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A história de “Nebraska”: quando Bruce Springsteen fez exorcismo acidental dos EUA

O que era para ser uma coleção de demos acabou se tornando talvez o álbum mais importante da carreira do cantor e compositor

A década de 1980 simbolizou uma nova era para os Estados Unidos. Ronald Reagan decretou que o dia raiava novamente no país, mas a realidade mostrava outra coisa. A desigualdade social só piorava, pessoas perdiam seus trabalhos e as minorias eram tratadas com um desprezo renovado.

Em meio a tudo isso, uma geração de cantores e compositores surgidos nos anos 1970 ganhou terreno no mercado musical do país. A sonoridade era sem firulas e as letras tratavam de temas comuns à classe trabalhadora. Esse estilo ficou conhecido – um tanto pejorativamente – como heartland rock.

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Bruce Springsteen era de longe o maior expoente desse movimento. Ele começou a década com seu primeiro álbum a alcançar o topo das paradas americanas, The River (1980). Nem o céu parecia ser um limite para sua carreira naquele momento.

Entretanto, o músico resolveu que aquela era a hora de se arriscar. De um jeito como nenhum outro artista do seu calibre havia feito antes.

Numa era de ufanismo forçado, ele sentou com um gravador caseiro e acidentalmente criou algo capaz de fazer o país confrontar os fantasmas do seu passado, na busca de encontrar soluções para o futuro. Não importava se isso fosse anticomercial ou se arruinaria sua carreira.

Essa é a história de “Nebraska”.

Bruce Springsteen, a fama e o dinheiro

A virada dos anos 1980 simbolizou um novo capítulo na vida de Bruce Springsteen. Por mais que o cantor e compositor fosse extremamente famoso desde pelo menos 1975, quando lançou Born to Run e estampou a capa das duas maiores revistas semanais dos Estados UnidosTime e Newsweek – na mesma semana, seu quinto álbum de estúdio, “The River”, alcançou o topo das paradas americanas e lhe rendeu um hit top 10 na forma de Hungry Heart. A turnê subsequente foi um sucesso de crítica e público em ambos os lados do Atlântico.

Pela primeira vez em sua vida, Springsteen tinha dinheiro. O sucesso de “Born to Run” e Darkness on the Edge of Town (1978) não se traduziu em retorno financeiro porque o músico se viu em uma batalha judicial com seu ex-agente Mike Appel, que culminou num acordo de US$ 800 mil para encerrar o vínculo entre os dois. Viver com a dívida foi mais do mesmo para Bruce. O problema agora era encarar sua nova realidade, completamente diferente de como cresceu.

A família Springsteen vinha de classe trabalhadora, mas ainda havia alguns elos na infância de Bruce à pobreza. A casa dos seus avós na cidade de Freehold, Nova Jersey, não tinha calefação ou aquecimento, e foi condenada quando ele ainda era jovem. O aspecto mais marcante, além da dilapidação, era uma foto localizada na sala da tia do cantor, Virginia. Ela morreu aos seis anos de idade, atropelada por um caminhão enquanto andava de bicicleta. A irmã mais nova do cantor foi batizada em sua homenagem.

Em entrevista ao livro “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’”, de Warren Zanes, o músico falou sobre sua relação com o retrato da tia. Ele disse:

“A única coisa que guardei daquela casa é a foto da minha tia Virginia. Vale olhar pra aquilo. Era o centro da casa toda. Ali, no meio da parede da sala. Sempre em cima da televisão. A morte dela foi o evento essencial que definiu a vida emocional daquela casa inteira.”

Quando a turnê de “The River” terminou, Bruce Springsteen comprou para si um Camaro, o primeiro carro novo de sua vida. Ele não se sentia merecedor de tal coisa e retornou a uma atividade que fazia com seu pai: os dois dirigiam de noite pelas ruas de Freehold, olhando casas de ricos e pobres; agora, o filho fazia isso sozinho.

Solidão era a melhor maneira de descrever a existência de Bruce naquele momento. Enquanto sua casa anterior na cidade de Holmdel, Nova Jersey, havia sido o centro de operações para a composição e trabalhos de “Darkness on the Edge of Town” e “The River”, uma nova residência alugada em Colts Neck, mesmo estado, era quase um refúgio de tudo.

