mascarados seguem para o México. No mês seguinte, é a vez da Europa e do Reino Unido, com uma turnê que vai até o dia 21, pertinho do Natal.

Dança das cadeiras

A saída de Eloy Casagrande de sua banda anterior, o Sepultura, foi anunciada no fim do último mês de fevereiro. A banda se declarou surpresa com a decisão, comunicada internamente no início do mês, semanas antes de começar a turnê de despedida “Celebrating Life Through Death”. O rompimento ocorreu justamente para que o músico brasileiro se dedique a outro projeto, não revelado à época.

O nome de Casagrande era especulado por fãs do Slipknot desde a demissão de Jay Weinberg, no fim do ano passado. Curiosamente, com sua entrada, um movimento de troca de bateristas entre três bandas ocorreru. A saber, em três atos:

  • Primeiro: Em novembro do ano passado, Jay foi demitido do Slipknot. Nenhuma razão clara foi apresentada pela banda no anúncio, apenas “decisões criativas”.
  • Segundo: No fim de fevereiro, a saída de Eloy Casagrande foi confirmada pelo Sepultura. A banda afirma que o baterista brasileiro se desligou “para seguir carreira em outro projeto”. Desde a dispensa de Weinberg, seu nome passou a ser especulado no Slipknot, com a efetivação se confirmando em abril.
  • Terceiro: A vaga de Casagrande no Sepultura foi ocupada por Greyson Nekrutman, baterista do Suicidal Tendencies — que convocou justamente Weinberg para substitui-lo.

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Por que Marty Friedman não acha “realista” voltar para o Megadeth

Foto via Magenta Musik

Marty Friedman fez parte da fase mais bem-sucedida da história do Megadeth. O guitarrista foi peça fundamental no registro dos três álbuns mais vendidos da banda, a sequência “Rust in Peace” (1990), “Countdown to Extinction” (1992) – este o maior êxito da discografia – e “Youthanasia” (1994).

Após uma saída conturbada na virada do século, o músico subiu ao palco com Dave Mustaine e a atual formação em duas ocasiões no ano passado. Em fevereiro, durante show no Budokan em Tóquio, Japão, onde mora há mais de duas décadas. Já em agosto, o reencontro aconteceu no festival alemão Wacken Open Air.

Durante recente entrevista ao webzine finlandês Chaoszine, o instrumentista refletiu sobre as ocasiões. Conforme transcrição do Blabbermouth, ele disse:

“Oh, foi fantástico. No Budokan foi como se tivesse resolvido um assunto inacabado dentro do relacionamento com Dave, que sempre foi fantástico e ainda é. Mas havia apenas essa pequena coisa que ficou ali, meio que deixada para trás. Ele foi muito gentil em me convidar para tocar, uma ótima maneira de amarrar as coisas – maravilhoso para mim, maravilhoso para a banda. Para os fãs também foi realmente algo especial, incomum. O olhar deles era diferente do de um show normal. As pessoas estavam incrédulas, rindo e chorando. Fico muito feliz que isso tenha acontecido.”

Quanto ao Wacken, a situação foi mais um acaso.

“Foi uma coincidência, porque tanto o Megadeth quanto eu tocaríamos lá. Estávamos todos no mesmo lugar e simplesmente decidimos repetir a dose. Também acabou sendo emocionante. Sou o maior fã desses caras e sempre que me convidam e posso estar presente, fico feliz em fazê-lo. Desejo tudo de melhor à formação atual, adoro vê-los arrasando.”

Volta ao Megadeth?

Porém, os fãs não devem esperar que uma reunião em tempo integral se concretize. Questionado pelo entrevistador se chegou a ser procurado após a saída de Kiko Loureiro, Marty respondeu:

“Não, e não acho que isso seria realista. Não sei nada sobre isso. Não acho que Dave pensaria que eu seria um candidato para entrar ou voltar à banda. E certamente não é algo que pensei. Acho que eles estão absolutamente bem do jeito que estão.”

