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Governo dos EUA pede liberdade condicional para Jon Schaffer

Líder do Iced Earth está entre os envolvidos na invasão ao Capitólio, ocorrida em janeiro de 2021

O governo dos Estados Unidos solicitou que o líder do Iced Earth, Jon Schaffer, seja condenado a três anos de liberdade condicional supervisionada. O músico também deve pagar US$ 2 mil em restituição e a avaliação especial obrigatória de US$ 200 pelo seu envolvimento na invasão de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

O ato se deu após apoiadores de Donald Trump não reconhecerem a derrota para o atual presidente americano, Joe Biden, no pleito eleitoral. Schaffer se valeu de meios violentos para ingressar no recinto, atacando seguranças com spray e incitando os outros invasores.

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De acordo com o memorando de sentença do governo, emitido em 14 de outubro e obtido pelo Blabbermouth:

“Tal sentença seria suficiente para refletir a gravidade deste delito e, ao mesmo tempo, levar em conta os três meses em que o réu ficou detido após sua prisão, a aceitação antecipada de responsabilidade pelo réu e a assistência substancial que ele forneceu à polícia, de acordo com seu acordo de cooperação judicial.”

Jon Schaffer na invasão ao Capitólio

O documento ainda descreve as ações de Jon no evento de forma detalhada, além de seu envolvimento com o grupo de extrema direita Oath Keepers.

“O réu foi uma das seis primeiras pessoas a invadir o Capitólio pelas portas no lado noroeste do prédio, perto do escritório do Parlamentar do Senado. Schaffer usava um colete tático e um chapéu que dizia ‘Membro Vitalício do Oath Keepers’ e carregava uma lata de spray de urso. A conduta ameaçadora de Schaffer e dos outros na frente da fila forçou os policiais a recuar e permitiu que a multidão começasse a entrar no Capitólio por esta entrada.”

As relações com os outros comandantes do ataque também foram explanadas. No entanto, se reconheceu que ele não foi um dos conspiradores.

“A participação do réu no ataque ao Capitólio não foi aleatória; foi o ápice de semanas, se não meses, de chamadas cada vez mais violentas de Elmer Stewart Rhodes III, o líder dos Oath Keepers, para se opor à transferência legal de poder de Donald Trump para Joseph Biden. Schaffer teve acesso a algumas dessas comunicações, como membro dos Oath Keepers, e marchou com os Oath Keepers durante um evento em D.C. em novembro de 2020 para se opor aos resultados da eleição.

Ao mesmo tempo, Schaffer não participou do planejamento e coordenação dos Oath Keepers para o ataque ao Capitólio (ele não fazia parte de nenhum dos chats criptografados do grupo para a operação de 6 de janeiro) e não entrou no Capitólio com eles em 6 de janeiro. Por esse motivo, Schaffer não foi acusado de participar de uma conspiração com outros Oath Keepers.

Além disso, Schaffer ficou dentro do Capitólio por menos de dez minutos e não prejudicou diretamente ou tentou prejudicar nenhum oficial ou propriedade durante essa infração. Schaffer também tem cooperado com as autoridades policiais desde que se entregou onze dias após o ataque, prestando depoimento diversas vezes às autoridades policiais e fornecendo informações completas, confiáveis ​​e relevantes.”

A declaração é finalizada com o destaque de que o músico reconheceu o envolvimento e sua culpa – além de concordar que seu acordo viesse a público.

“Em 16 de abril de 2021, o réu aceitou totalmente a responsabilidade e se declarou culpado, de acordo com um acordo de cooperação, de uma acusação de Obstrução de um Processo Oficial e uma acusação de entrar e permanecer em um prédio ou terreno restrito com uma arma mortal ou perigosa. O réu foi a primeira pessoa a se declarar culpado de participar do ataque de 6 de janeiro e concordou em permitir que os detalhes de seu acordo de cooperação fossem tornados públicos.”