Springsteen era muita coisa para muita gente. Todavia, ele estava num momento no qual sequer sabia ser algo para si.

Nesse período de confusão, Bruce fez o mesmo de sempre: se pôs a trabalhar em novas composições.

“Nebraska” e a influência de synth punk

“The River”, como álbum, ganhou forma na sua incoerência. Bruce Springsteen queria um trabalho capaz de refletir a experiência da banda ao vivo. Entretanto, em meio a esses exercícios de euforia, havia canções introspectivas com uma visão mais sombria do mundo. 

Além disso, o repertório não era tão dependente do grupo de apoio, apontando algo desconfortável. Por mais que tudo fosse criado em torno da E Street Band, Bruce ainda era um artista solo. E ele se via cada vez mais numa situação na qual um álbum assumindo essa realidade não era apenas uma possibilidade: era inevitável.

Durante as gravações de “The River” no Power Station Studios em Nova York, Springsteen conheceu Alan Vega e Martin Rev, a dupla mais conhecida como Suicide. Eles eram pioneiros punks com uma sonoridade construída a partir de sintetizadores e baterias eletrônicas rudimentares. Um som completamente diferente da E Street Band.

Porém, eles tinham uma influência em comum com Bruce. Ambos eram fãs de rock dos anos 1950.

O cantor discutiu o efeito do grupo nele em “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’”. Ele falou:

“Tinha algo ali que me chamava no Suicide. Era música muito perigosa que falava com uma parte sua que música normalmente não atingia. Foi uma influência enorme em ‘Nebraska’, eu diria principalmente em tom. Havia uma implacabilidade na música que apelava a mim e o que eu queria fazer com minha própria música.”

Entretanto, Springsteen não pensava nisso quando começou os trabalhos de composição em 1981. Sua mente estava na música country. Ele já havia roubado o título de um standard country na canção “Wreck on the Highway”, lançada em “The River”, porém havia algo mais pessoal e evocativo em “A Mansion on the Hill”.

A original, lançada por Hank Williams em 1948, tratava de amor e conflito de classes sob a ótica de um homem abandonado por uma mulher em prol de um rico que morava na tal mansão na colina. Bruce, contudo, mudou a ótica da canção para a experiência dele dirigindo com seu pai e criou algo mais sensorial, ambíguo.

Em sua autobiografia “Born to Run”, Springsteen elaborou sobre a motivação por trás das composições. Ele escreveu:

“‘Nebraska’ (o álbum) começou como uma meditação inconsciente sobre minha infância e seus mistérios. Eu não tinha uma agenda política consciente ou tem social. Eu estava atrás de uma sensação, um tom que se assemelhava ao mundo que eu conheci um dia e ainda carregava dentro de mim. Os resquícios desse mundo ainda estavam há 10 minutos ou 10 milhas (16 km) de onde eu morava. Os fantasmas de ‘Nebraska’ saíram das minhas muitas jornadas noite adentro pelas ruas de cidade pequena nas quais cresci.”

Há uma ruindade nesse mundo

Entretanto, a inspiração fundamental para a leva de músicas que se tornaria “Nebraska” surgiu numa noite quieta na casa de Colts Neck. Bruce Springsteen estava assistindo televisão quando começou a passar o filme Badlands (“Terra de Ninguém” em português), dirigido por Terrence Malick. Apesar de compartilharem o nome, o longa-metragem e a canção lançada pelo cantor em “Darkness on the Edge of Town” não têm relação.

O filme é uma dramatização da matança cometida em 1958 por Charles Starkweather no estado de Nebraska, acompanhado de sua namorada adolescente, Caril Ann Fugate. Springsteen lembrava do caso da sua infância. No dia após assistir à obra, foi até a biblioteca pública mais próxima encontrar qualquer coisa para ler sobre o assunto, de tão interessado que estava.