Vale lembrar que, no início do ano, o próprio músico brasileiro confirmou ter sugerido o retorno do amigo ao decidir sair. Ele disse à Guitar World:

“Eu até mencionei ao empresário e a Dave que achei que seria incrível trazer Marty Friedman de volta. Não tenho ideia se estão discutindo sobre isso, ou conversando com ele, mas eu falei isso. Mas, novamente, não faço a menor ideia e não quero complicar nada.”

O “Drama” de Marty Friedman

Marty Friedman lança seu próximo álbum solo dia 17 de maio, via Frontiers Music Srl. “Drama” conta com 12 faixas em sua edição convencional, além de uma bônus exclusiva para o mercado japonês – lar do músico desde o início do século.

O trabalho foi registrado com uma banda formada por Wakazaemon (baixo), Gregg Bissonette (bateria, ex-David Lee Roth), Mika Maruki (piano, teclado e sintetizador), Hiyori Okuda (violoncelo) e Miho Chigyo (violino). O protagonista assinou a produção, com a mixagem ficando a cargo de Alexander Backlund e Jay Ruston (Anthrax, Stone Sour, Uriah Heep, Amon Amarth).

Também há espaço para participações especiais como em “Dead of Winter”, com vocais de Chris Brooks (Like a Storm). A composição ainda conta com uma versão em espanhol, chamada “2 Rebeldes” e cantada por Steven Baquero Vargas (Apolo 7). O tecladista Jordan Rudess (Dream Theater) também esteve envolvido, embora o material promocional não especifique em quais partes.

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David Gilmour anuncia primeiros shows em 8 anos — e repertório pode te desagradar

Foto: Anton Corbijn

O guitarrista David Gilmour confirmou seus primeiros shows completos desde 2016. As apresentações, primeiras em divulgação ao novo álbum Luck and Strange, acontecem em uma temporada de seis noites no Royal Albert Hall, em Londres, Inglaterra.

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Os compromissos se dão entre 9 e 15 de outubro. O local escolhido, curiosamente, é o mesmo onde ele havia realizado suas últimas performances ao vivo, também em uma temporada, em setembro de 2016.

Fãs que encomendaram “Luck and Strange” em pré-venda poderão participar de uma etapa exclusiva de comercialização de ingressos na próxima quinta-feira (9). Já na sexta-feira (10) seguinte, as entradas estarão disponíveis para aquisição a todos.

Marcado para sair em 6 de setembro, “Luck and Strange” também põe fim a um longo hiato: primeiro álbum de estúdio de Gilmour em 9 anos. Em entrevista à Uncut, o músico de 78 anos já havia entregado os planos de se apresentar ao vivo, inclusive cogitando uma turnê.

Embora admita não gostar muito de estar na estrada, David confirmou que uma tour seria a única forma de disseminar suas novas canções. Ele também antecipou uma mudança que pode gerar controvérsia: os repertórios não devem incluir músicas lançadas pelo Pink Floyd nos anos 1970 — talvez devido à sua relutância de cantar letras escritas por Roger Waters. Ele falou:

“É, acho que outras décadas podem ser melhor representadas. Digo, pelo menos, uma faixa dos anos 60. A que a gente sempre fez no passado é ‘Astronomy Domine’ [do álbum ‘The Piper at the Gates of Dawn’, de 1967]. Essa sempre é divertida de tocare coloca o público num estado alegre pra começar. Existem também canções dos álbuns ‘Momentary Lapse of Reason’ (1987) e do ‘The Division Bell’ (1994). Digo, acho que ‘High Hopes’ é tão boa quanto qualquer outra coisa que fizemos em qualquer outra era.”

Mudança na banda de apoio

Ainda durante o bate-papo, David Gilmour comentou sua decisão de mudar completamente sua banda de apoio na última turnê. Ao abordar suas razões para fazer isso, declarou:

“Era tudo robótico demais, e algumas pessoas estariam melhores numa banda tributo ao Pink Floyd. Então pensei que era melhor arrumar pessoas genuinamente criativas e lhes dar mais espaço. Esse é o plano. Então teremos alguns caras mais jovens juntos de Guy [Pratt] e as irmãs Webb, que cantaram com Leonard Cohen em suas últimas turnês.”

