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A história de “Ozzmosis”, álbum que Ozzy fez aos trancos e barrancos

Sétimo álbum solo do Madman nasceu de sessões turbulentas, parcerias improváveis e mudanças de rumo; conheça a história

A edição de outubro de 1995 da Metal Edge trazia como matéria de capa Ozzy Osbourne’s Studio Diary”. Entre a resenha de um show do Queensrÿche em Los Angeles e Jon Bon Jovi respondendo a perguntas enviadas pelos leitores, encontrava-se uma linha do tempo detalhando o processo de gravação de “Ozzmosis”, cujo lançamento estava previsto para aquele mesmo mês.

O cronograma começava em 28 de fevereiro, em Paris, com Ozzy iniciando as sessões ao lado de Zakk Wylde (guitarra), Geezer Butler (baixo), Deen Castronovo (bateria) e Michael Beinhorn na produção.

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O que a reportagem não mencionava é que a história do álbum — e como ele chegou a se concretizar — remonta a um período ainda anterior. Preparado?

A falsa despedida e o retorno inevitável

15 de novembro de 1992, Pacific Amphitheatre, em Costa Mesa, Califórnia. Era o último dos 64 shows da chamada No More Tours, a primeira turnê de despedida de Ozzy. Ao final do set de 14 músicas — que incluiu clássicos do Black Sabbath como “Paranoid” e “War Pigs” — o cantor se reuniu com os velhos companheiros Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward para um miniset de quatro faixas do Sabbath, com direito a “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e um repeteco de “Paranoid”.

Naquela noite, Iommi, Butler e Ward já haviam subido juntos ao palco, acompanhados por Rob Halford (Judas Priest) nos vocais, depois que Ronnie James Dio se recusou a participar da celebração de despedida de seu antecessor no Sabbath, disparando: “Não vou abrir para um palhaço.”

Naturalmente, após a apresentação, surgiram rumores de que a formação original do Black Sabbath voltaria a tocar junta. Nada aconteceu naquele momento.

Afinal, diagnosticado erroneamente com esclerose múltipla e doença de Parkinson, Ozzy havia anunciado sua aposentadoria. Depois de vinte e cinco anos na estrada — ou, como ele descreveu, “como um rato na roda: álbum, turnê, álbum, turnê, álbum, turnê, álbum, turnê” — havia decidido que era o fim. “Comprei todas aquelas casas e nunca morei em nenhuma delas”, exemplificou em sua autobiografia “Eu Sou Ozzy” (Benvirá, 2010). “Não preciso trabalhar. Não preciso da grana.”

Três anos depois, no entanto, Ozzy estava de volta aos palcos com a Retirement Sucks Tour. Em entrevista publicada na Rock Brigade nº 109, de agosto de 1995 — da qual foi capa —, comentou com humor sobre o retorno:

“Depois de um mês em casa, me senti entediado e comecei a escrever música de novo. Sharon [Osbourne, esposa] perguntou o que eu queria fazer. Eu disse que queria gravar outro disco e… voltar à estrada. Só sentimos falta daquilo que perdemos.”

E foi nesse intervalo entre uma turnê e outra que Ozzy, discretamente — e de forma um tanto caótica —, começou a lançar as bases do que se tornaria seu sétimo álbum de estúdio.

Parcerias improváveis e faixas esquecidas

Em 1993, Ozzy realizou sessões de gravação em Nova York com o produtor e compositor Mark Hudson. Durante o trabalho em um álbum até hoje inédito, intitulado “Ozzyland”, e em um musical sobre Rasputin — projeto sobre o qual o cantor demonstrou grande entusiasmo em entrevista a Geoff Barton, da Classic Rock, em janeiro de 2006 —, foram compostas nove músicas, das quais apenas duas, “Ghost Behind My Eyes” e “Denial”, chegariam a público. Hoje se sabe que o baixista Bob Daisley, embora não creditado oficialmente, também participou dessas gravações.

No dia 7 de junho de 1993, saiu o álbum duplo ao vivo “Live & Loud”. Na mesma época, circularam notícias de que Ozzy estaria trabalhando com Steve Vai em material inédito.

