Fabio Lione deixou o Rhapsody of Fire em 2016, dando lugar a Giacomo Voli como vocalista. O italiano, atualmente frontman do Angra, rompeu o silêncio sobre seu substituto ao oferecer elogios e críticas na mesma proporção.
Em entrevista a Fernando Queiroz para a revista Roadie Crew, Lione fez uma comparação entre dois cantores completamente diferentes para explicar o porquê de não aprovar Voli no Rhapsody of Fire. Ele explicou:
“Tecnicamente, é muito bom! Ponto. Por exemplo, ‘Lamento Eroico’ nunca foi executada por nenhuma outra encarnação do Rhapsody, nem pelo Luca Turilli’s Rhapsody, nem pelo Rhapsody of Fire — nunca cantaram essa em mais de dez anos. Porque não dá! Por exemplo, se você colocar o Steven Tyler, do Aerosmith, que é um vocalista incrível, no Manowar, não dá certo! É a mesma coisa se você colocar o Eric Adams, do Manowar, no Aerosmith. Não dá! São dois vocalistas incríveis, mas não é o que precisa.”
Lione deixa claro que considera Voli tecnicamente bom. Todavia, acredita que faltam outros elementos para o vocalista.
O “Mago” concluiu:
“Sem desmerecer ninguém, o Giacomo é muito bom. Mas a técnica não é a única coisa necessária. Tem muitas coisas… presença de palco, conexão com os fãs, a forma como você interage, quantos idiomas você fala, postura, composição — por que tem muitos vocalistas que são ótimos tecnicamente, mas não são muito bons em compor — e o timbre!”
Fabio Lione homenageia Rhapsody of Fire
Atualmente, Fabio Lione comanda o Dawn of Victory, banda com a qual executa canções de seus tempos à frente do Rhapsody of Fire. O nome do grupo, não à toa, é o mesmo do terceiro álbum dos italianos, lançado em 2000, que também é o terceiro capítulo da saga Emerald Sword, uma narrativa e conceito elaborados ao longo dos primeiros discos.
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O Lione colocou um ponto interessante que serve até pra ele no Angra.