Por fim, o músico revelou também esperar que a turnê, ainda não confirmada, lhe dê o impulso necessário para trabalhar em canções novas. Sessões de gravações já estão planejadas para o período após os shows ainda não anunciados. Gilmour falou:

“A turnê vai praticamente me forçar a concentrar em compor mais canções. Digo, a gente tem bem mais peças de música pela metade com as quais podemos trabalhar. A intenção é lançar algo além desse álbum o mais rápido possível.”

Vale lembrar que a turnê mais recente de David, promovendo o álbum “Rattle That Lock”, passou pelo Brasil no fim de 2015. Com shows em São Paulo (duas datas), Curitiba e Porto Alegre, a ocasião marcou a única visita do guitarrista ao país para apresentações ao vivo.

David Gilmour e “Luck and Strange”

“Luck and Strange” será lançado em 6 de setembro. Em comunicado, o eterno guitarrista do Pink Floyd conta que o sucessor de “Rattle That Lock” (2015) começou a ser desenvolvido durante a pandemia de covid-19. Porém, há uma colaboração que remete a tempos anteriores: a faixa-título apresenta teclados gravados em 2007 por Richard Wright, falecido no ano seguinte ao registro.

Ainda de acordo com o material à imprensa, a escritora Polly Samson, esposa de Gilmour e responsável pelas letras, contou que a ideia por trás das composições reflete “o ponto de vista de se estar mais velho”. “A mortalidade é uma constante”, completou.

Por sua vez, David refletiu:

“Passamos muito tempo durante e após o lockdown conversando e pensando sobre esse tipo de coisa.”

Para este álbum, seu quinto em carreira solo, o músico trabalhou com o co-produtor Charlie Andrew (Alt-J, Marika Hackman). De acordo com o protagonista, Andrew trouxe uma nova perspectiva.

“Convidamos Charlie para ir à nossa casa, então ele ouviu algumas demos e disse coisas como: ‘Bem, por que tem que haver um solo de guitarra lá?’ e ‘Todas essas músicas acabam com fade-out? Algumas delas não podem simplesmente acabar normalmente?’. Ele tem uma maravilhosa falta de conhecimento ou respeito pelo meu passado. Ele é muito direto e nada intimidado. E eu adoro isso. Isso é muito bom para mim, porque a última coisa que você quer é que as pessoas simplesmente se submetam a você.”

Outros colaboradores incluem Guy Pratt (músico frequente do Pink Floyd), Steve Gadd e Roger Eno, entre outros. A capa é de Anton Corbijn e foi inspirada em uma letra escrita por um dos filhos de Gilmour, Charlie, para a faixa final do álbum, “Scattered”.

Há outros familiares envolvidos: Romany Gilmour toca harpa e faz vocais principais em “Between Two Points” (cover de Montgolfier Brothers), enquanto Gabriel Gilmour canta backing vocals no geral. O guitarrista comenta:

“Polly e eu criamos juntos há mais de 30 anos e as particularidades ao vivo da nossa série de livestreams da pandemia Von Trapped Family mostraram a grande mistura da voz de Romany e do jeito de tocar harpa. Isso nos levou um pouco a uma sensação de descartar um pouco do passado que eu me sentia obrigado a revisitar, que poderia descartar essas regras e fazer o que queria. Isso foi uma grande alegria.”