A parceria, no entanto, não avançou. De acordo com o próprio Vai, a química entre os dois em estúdio funcionava muito bem, tanto no aspecto profissional quanto no pessoal. O entrave veio da gravadora, que considerou o material “pesado demais” e vetou uma participação mais ampla do instrumentista. Em uma entrevista de 1995, resgatada recentemente pelo jornalista Marc Allan (via Ultimate Guitar), Vai explicou a situação:

“Eu estava compondo coisas pesadas. Músicas com afinação em dó e um efeito de oitava. Era como se seus testículos crescessem só de ouvir. E isso só assustou a m#rda da gravadora. Eles disseram: ‘mandem o Vai embora’.”

O assunto voltou a ganhar repercussão em 2023, quando Steve declarou ao site Eonmusic ter um álbum completo gravado com Ozzy. A declaração causou alvoroço, a ponto de o guitarrista precisar recorrer às redes sociais para esclarecer: não havia faixas finalizadas, apenas algumas ideias registradas em caráter provisório.

A contribuição de Vai no vindouro “Ozzmosis” acabou se limitando à coautoria de uma única canção: “My Little Man”. Embora os créditos apontem Ozzy e Vai como autores, a letra foi escrita por Lemmy Kilmister, inspirada em seu filho Paul. Curiosamente, o líder do Motörhead não recebeu crédito nesta faixa, mas aparece como coautor de “See You on the Other Side”, o segundo dos três singles extraídos do disco.

Sessões perdidas e mudanças de rumo

O sucessor de “No More Tears” (1991) originalmente seria produzido pelo homem que havia mixado “No More Tears”. Quando foi contratado pela Epic Records, Michael Wagener recebeu instruções claras: a gravadora queria um álbum exatamente como “No More Tears”. A formação também seria a mesma — Zakk Wylde na guitarra, Mike Inez no baixo e Randy Castillo na bateria. A pré-produção começou no início de 1994, no Granny’s House Recording Studio, em Reno (Nevada), logo após a turnê No More Tours.

Mas, no meio do processo, a Epic mudou de ideia. Depois que sete músicas já estavam gravadas e mixadas, o selo exigiu que o material soasse mais próximo ao movimento grunge. Como seria impossível alterar o direcionamento do álbum naquele estágio, um furioso Wagener foi demitido, e a Epic decidiu engavetar o trabalho.

Pouco depois, a gravadora contratou Michael Beinhorn — conhecido por seu trabalho com o Soundgarden — para gravar “Ozzmosis”. Por algum motivo, Randy Castillo e Mike Inez não foram reconvocados, e as funções de bateria e baixo passaram a ser desempenhadas por Deen Castronovo e Geezer Butler.

Algumas das faixas registradas com Wagener foram resgatadas e regravadas por Beinhorn — e as diferenças são gritantes. Duas gravações originais de Wagener foram lançadas como lados B de singles: “Aimee” e “Living With the Enemy”. Outra, “Slow Burn”, segue inédita até hoje. Já as demais — “Perry Mason”, “See You on the Other Side”, “Tomorrow” e “Old L.A. Tonight” — foram retrabalhadas.

A versão de Wagener para “See You on the Other Side” acabou lançada no box “Prince of Darkness” (2005). No texto de encarte, Ozzy não escondeu a frustração com a versão incluída em “Ozzmosis”:

“Achei estéril demais. Prefiro muito mais esta aqui. Foi assim que eu queria que tivesse ficado.”

As demos de “Perry Mason” — disponibilizada gratuitamente para download em 2005 — e de “Old L.A. Tonight” também circulam no bootleg “Ozzmosis – Part Two” (2019), que reúne ainda as nove faixas das sessões com Mark Hudson, gravadas em 1993.

Atritos e frustrações

Antes de trabalhar com o Soundgarden em “Superunknown” (1994) — álbum multiplatinado que estreou em primeiro lugar na Billboard, gerou cinco singles de sucesso e rendeu dois Grammys à banda —, Michael Beinhorn já havia produzido trabalhos importantes para Soul Asylum e Red Hot Chili Peppers, incluindo “The Uplift Mofo Party Plan” (1987), que pôs o RHCP no mapa, e “Mother’s Milk” (1989), que deu ao grupo projeção internacional.