O ataque ao Capitólio resultou na morte de 4 manifestantes e 1,1 mil indiciados. Entre os policiais, 1 morreu e 138 ficaram feridos, com 15 precisando ser hospitalizados.

Jon Schaffer fugiu logo após a invasão. O músico do Iced Earth se entregou apenas 11 dias mais tarde.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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O ato se deu após apoiadores de Donald Trump não reconhecerem a derrota para o atual presidente americano, Joe Biden, no pleito eleitoral. Schaffer se valeu de meios violentos para ingressar no recinto, atacando seguranças com spray e incitando os outros invasores.

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De acordo com o memorando de sentença do governo, emitido em 14 de outubro e obtido pelo Blabbermouth:

“Tal sentença seria suficiente para refletir a gravidade deste delito e, ao mesmo tempo, levar em conta os três meses em que o réu ficou detido após sua prisão, a aceitação antecipada de responsabilidade pelo réu e a assistência substancial que ele forneceu à polícia, de acordo com seu acordo de cooperação judicial.”

Jon Schaffer na invasão ao Capitólio

O documento ainda descreve as ações de Jon no evento de forma detalhada, além de seu envolvimento com o grupo de extrema direita Oath Keepers.

“O réu foi uma das seis primeiras pessoas a invadir o Capitólio pelas portas no lado noroeste do prédio, perto do escritório do Parlamentar do Senado. Schaffer usava um colete tático e um chapéu que dizia ‘Membro Vitalício do Oath Keepers’ e carregava uma lata de spray de urso. A conduta ameaçadora de Schaffer e dos outros na frente da fila forçou os policiais a recuar e permitiu que a multidão começasse a entrar no Capitólio por esta entrada.”

As relações com os outros comandantes do ataque também foram explanadas. No entanto, se reconheceu que ele não foi um dos conspiradores.

“A participação do réu no ataque ao Capitólio não foi aleatória; foi o ápice de semanas, se não meses, de chamadas cada vez mais violentas de Elmer Stewart Rhodes III, o líder dos Oath Keepers, para se opor à transferência legal de poder de Donald Trump para Joseph Biden. Schaffer teve acesso a algumas dessas comunicações, como membro dos Oath Keepers, e marchou com os Oath Keepers durante um evento em D.C. em novembro de 2020 para se opor aos resultados da eleição.

Ao mesmo tempo, Schaffer não participou do planejamento e coordenação dos Oath Keepers para o ataque ao Capitólio (ele não fazia parte de nenhum dos chats criptografados do grupo para a operação de 6 de janeiro) e não entrou no Capitólio com eles em 6 de janeiro. Por esse motivo, Schaffer não foi acusado de participar de uma conspiração com outros Oath Keepers.

Além disso, Schaffer ficou dentro do Capitólio por menos de dez minutos e não prejudicou diretamente ou tentou prejudicar nenhum oficial ou propriedade durante essa infração. Schaffer também tem cooperado com as autoridades policiais desde que se entregou onze dias após o ataque, prestando depoimento diversas vezes às autoridades policiais e fornecendo informações completas, confiáveis ​​e relevantes.”

A declaração é finalizada com o destaque de que o músico reconheceu o envolvimento e sua culpa – além de concordar que seu acordo viesse a público.

“Em 16 de abril de 2021, o réu aceitou totalmente a responsabilidade e se declarou culpado, de acordo com um acordo de cooperação, de uma acusação de Obstrução de um Processo Oficial e uma acusação de entrar e permanecer em um prédio ou terreno restrito com uma arma mortal ou perigosa. O réu foi a primeira pessoa a se declarar culpado de participar do ataque de 6 de janeiro e concordou em permitir que os detalhes de seu acordo de cooperação fossem tornados públicos.”

O ataque ao Capitólio resultou na morte de 4 manifestantes e 1,1 mil indiciados. Entre os policiais, 1 morreu e 138 ficaram feridos, com 15 precisando ser hospitalizados.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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