David Gilmour — “Luck and Strange”

  1. Black Cat
  2. Luck and Strange
  3. The Piper’s Call
  4. A Single Spark
  5. Vita Brevis
  6. Between Two Points (cover de Montgolfier Brothers)
  7. Dark and Velvet Nights
  8. Sings
  9. Scattered

Faixas bônus da edição em CD:

  1. Yes, I Have Ghosts
  2. Luck and Strange (original barn jam)

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Bill Wyman ainda sonha que está tocando com os Rolling Stones

Aos 87 anos, Bill Wyman segue com sua imagem atrelada aos Rolling Stones. O baixista deixou a banda em 1991 – embora oficialmente a informação só tenha sido confirmada posteriormente – e se reuniu apenas em dois momentos com os antigos colegas: na turnê celebrando meio século do grupo e tocando em “Live By the Sword”, do mais recente álbum, “Hackney Diamonds” (2023).

Ainda assim, seu inconsciente o mantém na rotina dos amigos de outrora. Em recente entrevista ao tabloide britânico The Mirror, o instrumentista confessou ainda sonhar com os tempos em que integrava o conjunto que lhe deu fama e fortuna – além de outras figuras reconhecidas.

Disse ele:

“O estranho é que desde que saí, até hoje, ainda sonho que estou em turnê, como se estivéssemos em um camarim ou em um hotel. Ainda tenho esses sonhos, assim como com outros amigos, como David Bowie. São todos momentos muito legais, mas muito confusos.”

A saída dos Rolling Stones

Em outro momento, Wyman voltou a refletir sobre sua saída da banda, que pegou até mesmo os outros integrantes de surpresa. Ele garante não ter se arrependido.

“Saí em 1991 – mas eles não acreditaram em mim! Recusaram-se a aceitar que eu tinha saído. Foi só em 1993, quando começaram a se reunir para uma turnê no ano seguinte, quando perguntaram: ‘Você realmente saiu, não foi?’. Reafirmei. Então, eles dizem que saí em 1993.”

Wyman explicou que apenas sentia vontade de explorar outas possibilidades.

“Eu simplesmente senti que já havia tido o suficiente daquilo. Foi metade da minha vida e pensei: ‘Tenho outras coisas que quero fazer’. Arqueologia, escrever livros, organizar exposições fotográficas, jogar críquete beneficente… Costumava ler sobre culturas antigas enquanto estava na estrada e também tirar fotos. Tinha toda uma outra vida que queria viver.”

Sobre Bill Wyman

Nascido em Londres, Inglaterra, William George Perks começou a se aventurar na música aos 10 anos através do piano. Após passar um tempo com a guitarra, se tornou baixista. Ingressou nos Rolling Stones em 1962, tendo sido o membro mais velho de toda a carreira da banda. Possui seis álbuns solo, incluindo a trilha do filme “Green Ice”, de 1981.

Desde 1997 comanda o Bill Wyman’s Rhythm Kings, que também já lançou seis discos. Ainda participou de gravações com John Hammond Jr., Howlin’ Wolf, Ringo Starr e Buddy Guy, entre outros.

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Living Colour lançou “Vivid” há 36 anos; veja outros fatos da música em 3 de maio

Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Living Colour lançava “Vivid”, seu disco de estreia. É o trabalho mais popular da banda, com destaque ao hit “Cult of Personality”. Mick Jagger, padrinho do grupo, tocou gaita e gravou backing vocals em duas músicas.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 3 de maio de outros anos:

-> Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Poison lançava “Open Up and Say… Ahh!”, seu 2º disco de estúdio. É o álbum de maior sucesso da banda, graças aos hits “Every Rose Has Its Thorn”, “Nothin’ But a Good Time”, “Fallen Angel” e o cover “Your Mama Don’t Dance”.

-> Há 91 anos, em 3 de maio de 1933, nascia James Brown. O cantor morreu em 25 de dezembro de 2006, aos 73 anos, de problemas cardíacos. O “pai do soul” e precursor do funk é um dos artistas mais importantes da história, com 59 discos lançados e dezenas de hits.

-> Há 36 anos, em 3 de maio de 1988, o Queensrÿche lançava “Operation: Mindcrime”, seu 3º disco de estúdio. Conceitual, não estourou de primeira, mas acabou vendendo mais de 1 milhão de cópias. Os singles foram “Eyes of a Stranger” e “I Don’t Believe in Love”.

