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Roger Waters discute sobre Israel com entrevistador que o chamou de “rockstar mais burro”

Ex-Pink Floyd defendeu direito da Palestina de “lutar contra o opressor” e pediu investigação completa sobre ataque ocorrido em outubro

Roger Waters é conhecido por defender ativamente a causa palestina. Durante recente entrevista com o jornalista britânico Piers Morgan, o ex-Pink Floyd discutiu com o profissional – que o chamou de “rockstar mais burro do mundo” nas redes sociais em 2022 – sobre o conflito com Israel. 

Conforme a Far Out Magazine, ambos debateram sobre o ataque do grupo Hamas contra Israel ocorrido no último dia 7 de outubro. Para o cantor, é necessário que haja uma investigação completa a respeito do caso, já que considera certas atitudes um tanto quanto estranhas.

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Waters disse:

“Não estou dizendo que o movimento de resistência palestina não chegou em Israel. Não estou dizendo que isso não aconteceu. O que eu estou dizendo é que há toda uma conversa sobre Israel ter o direito de se defender. Por que Israel não se defendeu naquela manhã? Por que eles esperaram sete horas antes de começar a metralhar todo mundo? […]. Aquelas pilhas de carros foram destruídas por mísseis de helicópteros. O Hamas não tinha helicópteros.”

Em seguida, destacou que a emissora de televisão Al Jazeera fez um grande trabalho para “desmascarar todas as mentiras sujas e nojentas que os israelenses contaram sobre bebês queimados e mulheres sendo estupradas”. Então, o entrevistador argumentou que realmente ocorreram abusos contra mulheres, com base em relatório das Nações Unidas, sendo rebatido pelo artista:

“Não, elas não foram [abusadas]. Não havia provas. Você pode dizer o que quiser, mas não há provas.”

Por fim, o músico defendeu o direito da Palestina em “lutar contra o opressor”: 

“As pessoas que lutam em nome da libertação da Palestina têm o direito legal e moral de lutar contra o opressor. Se alguém invade seu país, expulsa todas as pessoas de suas casas, rouba todas as suas terras e as ocupa por 75 anos, você tem total direito à resistência armada.”

Ao todo, o bate-papo durou uma hora e 10 minutos. Por meio do Instagram, o jornalista divulgou a conversa justamente mencionando os insultos trocados no passado, quando o artista criticou Joe Biden por, em sua opinião, “alimentar” a invasão russa na Ucrânia:

“Entrevistei a estrela do Pink Floyd Roger Waters depois de chamá-lo de ‘o rockstar mais burro do mundo’ e um ‘completo e absoluto imbecil’. A conversa correu bem como era de se esperar.”

Roger Waters e a opinião sobre o conflito

Em novembro do ano passado, o ex-integrante do Pink Floyd foi convidado a dar uma entrevista para Glenn Greenwald em seu canal de YouTube, durante passagem pelo Rio de Janeiro. O músico foi perguntado sobre sua reação à ofensiva inicial, que partiu do Hamas. Ele declarou:

“Minha primeira reação foi: ‘vamos esperar e ver o que aconteceu’. Minha segunda reação foi pensar: ‘como diabos os israelenses não sabiam que isso ia acontecer?’. E eu ainda sigo um pouco com essa dúvida. Quer dizer… o exército israelense nesses 10 ou 11 campos não ouviu o estrondo quando houve a explosão? Quando explodiu o que eles precisavam explodir para cruzar a fronteira? Há algo muito suspeito nisso.”

O cantor e baixista condenou os ataques do Hamas a civis, mas ainda assim apontou a proliferação de notícias falsas.

“Quanto a atacar civis e sequestrá-los, é claro que não apoio isso. Mas o problema é que isso tomou outra proporção quando os israelenses inventaram histórias sobre a decapitação de bebês. Eles conseguiram até que o presidente dos Estados Unidos, claro, afirmasse que viu fotografias. [Depois, a Casa Branca admitiu que não viu.]”

