O baixista Luis Mariutti anunciou a fundação do Ready To Be Hated. A nova banda conta com o vocalista Thiago Bianchi, o guitarrista Fernando Quesada e o baterista Rodrigo Oliveira, com co-produção de Hugo Mariutti. É a primeira vez em que ex-integrantes de duas fases distintas do Shaman se unem em um projeto autoral.
Luis também se notabilizou pelo trabalho com o Angra na década de 1990 e projetos como Sinistra, About2Crash, entre outros. Assim como o irmão Hugo, integrou o Shaman da fundação até 2006, participando também da reunião entre 2018 e 2023.
Thiago Bianchi e Fernando Quesada, como baixista, estiveram envolvidos com a segunda formação do último grupo mencionado, entre 2007 e 2013. Ambos conceberam o Noturnall na sequência, com Bianchi permanecendo no grupo enquanto Quesada saiu em 2019.
Por sua vez, Rodrigo Oliveira é conhecido em especial pelo trabalho com o Korzus, mas até ele esteve relacionado ao Shaman: o baterista substituiu Ricardo Confessori durante o show final da banda, como atração do Summer Breeze Brasil 2023.
O anúncio do Ready To Be Hated vem acompanhado pela estreia de um EP composto por três faixas e também pelo lançamento do videoclipe para a música “Something To Say”. As novas faixas antecipam o primeiro álbum completo do quarteto, previsto para o primeiro semestre de 2025.
O grupo também será uma das atrações do Bangers Open Air 2025, que acontece em São Paulo nos dias 2, 3 e 4 de maio de 2025. Abaixo, você confere o videoclipe de “Something to Say” e o EP.
O nome Ready To Be Hated
Em nota, os integrantes do Ready To Be Hated explicam que o nome dab anda “incita uma reflexão sobre a aceitação e rejeição social, incentivando discussões sobre autenticidade e a coragem de ser diferente”. O comunicado destaca:
“Em uma época onde o ‘hate’ é absolutamente comum e muitas vezes devastador, a banda mostra desde o seu nome que não apenas aceita as críticas, mas as transforma em combustível para seguir em frente. […] O Ready To Be Hated não tem medo de ser controverso ou polarizador, pelo contrário, abraça essas reações como parte de sua identidade, afinal, em um mundo onde a conformidade muitas vezes reina, ser odiado pode ser um sinal de verdadeira inovação e coragem artística.”
Em um vídeo publicado em suas redes sociais, Luis Mariutti complementou:
“Essa banda não diz apenas sobre mim ou seus integrantes, é sobre você, sobre persistência e atitude, sobre a capacidade de preservar a própria identidade. Num mundo onde as opiniões e críticas são amplificadas, a verdadeira liberdade está em ser capaz de ouvir, refletir e seguir em frente.”
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