-> Há 50 anos, em 3 de maio de 1974, Rick Wakeman lançava o disco ao vivo “Journey to the Centre of the Earth”. Gravado em Londres, trata-se de uma ópera rock baseada no livro “Viagem ao Centro da Terra”. Conquistou disco de ouro no Brasil devido à turnê pelo país.

-> Há 20 anos, em 3 de maio de 2004, o Scorpions lançava “Unbreakable”, seu 15º disco de estúdio. Estreia do baixista Pawel Maciwoda, marca um retorno ao hard rock que consagrou a banda, após experimentos na década de 90. “Love ‘em or Leave ‘em” saiu como single.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Candlemass lançava “Candlemass”, seu 8º disco de estúdio. Último com o vocalista Messiah Marcolin, teve como singles as faixas “Assassin of the Light” e “Black Dwarf”. “Witches” integrou a trilha sonora do game “Brütal Legend”.

-> Há 50 anos, em 3 de maio de 1974, o Status Quo lançava “Quo”, seu 7º disco de estúdio. É um dos trabalhos mais pesados da discografia do grupo, em parte pelas composições do baixista Alan Lancaster. A música “Break the Rules” foi promovida como single.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Nine Inch Nails lançava “With Teeth”, seu 4º disco de estúdio. Marcado pela luta contra o alcoolismo de Trent Reznor, é considerado um dos trabalhos mais introspectivos da banda. Dave Grohl tocou bateria em algumas faixas.

-> Há 19 anos, em 3 de maio de 2005, o Fall Out Boy lançava “From Under the Cork Tree”, seu 2º disco de estúdio. Foi o responsável por colocar a banda em evidência, muito devido aos singles “Sugar, We’re Goin’ Down” e “Dance, Dance”, que obtiveram boa repercussão.

-> Há 31 anos, em 3 de maio de 1993, o New Order lançava “Republic”, seu 6º disco de estúdio. Foi o último álbum da banda antes de entrar em hiato no mesmo ano, voltando em 1998. “World (The Price of Love)”, “Ruined in a Day”, “Regret” e “Spooky” saíram como singles.

-> Hoje, André Olbrich faz 57 anos. O guitarrista, que nasceu em 3 de maio de 1967, foi um dos fundadores do Blind Guardian, banda da qual nunca se desligou. Também assumiu a função de um dos principais compositores ao lado do vocalista Hansi Kürsch.

-> Há 19 anos, m 3 de maio de 2005, Joe Perry lançava “Joe Perry”, seu 1º disco solo, sem o Joe Perry Project. Aqui, o guitarrista do Aerosmith ficou responsável pelos vocais e todos os instrumentos, com exceção da bateria, a cargo do produtor Paul Caruso.

-> Há 33 anos, em 3 de maio de 1991, o Melvins lançava “Bullhead”, seu 3º disco de estúdio. Aqui, a banda aposta em um som mais elaborado, com músicas mais longas e arrastada do que nos trabalhos anteriores. A faixa “Boris” inspirou o nome de uma banda japonesa.

-> Há 13 anos, em 3 de maio de 2011, o Sixx:A.M. lançava “This Is Gonna Hurt”, seu 2º disco. Serve como trilha para o livro homônimo de Nikki Sixx. “Lies of the Beautiful People”, “Are You With Me”, “Help Is on the Way”, “Skin” e a faixa-título foram singles.

-> Há 43 anos, em 3 de maio de 1981, Nick Mason lançava “Nick Mason’s Fictitious Sports”, seu 1º disco solo. O baterista do Pink Floyd estreou como artista solo em uma parceria com a musicista de jazz Carla Bley, que também foi a responsável pela produção do álbum.

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Dark Tranquillity equilibra raiva e melancolia em cenário ideal do Summer Breeze

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Em 2024, o Sun Stage do Summer Breeze 2024 foi um cenário perfeito para tornar especiais shows como o do Dark Tranquillity. Diferente do ano passado, a qualidade de som boa num ambiente de maior proximidade entre banda e público criou a atmosfera ideal para que o artista dependesse apenas de sua música para empolgar sua audiência.