Questionado por Eamon O’Neill, do Eonmusic, em 2019, se foi difícil finalizar “Ozzmosis”, o produtor riu e definiu o processo como longo e exaustivo:

“Demorou muito [risos]. Levou bastante tempo experimentar parte do material, e eu também estava trabalhando no disco do Ozzy no meio de outro trabalho meu. Demorou meses para reunir todo o material e coordenar as coisas. Foi definitivamente um filme — lembro que estávamos escolhendo estúdios e o Ozzy ligava dizendo em quais estúdios ele não queria trabalhar, e então desligava o telefone! [risos].”

A demora foi tanta que Zakk Wylde prometeu não tomar banho ou se lavar até que a gravação terminasse — pelo menos é o que afirma Geezer Butler na autobiografia “Into the Void” (Belas Letras, 2024):

“Certo dia, a caminho do estúdio, não conseguia entender de onde vinha aquele fedor no táxi. Era diferente de tudo que eu já havia sentido antes — e olhe que passei anos na estrada com Bill Ward. Achei que alguém tinha vomitado embaixo do assento — ou pior. Assim que percebi que eram os vapores saindo de Zakk, ele abriu a porta enquanto o táxi estava em movimento e rolou para a rua, rindo histericamente.”

Acabaram gravando o álbum no Guillaume Tell Studios, em Paris, usando um novo formato multitrack concebido pelo próprio Beinhorn. O sistema — um gravador analógico de 8 pistas com bloco de cabeçote de 2 polegadas que incluía também um leitor de time code para sincronizar com outras máquinas, mesas etc. — recebeu o apelido de Ultra-Analog.

Mas um sistema de gravação inédito tem suas desvantagens, como Beinhorn explicou:

“Gravei a bateria nele e, infelizmente, quando foi mixado, o cara que fez a mixagem [David Bianco] não sabia realmente como trabalhar com o sistema. Ele perdeu todas as sutilezas e a profundidade da bateria, então essa parte foi meio de partir o coração.”

Beinhorn não foi o único negativamente marcado pelas sessões. Em 2002, em entrevista à Classic Rock, Ozzy foi direto:

“Depois de fazer ‘Ozzmosis’ com Michael Beinhorn na produção, eu não me importaria de nunca mais fazer outro álbum. Havia esses jogos mentais. Ele me fazia cantar o dia inteiro, e quando eu chegava a três quartos do caminho ele dizia: ‘Sua voz está cansada, vamos retomar amanhã’. E eu sabia que no dia seguinte ele voltaria a dizer: ‘Sua voz mudou, vamos recomeçar’.”

Butler — cuja depressão recrudesceu durante a produção de “Ozzmosis” — também relatou seu trauma:

“Trabalhar com o produtor Michael Beinhorn foi um pesadelo porque ele queria controlar tudo. Quis demitir Deen Castronovo, um excelente baterista, mas foi rejeitado.”

Gravar as linhas de baixo também foi uma tortura, segundo ele:

“Enquanto eu tocava, Beinhorn batia alto e aleatoriamente com baquetas no console, totalmente fora de tempo, provavelmente para me intimidar. Deu vontade de arrancar os olhos dele com aquelas malditas baquetas.”

Felizmente para Geezer, o engenheiro de som Paul Northfield era um profissional confiável e, quando Beinhorn se ausentava, regravava as partes de baixo — preservando, assim, a sonoridade que Butler pretendia.

Questionado pelo XS Rock, em agosto de 2016, sobre como foi trabalhar com Ozzy, Deen Castronovo — cujo currículo já incluía Bad English, Hardline e Paul Rodgers — descreveu toda a experiência como “uma loucura”. Sem botar lenha na fogueira, o baterista limitou-se a dizer que “se divertiu muito tocando naquela formação com Geezer, Zakk e Ozzy”.

Companheiros Zakk Wylde e Rick Wakeman

Desde que se juntou a Ozzy em 1988, Zakk Wylde tocou em todos os álbuns solo do cantor, com exceção de “Ordinary Man” (2020). Em 2006, em entrevista a Mick Stingley da Metal Edge, o guitarrista relembrou o período de “Ozzmosis”. Sobre o processo de composição, comentou:

“Estávamos por toda parte, sabe? Não foi como se tivéssemos sentado para escrever o álbum. Hoje em dia, vamos direto ao estúdio do Ozzy e resolvemos tudo lá. Eu chego, começo a improvisar alguns riffs, e pronto.”