O que ele encontrou foi um livro contando a história de Caril Ann Fugate não só com relação ao caso, mas também sobre o circo midiático criado em torno dos assassinatos. A televisão cumpriu um papel enorme na disseminação da história e mitificação dos envolvidos. Apesar de 90% dos lares do país já terem aparelhos, o jornalismo visual como conhecemos hoje ainda não existia. Pessoas sequer sabiam onde olhar na hora de entrevistas.

Isso interessou Springsteen a ponto de ele ligar para a emissora de Nebraska onde a autora do livro, Ninette Beaver, trabalhava. Ele queria ouvir mais sobre o caso. Para sua sorte, Ninette não apenas seguia parte da equipe de jornalismo em 1981, como também estava na redação naquele dia do contato. Bruce exauriu toda e qualquer dúvida, com direito a perguntar sobre o estado de Fugate àquela época e qualquer outra informação não presente no livro.

Armado disso, ele começou a compor uma música sobre o caso. Entretanto, ao invés de adotar um ponto de vista objetivo e removido dos acontecimentos, tal qual Bob Dylan em The Lonesome Death of Hattie Carroll, Springsteen adotou o ponto de vista de Charles Starkweather. Pobre, sem educação, ingênuo, assassino. Refletindo sobre suas ações na cadeira elétrica. Não dando qualquer resposta fácil. Atribuindo tudo à existência de uma ruindade essencial ao mundo no qual vivemos.

Esse era o conceito fundamental que Springsteen precisava para dar início a um dos seus períodos mais prolíficos de composição. Além de “Badlands” e suas memórias de infância, Bruce encontrou inspiração na obra literária da autora Flannery O’Connor, cujos contos cheios de personagens falhos e desfechos brutais servem quase como paralelo ianque a Nelson Rodrigues.

Ele também lia livros como A People’s History of the United States, marco do estudo histórico do país lançado em 1980 pelo cientista político Howard Zinn. A obra abandonava o ufanismo de outros textos em prol de uma análise de como a nação havia sido construída a partir da exploração de povos por uma minoria oligárquica.

Ronald Reagan havia acabado de se eleger presidente. Bruce Springsteen identificava uma intensificação dos esforços dessa elite em explorar pessoas como aquelas povoando suas músicas. Gente como ele e seus companheiros de banda. Bruce queria humanizar os oprimidos.

O “faça você mesmo” de Bruce Springsteen

Quando tinha um bloco de músicas com as quais estava satisfeito, Bruce Springsteen tomou uma decisão fatídica. Em vez de entrar num estúdio para gravar demos com sua banda, resolveu fazer tudo em casa. Pediu para seu técnico de guitarra, Mike Batlan, comprar um gravador portátil.

O TEAC 144 Portastudio saiu em 1979 e apresentou um salto gigante para músicos. O modelo tinha quatro canais, algo que apenas estúdios até ali possuíam. E no lugar de fitas magnéticas de uma ou duas polegadas, o produto funcionava na base de cassete disponível em qualquer loja. Não trazia som de alta fidelidade, mas representava um novo mundo.

Para Bruce, naquele momento, aquilo era apenas uma maneira de poupar dinheiro e evitar sessões longas de demo em estúdios profissionais. Entre 17 de dezembro de 1981 e 3 de janeiro de 1982, o cantor gravou a maior parte do material que havia composto. 

Os arranjos eram esparsos. Um registro básico de ideias. Além de violões, guitarra e gaita, Springsteen tocou bandolim – aceno à inspiração country das canções – e glockenspiel. Esse último instrumento é inusitado, porém remete à trilha de “Badlands”, que contém peças do compositor alemão Carl Orff normalmente associadas à educação musical infantil.

O elemento naïf era parte tão vital das canções quanto a ruindade do mundo. As personagens se envolviam naquelas situações em grande parte por não saberem melhor, ou até mesmo outro caminho. “Johnny 99” e “State Trooper” eram contos assustadores de violência — com a segunda contendo a influência sonora mais forte do Suicide —, mas o ouvinte percebe o desespero por trás da história e das ações. Todo mundo ali era uma vítima.

Quando tudo estava gravado, Springsteen e Batlan mixaram as performances usando o Portastudio e um microsystem Panasonic do cantor que não funcionava direito, pois havia sido encharcado numa viagem de rafting com o baixista da E Street Band, Gerry Tallent. Novamente, era no improviso.