No sábado (27) marcado por ter os dois palcos principais abarrotados de gente para ver bandas com ênfase em melodia, o Dark Tranquillity pareceu bem deslocado, mesmo sendo um dos pioneiros de tal derivação para o death metal, tradicional da cidade sueca de Gotemburgo. Apesar de dividir o horário com o Epica, que prometia um show especial no Ice Stage, havia um bom público para ver os escandinavos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Com um disco novo ainda sem título e data de lançamento confirmados, mas que já teve a animadinha “The Last Imagination” executada nesta noite, o Dark Tranquillity pôde montar um repertório equilibrado. Mesmo assim, o grupo ignorou os velhos tempos, quando rivalizava com o In Flames, veja só, na sucessão do At the Gates como reis do death metal em Gotemburgo.

Todos de roupa preta, sob iluminação sóbria e soturna, o sexteto subiu ao palco do Sun Stage mais ou menos no horário previsto com “Identical to None”, do último disco de estúdio da banda, “Moment”, de 2020. Pontuada por momentos extremos aqui e acolá, a música gerou algumas tímidas rodas na pista, mostrando a boa vontade do público para os suecos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Apesar da qualidade boa de som, o show também teve suas trapalhadas logo no início, com a banda não conseguindo acertar os samplers para a anunciada segunda música, “Hours Passed in Exile”, do celebrado “Damage Done”, de 2002. Mikael Stanne, vocalista e único membro original remanescente, desculpou-se pela pausa forçada e, quando os músicos voltaram ao batente, tocaram “Nothing to No One”, a primeira da noite entre as três músicas de “Fiction” (2007), disco de maior representação no repertório do grupo para o Summer Breeze Brasil.

Mais uma vez o cantor fez o “mea culpa” e então tocaram a música previamente anunciada. Daí para frente, o show engrenou sem maiores problemas. Com um público mais saltitante do que violento, em faixas como “Atoma” e “Phantom Days”, o Dark Tranquillity equilibrava sua origem extrema com influências góticas, sem abrir mão de seu lado melódico, por vezes beirando o power metal.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Óbvio que rodas foram despertadas durante “Terminus (Where Death is Most Alive)”, canção de “Fiction” dedicada à cidade natal sueca do grupo, e cuja sonoridade mais se aproximou do death metal melódico de seu início de carreira durante toda a noite.

Na reta final, a maideniana “Cathode Ray Sunshine” jogou o clima do show lá para cima, mas o auge do Dark Tranquillity no Summer Breeze veio com a épica “Therein”, de “Projector” (1999), única faixa noventista do grupo nesta noite, em união perfeita do death metal de Gotemburgo com um som melancólico num refrão de cortar os pulsos, cantado por Stanne como se fosse Dave Gahan, do Depeche Mode.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Antes de tocar a animada “Lost to Apathy”, de “Character” (2005), o vocalista fez uma regressão no tempo e lembrou de quando, em seu início de carreira, o grupo jamais imaginava alguém daqui sequer ouvindo sua música, muito menos tocar no Brasil, como aconteceu nesta sua quarta passagem pelo país. Também fez questão de salientar que o público não havia sido nada apático durante a noite e influenciou mais algumas rodas.

O final, como esperado, veio com seu quase-hit “Misery’s Crown”, faixa de “Fiction” que não soaria deslocada em “Draconian Times”, do Paradise Lost, mas dificilmente finalizaria um show tão bom se tivesse ocorrido em qualquer dos dois palcos principais. Que os curadores do Summer Breeze Brasil mantenham esse nível e sigam usando o Sun Stage com essa sabedoria nas próximas edições.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024 — clique para conferir outras resenhas com fotos e vídeos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Dark Tranquillity — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Identical to None
  2. Nothing to No One
  3. Hours Passed in Exile
  4. Atoma
  5. Terminus (Where Death Is Most Alive)
  6. The Last Imagination
  7. Phantom Days
  8. Cathode Ray Sunshine
  9. ThereIn
  10. Lost to Apathy
  11. Misery’s Crown
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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A dura resposta de Daniel Radcliffe às falas transfóbicas de J.K. Rowling

