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Sammy Hagar admite que estragou “Flying High Again” em show de despedida de Ozzy

Vocalista "assassinou" clássico da carreira solo do Madman ao lado de supergrupo, mas curtiu bastante estar no evento

Sammy Hagar foi um dos convidados do festival “Back to the Beginning”, que marcou as despedidas de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath dos palcos. O ex-Van Halen executou uma faixa da carreira solo do Madman — “Flying High Again”, do álbum “Diary of a Madman” (1981) — e, aqui, na opinião do próprio, o verbo “executar” pode ter o sentido de “assassinar” mesmo.

O artista abordou o tema em entrevista a Eddie Trunk na rádio Sirius XM (via Blabbermouth). Na ocasião, admitiu ter confiado demais em si ao deixar o teleprompter de lado. No fim das contas, distraiu-se antes de subir ao palco e acabou se atrapalhando.

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Hagar contou:

“Fiquei muito desapontado comigo mesmo, porque eu pensei que tinha aprendido ‘Flying High Again’. Eu disse: ‘não uso teleprompter, nunca uso, não vou usar’. E eles disseram: ‘bem, nós vamos colocar um, só por garantia’. Eu disse: ‘não, vejam eu dar conta’. Pensei que tinha memorizado. Fui distraído logo antes de entrar por um monte de gente. Estava na lateral do palco, esperando mudarem os instrumentos depois do duelo de bateria, e fiquei conversando. De repente ouvi me anunciarem, mas eu estava a mais de 40 metros do palco. Kari (esposa de Hagar) falou: ‘meu Deus, acabaram de te anunciar’. E eu: ‘m#rda’ e saí correndo. E fiquei andando por lá. Começaram a música e eu comecei: ‘ei, blablabla’. E então eu errei e disse: ‘p**a m**da…’ Perdi a coisa toda. Voltei correndo procurando o maldito teleprompter, mas, claro, a letra estava passando mais rápido do que eu estava cantando.”

Para alívio de Hagar, a banda de apoio formada pelos guitarristas Nuno Bettencourt (Extreme) e Vernon Reid (Living Colour), pelo baixista Rudy Sarzo (Ozzy Osbourne, Dio, Whitesnake, Quiet Riot), pelo baterista Chad Smith (Red Hot Chili Peppers) e pelo tecladista Adam Wakeman (Ozzy Osbourne, Black Sabbath) seguiu com “Rock Candy”, clássico do Montrose, grupo do qual o cantor fez parte nos anos 1970. A única mudança na escalação foi a entrada de Tom Morello (Rage Against the Machine), o diretor musical do evento, no lugar de Reid.

A ideia inicial de Hagar era cantar “No More Tears”. Morello o convenceu a trocar por “Flying High Again”, já que havia a possibilidade de Ozzy cantar a faixa-título do álbum de 1991 — o que acabou não acontecendo.

Sammy Hagar e o Back to the Beginning

Apesar do fiasco em “Flying High Again”, Hagar saiu do evento com a melhor das impressões. O cantor admitiu que não era tão próximo assim de Ozzy, mas pôde conversar com o artista falecido em 22 de julho. Também comentou que logo antes da apresentação, havia uma dúvida geral sobre ele conseguir ou não terminar o show. Felizmente, deu tudo certo.

Hagar, um dos primeiros nomes convidados por Tom Morello, também destacou outros artistas que o impressionaram naquele evento. Além de Yungblud, alguns veteranos também receberam menção:

“Yungblud é um jovem bad boy. Ele é o cara. Será o próximo grande superstar, se já não for. Ele é Mick Jagger e Freddie Mercury reencarnado. Fiquei impressionado com sua performance. Outro realmente impressionante foi Nuno Bettencourt: ele tocou com quase todo mundo e detonou. Mandou bem em todas as músicas que tocou. Tom Morello tocou muita coisa também, e Tom é bom, mas é um tipo de guitarrista diferente, tem seu estilo único, enquanto Nuno se adaptava ao estilo de todos. E Billy Corgan, do Smashing Pumpkins, foi ótimo. Quando ele cantou ‘Breaking the Law’ (música do Judas Priest), foi tão badass (risos). Não sei por que, mas foi muito, muito legal. Foi um grande evento.”

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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