Como noticiado anteriormente, o W.A.S.P. manifestou apoio ao presidente americano novamente eleito Donald Trump durante apresentação realizada em novembro do ano passado. Agora, em nova entrevista, o vocalista e guitarrista Blackie Lawless voltou a exaltar o político, como também fez questão de criticar comportamentos da sociedade atual.
Ao canal Goodstock, o músico começou opinando que a censura de hoje em dia supera a dos anos 1980 — em provável referência à iniciativa do Parents Music Resource Center (PMRC). Na sua visão, o medo do “cancelamento” nas redes sociais faz com que as pessoas evitem expressar o que realmente pensam.
Conforme transcrição da Blabbermouth, ele explicou:
“Honestamente, acho que a censura está pior agora do que nos anos 80, porque, com a internet, as pessoas simplesmente têm medo de falar. A ideia da liberdade de expressão não é proteger o que é popular e, sim, proteger o que é impopular. E eu não me importo com o que qualquer pessoa tenha a dizer, elas podem vir com as ideias mais malucas que quiserem. Acredito que as pessoas sabem distinguir o que é besteira e o que não é. E, quando você dá às pessoas a capacidade de decidir [o que pensar], na maioria das vezes, elas vão chegar às ideias certas. Como eu disse, eu não acho que tentar limitar a fala de qualquer forma tenha sido, em algum momento, uma boa ideia.”
Em seguida, o próprio afirmou não ligar para que o público acha a respeito das suas opiniões. Tanto é que alega não ter medo do “cancelamento”:
“Eu não ligo pro que dizem sobre mim, eu simplesmente não ligo. Mas a maioria das pessoas não é assim. Elas são muito sensíveis ao que os outros pensam. E alguém assim é fácil de cancelar. Alguém como eu, não dá pra cancelar, porque a gente não se importa. Você só consegue cancelar alguém se essa pessoa se importa. Se eu acredito no que estou fazendo, não me importo se os outros acreditam ou não. O que importa é o que eu penso. E eu passei a minha carreira dizendo pros nossos fãs que a única coisa que realmente importa é pensar por si mesmo. Crie suas próprias ideias. Forme suas próprias opiniões. Não vá na onda do que os outros estão dizendo. Você pode ouvir, mas no fim das contas, é você quem tem que decidir o que é certo pra sua vida, e isso é muito, muito importante.”
Ao ser perguntado mais diretamente a respeito de política, Lawless revelou que desistiu da antiga ideia de virar senador por acreditar que “tudo gira em torno de dinheiro e poder” e por não se adaptar a ambientes onde “não se pode falar a verdade”. Trazendo o tópico para a música, afirmou ainda que o rock não é mais revolucionário como antigamente.
Todavia, de qualquer forma, o artista aproveitou o bate-papo para elogiar Trump. Quando desafiado a descrever o presidente em uma única palavra, escolheu um tom elogioso e o definiu como “um vencedor”.
W.A.S.P. e Donald Trump
O show realizado pelo W.A.S.P. no dia 16 de novembro do ano passado, no Hammerstein Ballroom, em Nova York, Estados Unidos, contou com uma manifestação da banda em apoio a Donald Trump.
Vídeos divulgados nas redes mostram que, ao executar a música final do set “Blind in Texas”, a banda liderada pelo vocalista e guitarrista Blackie Lawless expôs bandeiras nas laterais do palco com os escritos “Trump 2024”. No telão, era possível ver uma foto do dia 13 de julho de 2024, quando o político sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia.
Antes de tocar a canção que encerrou o show, Lawless fez um discurso sobre patriotismo. Conforme transcrição do site IgorMiranda.com.br, ele declarou:
“Há duas coisas pelas quais sou apaixonado. Uma delas é a liberdade de expressão. A outra é ser um patriota. Não ligo se você é republicano, democrata ou independente, você precisa ser um patriota nesse país. Estou disposto a morrer por esse país. Acredito muito nisso e esse homem perto de nós (Trump) também.”
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