O artista já havia levantado possibilidade dos ataques serem uma operação movida pelo próprio estado de Israel contra sua própria população. Waters ainda aludiu a teorias da conspiração sobre 11 de setembro:

“Mas o que sabemos é: seja essa uma operação de bandeira falsa ou não, o que quer que tenha acontecido, qualquer que seja a história por trás, nós não sabemos se algum dia saberemos muito da história real. É muito difícil saber o que realmente aconteceu. Estão chamando de 11 de setembro deles’. O que aconteceu no 11 de setembro americano? Ninguém sabe. A narrativa oficial tem enormes lacunas.”

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 22 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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Conforme a Far Out Magazine, ambos debateram sobre o ataque do grupo Hamas contra Israel ocorrido no último dia 7 de outubro. Para o cantor, é necessário que haja uma investigação completa a respeito do caso, já que considera certas atitudes um tanto quanto estranhas.

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“Não estou dizendo que o movimento de resistência palestina não chegou em Israel. Não estou dizendo que isso não aconteceu. O que eu estou dizendo é que há toda uma conversa sobre Israel ter o direito de se defender. Por que Israel não se defendeu naquela manhã? Por que eles esperaram sete horas antes de começar a metralhar todo mundo? […]. Aquelas pilhas de carros foram destruídas por mísseis de helicópteros. O Hamas não tinha helicópteros.”

Em seguida, destacou que a emissora de televisão Al Jazeera fez um grande trabalho para “desmascarar todas as mentiras sujas e nojentas que os israelenses contaram sobre bebês queimados e mulheres sendo estupradas”. Então, o entrevistador argumentou que realmente ocorreram abusos contra mulheres, com base em relatório das Nações Unidas, sendo rebatido pelo artista:

“Não, elas não foram [abusadas]. Não havia provas. Você pode dizer o que quiser, mas não há provas.”

Por fim, o músico defendeu o direito da Palestina em “lutar contra o opressor”: 

“As pessoas que lutam em nome da libertação da Palestina têm o direito legal e moral de lutar contra o opressor. Se alguém invade seu país, expulsa todas as pessoas de suas casas, rouba todas as suas terras e as ocupa por 75 anos, você tem total direito à resistência armada.”

Ao todo, o bate-papo durou uma hora e 10 minutos. Por meio do Instagram, o jornalista divulgou a conversa justamente mencionando os insultos trocados no passado, quando o artista criticou Joe Biden por, em sua opinião, “alimentar” a invasão russa na Ucrânia:

“Entrevistei a estrela do Pink Floyd Roger Waters depois de chamá-lo de ‘o rockstar mais burro do mundo’ e um ‘completo e absoluto imbecil’. A conversa correu bem como era de se esperar.”

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“Minha primeira reação foi: ‘vamos esperar e ver o que aconteceu’. Minha segunda reação foi pensar: ‘como diabos os israelenses não sabiam que isso ia acontecer?’. E eu ainda sigo um pouco com essa dúvida. Quer dizer… o exército israelense nesses 10 ou 11 campos não ouviu o estrondo quando houve a explosão? Quando explodiu o que eles precisavam explodir para cruzar a fronteira? Há algo muito suspeito nisso.”

O cantor e baixista condenou os ataques do Hamas a civis, mas ainda assim apontou a proliferação de notícias falsas.

“Quanto a atacar civis e sequestrá-los, é claro que não apoio isso. Mas o problema é que isso tomou outra proporção quando os israelenses inventaram histórias sobre a decapitação de bebês. Eles conseguiram até que o presidente dos Estados Unidos, claro, afirmasse que viu fotografias. [Depois, a Casa Branca admitiu que não viu.]”

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“Mas o que sabemos é: seja essa uma operação de bandeira falsa ou não, o que quer que tenha acontecido, qualquer que seja a história por trás, nós não sabemos se algum dia saberemos muito da história real. É muito difícil saber o que realmente aconteceu. Estão chamando de 11 de setembro deles’. O que aconteceu no 11 de setembro americano? Ninguém sabe. A narrativa oficial tem enormes lacunas.”

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