Apesar da falta de método estruturado, Wylde definiu “Ozzmosis” com entusiasmo em entrevista à Eonmusic em abril de 2018:

“Obviamente foi incrível, porque gravamos [parte] em Nova York e [parte] em Paris. Mas, na verdade, todos os discos que fiz foram assim: trabalhando com pessoas superlegais. Cada álbum foi uma diversão, independentemente de ter sido mais bem-sucedido que o anterior ou não. Você está cercado de amigos, fazendo música com quem gosta de estar junto. Como isso poderia ser ruim?!”

Rick Wakeman, por sua vez, era amigo de Ozzy desde os anos 1960. Em certo momento, o Black Sabbath e o Yes — banda de Wakeman — chegaram a compartilhar o mesmo escritório de empresariamento, e o Yes chegou a abrir shows do Sabbath por volta de 1972. O tecladista também participou do álbum “Sabbath Bloody Sabbath”, enquanto gravava “Tales From Topographic Oceans” com o Yes. Ambos os discos foram registrados em 1973, nos Morgan Studios, em Willesden Green. Wakeman aparece tocando Mellotron na faixa “Sabbra Cadabra”. Duas décadas depois, voltaria ao mesmo instrumento em dois carros-chefes de “Ozzmosis”: “Perry Mason” e “I Just Want You”.

Em entrevista ao Musoscribe, Wakeman afirmou que “adorou absolutamente” trabalhar com Ozzy — e chegou a considerar “Ozzmosis” “um dos melhores álbuns de todos os tempos”:

“Foi incrível. Gravamos em Nova York. Ozzy me convidou para participar e foi fantástico. Ele é muito mais inteligente do que muita gente imagina, e suas ideias de produção em ‘Ozzmosis’ foram tremendas. Ele literalmente criou um álbum de prog metal. Digo isso porque faixas como ‘Perry Mason’ poderiam facilmente estar em um disco do gênero.”

Sem recorrer a rótulos como Wakeman, Ozzy descreveu o álbum em entrevista à Rock Brigade:

“É uma combinação de elementos diferentes. O álbum mistura coisas que remetem ao passado com o Black Sabbath. Cada música é única, muito bem-feita e difícil de explicar. É um pouco de Sabbath, um pouco do Ozzy solo, do Ozzy de ‘No More Tears’, do Ozzy de agora: toda a minha carreira está nesse álbum. Há faixas muito pesadas, como ‘My Jekyll Doesn’t Hyde’ e ‘Thunder Underground’, que têm a vibração do velho Black Sabbath.”

Quando disse que essas duas músicas soavam como Sabbath, Ozzy se referia principalmente ao fato de tê-las escrito junto a Geezer Butler, responsável pela maioria das letras da fase clássica da banda. Para ele, “Geezer era o que o Sabbath tinha de melhor”.

Ainda assim, a faixa de “Ozzmosis” que Ozzy mais aprecia nasceu de sua parceria com outro compositor, Jim Vallance. No encarte da coletânea “The Ozzman Cometh” (1997), o cantor explicou:

“[Jim Vallance e eu] criamos versos incríveis: ‘There are no impossible dreams, there are no invisible seams’ (‘Não há sonhos impossíveis / Não há laços invisíveis’). E depois de todas essas frases intensas, a linha ‘I don’t ask much, I just want you’ (‘Eu não quero muita coisa / Só quero você’) pareceu um jeito perfeito de resumir tudo.”

O legado de “Ozzmosis”

Lançado em 23 de outubro de 1995, “Ozzmosis” conquistou disco de platina triplo em menos de um ano. Perguntado pela Rock Brigade se havia uma história por trás do título, Ozzy respondeu:

“Você conhece o Nikki Sixx, do Mötley Crüe? Há algum tempo ele me disse que ‘Ozzmosis’ daria um bom título para um álbum. Se você olhar no dicionário, verá que significa algo como duas moléculas se juntando e virando uma só. É um processo científico (…) Não tem nada a ver com a gravação do disco. É só um título que soa bem.”