J.K Rowling, criadora de “Harry Potter”, tem sido criticada por diversos comentários considerados transfóbicos nos últimos anos. Agora, quem se manifestou sobre o assunto foi Daniel Radcliffe, o eterno intérprete do bruxo nos filmes da franquia: ele deu uma dura respostas às falas polêmicas da escritora.

Em entrevista à revista Atlantic, o ator afirmou, primeiramente, sua chateação e perplexidade com toda a situação por considerar a obra de J.K Rowling empática. Ele disse:

“Tudo isso me deixa realmente triste, pois eu olho para a pessoa que conheci, os livros que ela escreveu e o mundo que criou. Tudo isso é, para mim, profundamente empático.”

Na sequência, apesar da chateação, o ator não deixou de expressar sua gratidão à escritora, ciente de que a obra escrita por ela mudou sua vida. Radcliffe afirmou, sem mencionar o nome de Rowling.

“Nada na minha vida teria, provavelmente, ocorrido da maneira que ocorreu sem essa pessoa.”

No entanto, o eterno intérprete de Harry Potter nas telonas separou as coisas. Apesar desta gratidão, disse não dever nada à autora — o ator ainda confirmou ter cortado contato com Rowling desde 2020.

“Isso não significa que você deva as coisas em que realmente acredita a outra pessoa por toda a sua vida.”

Daniel Radcliffe e atuação no segmento

Por fim, Radcliffe afirmou que por ter trabalhado junto de um ONG LGBTQIAP+ por anos, não poderia deixar as falas transfóbicas de J.K. Rowling passarem batidas. Ainda reforçou que os comentários da escritora não refletem os pensamentos daqueles associados à franquia “Harry Potter”.

“Trabalhei com a (ONG) Trevor Project por 12 anos e teria parecido, não tenho certeza, uma imensa covardia não falar algo. Eu queria tentar ajudar as pessoas afetadas negativamente pelos comentários. E digo que se essas são as visões da Jo, então elas não são as visões de todos os associados com a franquia ‘Potter’. Continuarei a apoiar os direitos de todas as pessoas LGBTQIAP+ e não tenho mais nenhum comentário a fazer além desse.”

Os comentários transfóbicos de J.K. Rowling

Os primeiros comentários transfóbicos de J.K Rowling surgiram em 2017 ao decidir se manifestar sobre as mudanças de reconhecimento de gêneros no Reino Unido, bem como ao expor suas visões sobre sexo e gênero. Desde então, a autora tem dividido opiniões e gerado debates.

A escritora até tentou justificar seus posicionamentos, mas pouco adiantou. Dentro da comunidade LGBTQIAP+, Rowling passou a ser chamada de “TERF”, sigla em inglês para feministas radicais, mas que não consideram mulheres trans como mulheres – algo que a própria autora rejeitou ser.

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Richie Kotzen lança o novo single “Cheap Shots”

Foto: Gustavo Diakov

O vocalista e guitarrista Richie Kotzen disponibilizou uma nova música na última quarta-feira (1). “Cheap Shots” é o primeiro single solo do artista desde 2020. No intervalo de tempo, ele estreou o projeto Smith/Kotzen, junto a Adrian Smith (Iron Maiden). Também se reuniu a Billy Sheehan e Mike Portnoy no terceiro disco do The Winery Dogs.

A faixa promove a nova turnê do músico, que terá início nas próximas semanas com apresentações nos Estados Unidos. A partir de junho, os compromissos se estendem pelo território europeu. Kotzen não excursiona pelo Velho Continente com o próprio trabalho desde antes da pandemia.