O dano no aparelho de som também causou que as fitas fossem mixadas numa velocidade diferente da qual foram gravadas. Adicione a isso o fato de que Bruce Springsteen insistiu em passar tudo por um Gibson Echoplex — uma unidade de eco de fita — para dar um efeito semelhante às produções de Sam Phillips no Sun Studio, e essas demos soavam fantasmagóricas.

Restava apenas mandar tudo para seu produtor e empresário para traçar o caminho de “Nebraska”.

Jon Landau: o futuro do rock e seu maior crente

Jon Landau começou sua carreira como um dos críticos musicais mais brutais dos Estados Unidos. Ele foi o homem cuja resenha negativa de um show convenceu Eric Clapton a acabar com o Cream. O cara era implacável com o que considerava “excesso” vindo de artistas psicodélicos.

Ao fim dos anos 1960, firmou-se como um defensor ferrenho de R&B e artistas negros, mas em 1974 ele se via cínico e descrente sobre o estado da música popular. Uma noite, Landau foi a um show de Bruce Springsteen em Boston.

Ele escreveu sobre a performance no jornal alternativo “The Real Paper” (via TheBoots.net):

“Eu vi o futuro do rock’n’roll e seu nome é Bruce Springsteen. E numa noite na qual precisava me sentir jovem, ele me fez sentir como se estivesse ouvindo música pela primeira vez. Quando seu set de duas horas terminou, só conseguia pensar: Será que alguém consegue ser tão bom; consegue dizer tanto para mim, será que rock’n’roll consegue falar ainda com esse tipo de poder e glória? E então senti os hematomas nas minhas coxas de tanto bater nelas o show inteiro. Sabia que a resposta era sim.”

A resenha chegou às mãos de Springsteen. Uma amizade se formou entre os dois por gostarem do mesmo tipo de música. O cantor recrutou Landau para co-produzir “Born to Run”. Quando Mike Appel foi pro olho da rua, Bruce pediu para Jon se tornar seu empresário também. Ele não sabia nada sobre a função, mas aceitou porque acreditava no potencial do amigo.

Em “Nebraska”, seria a primeira vez que Landau conheceria as canções de um potencial álbum através das demos. Ele sempre estava presente no estúdio, via a banda decidir o arranjo e dava seus pitacos. Restava saber sua reação não somente às ideias, mas como estava as conhecendo.

Em entrevista a Warren Zanes no livro “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’”, Bruce declarou:

“Eu não lembro da sua reação inicial às canções, mas deve ter havido uma pequena confusão. Era o que eu estava preparado para encontrar, sabe? Essa fita era algo bem diferente. Mas eu não lembro das nossas conversas iniciais.”

Quando Bruce Springsteen se reuniu com sua banda em abril de 1982 para começar as gravações, algumas músicas tomaram forma de cara. Born in the U.S.A., “Cover Me”, “Glory Days”. Entretanto, essas faixas só veriam a luz do dia dois anos depois, no álbum seguinte. Isso porque mesmo com um dos discos mais icônicos da década tomando forma na sua frente, o artista não conseguia parar de pensar naquelas composições aterrorizantes.

No livro “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’”, Jon Landau ofereceu sua opinião sobre a situação. Ele disse:

“Ele sabia a minha opinião que, por um lado, ele tinha algo nas mãos capaz de ser explosivo e aumentar seu perfil como artista popular [o que se tornaria ‘Born in the U.S.A.’]. Ele tinha ressalvas quanto a isso. Nenhum segredo. E ele havia composto essa coleção de canções, o material de ‘Nebraska’, que era bem independente, certamente não focado em apelo em massa. Dois extremos. O mesmo compositor. Ao mesmo tempo. É como se ele fizesse ‘Guerra nas Estrelas’ e um filme artístico nas mãos ao mesmo tempo. E ele foi pra ‘Nebraska’ primeiro. Era para onde ele precisava ir.”

Em junho de 1982, Springsteen e seus produtores começaram a trabalhar em dois álbuns diferentes. O material com a banda em um; as demos em outro.