Em sua resenha para a Rock Brigade, que deu nota 8 ao álbum, Fernando Souza Filho escreveu que, em “Ozzmosis”, “Ozzy está cantando como nunca, e o heavy rock do velho ‘Madman’ flerta bastante com o pop”. Entre as faixas “perfeitas para rolar em FMs ou em trilhas sonoras de filmes”, destacou “Perry Mason” (“candidata a hit da MTV”), “My Jekyll Doesn’t Hyde” (“esse título é absolutamente genial!”), além de “My Little Man”, “Tomorrow”, “I Just Want You” e “Old L.A. Tonight”.

Já Chuck Eddy, da Entertainment Weekly, criticou a longa duração de algumas faixas, classificando o disco como “um pastiche da mais exagerada das óperas”. No 20º aniversário do álbum, o autor do compêndio “Barulho Infernal” (Conrad, 2013) Jon Wiederhorn escreveu no Loudwire que “Ozzmosis” era “uma extensão mais limpa, mas natural, do tipo de composição dos dois discos anteriores de Osbourne [‘No More Tears’ e ‘No Rest for the Wicked’ (1988)]”.

Em retrospectiva, o próprio produtor Michael Beinhorn refletiu sobre o trabalho, destacando as contradições do processo criativo:

“É curioso, porque você pode trabalhar o máximo, colocar toda a intenção e esforço possíveis, mas, se as estrelas não se alinham e todos não estão na mesma sintonia, não funciona. É preciso que muita coisa caminhe na mesma direção para dar certo. Sou, claro, muito grato pelo sucesso [comercial] do disco. Mas, infelizmente, muita coisa se perdeu no caminho.”

Às vésperas da turnê, como disse Ozzy, “Zakk criou asas e voou”. Para o seu lugar, foi chamado o guitarrista Joe Holmes. A turnê do álbum foi uma das mais lucrativas da carreira do vocalista e pavimentou o caminho para o nascimento do Ozzfest, que reunia bandas de metal — em sua maioria mais jovens — ao lado de Ozzy. A edição de 1997 contou com o Black Sabbath reunido, além de Pantera e Marilyn Manson, tornando-se a segunda turnê mais bem-sucedida do ano.

Em 1998, Ozzy se juntaria novamente ao Sabbath para o álbum ao vivo “Reunion”, seguido por mais uma turnê e pelo retorno como headliner do Ozzfest. Em meio a rumores, o cantor precisou esclarecer que nada havia sido escrito com Tony Iommi antes ou durante as sessões de “Ozzmosis”. As músicas inéditas “Psycho Man” e “Selling My Soul” foram, na verdade, compostas posteriormente, nos dez meses que antecederam o lançamento de “Reunion”.

Ozzy Osbourne – “Ozzmosis”

  • Lançado em 23 de outubro de 1995 pela Epic Records
  • Produzido por Michael Beinhorn

Faixas:

  1. Perry Mason
  2. I Just Want You
  3. Ghost Behind My Eyes
  4. Thunder Underground
  5. See You on the Other Side
  6. Tomorrow
  7. Denial
  8. My Little Man
  9. My Jekyll Doesn’t Hyde
  10. Old L.A. Tonight

Músicos:

  • Ozzy Osbourne – vocais
  • Geezer Butler – baixo
  • Zakk Wylde – guitarra
  • Deen Castronovo – bateria
  • Rick Wakeman – teclados

Músicos adicionais:

Michael Beinhorn – teclados

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Marcelo Vieira
Marcelo Vieirahttp://www.marcelovieiramusic.com.br
Marcelo Vieira é jornalista graduado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso (FACHA), com especialização em Produção Editorial pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Há mais de dez anos atua no mercado editorial como editor de livros e tradutor freelancer. Escreve sobre música desde 2006, com passagens por veículos como Collector's Room, Metal Na Lata e Rock Brigade Magazine, para os quais realizou entrevistas com artistas nacionais e internacionais, cobriu shows e festivais, e resenhou centenas de álbuns, tanto clássicos como lançamentos, do rock e do metal.

1 COMENTÁRIO

  1. como de costume, ótima matéria de Marcelo Vieira, parabéns mais uma vez, vivi essa época intensamente e, mesmo assim, varias das informações aqui citadas foram novidades pra mim, artigo quase “enciclopédico” sobre as origens e entranhas desse bom disco da carreira do mestre

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