Ozzy Osbourne apostou tudo em “Blizzard of Ozz” — até o acerto do Sabbath

Engenheiro de áudio que trabalhou no 1º álbum solo do Madman revelou que o orçamento para desenvolver o projeto era curto

Em meio a uma série de problemas relacionados ao abuso de álcool e drogas, Ozzy Osbourne foi demitido do Black Sabbath em abril de 1979. Longe do grupo que o consagrou como um ícone do heavy metal, o frontman se dedicou a uma carreira solo solo que veio a ser uma das mais bem-sucedidas da história do gênero.

O pontapé inicial da empreitada foi o álbum Blizzard of Ozz (1980), que fez grande sucesso. Porém, sua criação representou um grande risco para o Madman.

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O cantor, que chegou a considerar abandonar o mundo da música para trabalhar em outra área, investiu o que tinha e o que não tinha para formar uma banda própria e gravar o disco. A questão foi levantada por Max Norman, engenheiro de áudio na ocasião e produtor de uma série de álbuns de Osbourne, em entrevista de 2021 ao The Metal Voice (via Metal Castle).

Ele disse:

“Até onde eu sei, Ozzy tinha uns 30 mil que ele recebeu do Black Sabbath quando foi demitido. Foi esse o dinheiro que ele usou para fazer ‘Blizzard of Ozz’. Essa é a história, mas não tenho certeza. Ele teve esse pagamento de rescisão e adicionou apenas dinheiro suficiente para fazer um disco, encontrar os profissionais e tudo mais.”

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Mesmo com o orçamento apertado, Ozzy conseguiu reunir músicos experientes. O baterista Lee Kerslake, por exemplo, vinha de uma passagem pelo Uriah Heep. Por sua vez, o baixista Bob Daisley havia tocado com Rainbow, Widowmaker, Chicken Shack e Mungo Jerry. O mais jovem era Randy Rhoads, guitarrista que integrava um ainda desconhecido Quiet Riot.

Ozzy Osbourne e “Blizzard of Ozz”

Com clássicos do porte de “Crazy Train”, “I Don’t Know”, “Suicide Solution” e “Mr. Crowley”, “Blizzard of Ozz” foi gravado entre 22 de março e 19 de abril de 1980. Foi lançado em 20 de setembro do mesmo ano. Estima-se que tenha vendido 6 milhões de cópias em todo o planeta.

Em 2002, o trabalho foi relançado com as linhas de baixo e bateria regravadas por Robert Trujillo (Metallica) e Mike Bordin (Faith No More), na época integrantes da banda de Osbourne. A iniciativa gerou polêmica, mas em 2011 o registro original foi recuperado e disponibilizado novamente.

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Tairine Martins
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Tairine Martins é estudante de jornalismo na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Administra o canal do YouTube Rock N' Roll TV desde abril de 2021. Instagram: @tairine.m

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