Entretanto, a banda simplesmente era incapaz de replicar a magia das demos. Nem mesmo Bruce sozinho no estúdio conseguiu algo parecido.

Há controvérsias sobre quem teve a ideia de apresentar as demos de “Nebraska” como o álbum finalizado à gravadora:

  • Segundo Warren Zanes em “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’”, o engenheiro de som Chuck Plotkin disse ter sido ideia de Jon Landau, que por sua vez deu crédito a Bruce;
  • Steven Van Zandt, guitarrista da E Street Band e coprodutor de “The River” e “Born in the U.S.A.”, afirma ter sido ideia dele;
  • Dave Marsh, autor de “Bruce Springsteen: Two Hearts: The Definitive Biography”, crê ter sido Landau.

Springsteen, por sua vez, disse que no final das contas a decisão foi dele. “Nebraska” sairia como foi gravado em Colts Neck. 

Legado de “Nebraska”

Felizmente para Bruce Springsteen, sua carreira estava num ponto no qual não era uma questão se “Nebraska” seria aceito pela Columbia Records. O cantor era um dos maiores nomes da música americana e alguém capaz de vender bastante ao longo de vários lançamentos.

A Columbia meramente ajeitou suas expectativas, ciente do potencial do seu próximo lançamento após esse. A campanha de marketing foi menor. A gravadora esperava vendas inferiores a um milhão de cópias.

“Nebraska” saiu dia 30 de setembro de 1982. Comparado à paisagem pop da época, o álbum parecia alienígena. Bruce não promoveu o lançamento, seja com entrevistas ou turnê. Os fãs ficaram confusos, mas as vendas foram surpreendentemente boas: chegou à terceira posição da principal parada americana de discos, Billboard 200. Ao fim da década, receberia um disco de platina por passar de um milhão de cópias, superando as expectativas da Columbia.

Por muito tempo, o álbum viveu à sombra de “Born in the U.S.A.” devido ao sucesso monstruoso deste. Entretanto, o legado de “Nebraska” ganhou força ao longo dos anos quando gerações de músicos se abraçaram aos ideais líricos e estéticos do trabalho. Trata-se, afinal, do primeiro disco lo-fi de platina.

Um filme, “Deliver me From Nowhere” (“Salve-me do Desconhecido” na versão brasileira), dramatização baseada no livro de Warren Zanes, foi feito contando a história por trás do processo desse álbum. Mas acima de tudo, permanece o trabalho do qual Springsteen tem mais orgulho.

Ele revelou em “Deliver me from nowhere: the making of Bruce Springsteen’s ‘Nebraska’” seu veredito final sobre o trabalho:

“Daqui a cem anos, o que vai tocar bem? Aquele álbum vai tocar muito bem. É um daqueles discos. Se pessoas têm interesse, representa um lugar e tempo bem distinto. Tem uma visão particular dos Estados Unidos e conta uma história específica. Esse álbum vai sempre funcionar. Sempre.”

Bruce Springsteen — “Nebraska”

Capa do álbum "Nebraska", de Bruce Springsteen
Capa do álbum “Nebraska”, de Bruce Springsteen
  • Lançado em 30 de setembro de 1982 pela Columbia Records
  • Produzido por Mike Batlan (engenharia de som)

Faixas:

  1. Nebraska
  2. Atlantic City
  3. Mansion on the Hill
  4. Johnny 99
  5. Highway Patrolman
  6. State Trooper
  7. Used Cars
  8. Open All Night
  9. My Father’s House
  10. Reason to Believe

Músico:

  • Bruce Springsteen (vocais; violão; gaita nas faixas 1, 2, 3, 4, 5, 7, 9 e 10; bandolim nas faixas 1, 2, 3 e 5; glockenspiel nas faixas 1 e 7; sintetizadores na faixa 9)

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Pedro Hollanda
Pedro Hollanda
Pedro Hollanda é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso e cursou Direção Cinematográfica na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Apaixonado por música, já editou blogs de resenhas musicais e contribuiu para sites como Rock'n'Beats e Scream & Yell.

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