Sobre a canção, Richie declara em material promocional:

“Já faz um bom tempo desde que lancei novas músicas solo e me sinto muito realizado por ter chegado a um lugar onde tenho material no qual acredito. Embora esteja escrevendo o tempo todo, nem sempre me sinto compelido a compartilhar o trabalho. Quando ‘Cheap Shots’ veio até mim, eu sabia que tinha a desculpa perfeita para continuar de onde parei em meu trabalho anterior.”

O lyric video pode ser conferido no player abaixo. O álbum completo deve sair ainda em 2024.

Sobre Richie Kotzen

Richard Dale Kotzen Jr. começou a tocar piano com 5 anos de idade. Após conhecer o Kiss, foi inspirado a passar para a guitarra. Anos mais tarde, participou de “Asshole”, disco solo de Gene Simmons que foi gravado em seu estúdio, o Headroom Inc.

Nos anos 1980, foi descoberto pela Shrapnel Records, grande celeiro dos então novos virtuoses. Fez alguns discos instrumentais, mas direcionou sua carreira para um lado menos exibicionista com o passar dos anos.

Projetou seu nome tocando em grupos reconhecidos, como Poison e Mr. Big, além do já citado The Winery Dogs. Fora do rock, gravou com o Vertú, projeto que contava com Stanley Clarke e Lenny White. Também registrou álbuns voltados ao jazz fusion em parceria com Greg Howe.

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Black Pantera lança “Provérbios”, primeiro single de novo álbum

O Black Pantera disponibilizou no último dia 26 de abril o single “Provérbios”. A música é a primeira amostra de “Perpétuo”, álbum que o trio mineiro disponibiliza em maio.

A composição tem como característica principal a mescla de ditos e provérbios populares da língua portuguesa com elementos latinos.

Em depoimento exclusivo ao Tenho Mais Discos Que Amigos, o baixista e vocalista Chaene da Gama ofereceu detalhes sobre o processo de composição, além da influência da cultura latina na inspiração do grupo.

Disse o músico:

“É uma das primeiras músicas que nasceu para o ‘Perpétuo’. Ela traduz muito bem o sentimento que a gente foi tendo ao longo desses anos, principalmente depois dessa viagem ao Chile, onde a gente tocou com várias bandas da América Latina.

Pra mim, faz parte desse processo da gente se entender como homens negros, mas também entender que nós somos parte da América Latina, somos afro-latinos. E é esse um dos conceitos que carregam o disco. Ela é diferente de tudo que a gente já fez.”

Sobre o uso de expressões características, Chaene ressaltou:

“Ela foi construída em cima de ditados populares que todo brasileiro fala, mas também traz várias referências à América Latina como Miles Morales, que é um super-herói, apesar de ter sido criado por um norte-americano, a origem é latina.

No refrão a gente fala, ‘somos a revolução’, mas também ‘somos la revolución’, que é uma frase que a gente ouve muito durante essas viagens pela América Latina.

Nosso continente foi invadido, foi usurpado, então é importante falar da descolonização. Não tinha como começar de uma melhor forma, já dizendo que estamos aqui, somos brasileiros, latinos, afro-latinos e somos essa junção.”

O videoclipe, dirigido por Marcelo Hermes e com montagens e efeitos de Pedro Hansen, pode ser conferido no player abaixo.

Sobre o Black Pantera

Fundado em Uberaba, Minas Gerais, o Black Pantera conta com Charles Gama (voz e guitarra), Chaene da Gama (voz e baixo) e Rodrigo Augusto (bateria) na formação. Até o momento, 3 álbuns completos de estúdio foram lançados. O mais recente, “Ascensão”, saiu em 2022.

Logo a seguir, o grupo se apresentou no Rock in Rio, em conjunto com os pernambucanos do Devotos. O show fez parte da tradicional “noite do metal”, que abriu a mais recente edição do evento.

Ano passado o trio realizou uma série de shows pelo exterior, com apresentações em Portugal, Irlanda, Inglaterra e Chile. No mesmo período lançou o EP “Griô”, seu primeiro material todo em inglês.

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