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Ultraje a Rigor pressiona rádio após locutor chamar banda de “fascista”

Comentário havia sido feito após Kiss FM cancelar aparição do grupo em show que celebra o aniversário da emissora

Nos últimos dias, o Ultraje a Rigor e a rádio Kiss FM se envolveram em uma polêmica que ganhou repercussão nas redes sociais. Tudo começou quando a emissora cancelou a participação da banda em um show que comemoraria seu aniversário e o Dia Mundial do Rock – data que só é celebrada no Brasil – em 13 de julho.

O locutor Marco Antonio Abreu, que apresenta de segunda a sexta-feira na estação o programa Alternativa, celebrou a decisão. Em determinado momento do post, o radialista chamado de “Titio” se referiu ao grupo de Roger Moreira como “fascista”.

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Ele escreveu:

“Graças a Deus a Kiss repensou e decidiu cancelar o show de aniversário da rádio com a m*rda ultrajante do Ultraje a Rigor. Uma rádio tão importante como a nossa, merece uma festa de respeito e não um grupo de fascistas falidos.”

Os fãs da banda reagiram à publicação e a própria emissora usou suas redes para emitir um posicionamento oficial. Nele, deixaram claro que as opiniões de seus colaboradores não refletem a da empresa.

“Tratamos qualquer problema que possa acontecer em função de mensagens isoladas com muita seriedade e, por isso, reiteramos aos ouvintes e parceiros que as informações validadas pela Kiss FM estão nos canais oficiais da emissora.”

Os próprios músicos publicaram um manifesto. Eles disseram:

“Somos atacados por Marco Antonio, cancelam o show que seria feito no Dia Mundial do Rock (data importantíssima) faltando 36 dias para o evento e é isso que temos como resposta?”

A seguir, foi a vez de o próprio Marco Antonio se manifestar novamente, com um pedido de desculpas dividido em duas postagens.

“Comunicado: Amigos, gostaria de esclarecer que, num momento de empolgação pessoal, cometi um erro ao fazer uma crítica à uma determinada banda e senti que, sem a menor intenção, prejudiquei a emissora que trabalho.

A Kiss FM é um veículo imparcial, que respeita o público e oferece conteúdo de qualidade. Peço desculpas à emissora, a meus diretores e ao público. A crítica que fiz (minha opinião não mudou) é estritamente pessoal e não reflete nenhum dos veículos que trabalho.”

Ainda assim, o guitarrista do Ultraje, Marcos Kleine, prometeu que Marco será processado.

“O bund* mole do @marcokissfm não consegue nem falar o nome da banda. Enfia a sua notinha no c* e espera o processo. Verme.”

Também há um movimento deflagrado para que a Kiss tome alguma decisão mais definitiva em relação ao colaborador, incluindo pedidos para que ele seja demitido. Kleine aderiu, dizendo:

“E aí @Kiss_FM vão demitir o cara? Ou vão passar pano?”

Chamar alguém de fascista é crime

De acordo com o portal Jusbrasil, chamar alguém de fascista pode ser considerado crime de injúria ou difamação, dependendo do contexto. A ofensa pode render de três meses a um ano de detenção ou multa, dependendo da interpretação da Justiça.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Nos últimos dias, o Ultraje a Rigor e a rádio Kiss FM se envolveram em uma polêmica que ganhou repercussão nas redes sociais. Tudo começou quando a emissora cancelou a participação da banda em um show que comemoraria seu aniversário e o Dia Mundial do Rock – data que só é celebrada no Brasil – em 13 de julho.

O locutor Marco Antonio Abreu, que apresenta de segunda a sexta-feira na estação o programa Alternativa, celebrou a decisão. Em determinado momento do post, o radialista chamado de “Titio” se referiu ao grupo de Roger Moreira como “fascista”.

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“Graças a Deus a Kiss repensou e decidiu cancelar o show de aniversário da rádio com a m*rda ultrajante do Ultraje a Rigor. Uma rádio tão importante como a nossa, merece uma festa de respeito e não um grupo de fascistas falidos.”

Os fãs da banda reagiram à publicação e a própria emissora usou suas redes para emitir um posicionamento oficial. Nele, deixaram claro que as opiniões de seus colaboradores não refletem a da empresa.

“Tratamos qualquer problema que possa acontecer em função de mensagens isoladas com muita seriedade e, por isso, reiteramos aos ouvintes e parceiros que as informações validadas pela Kiss FM estão nos canais oficiais da emissora.”

Os próprios músicos publicaram um manifesto. Eles disseram:

“Somos atacados por Marco Antonio, cancelam o show que seria feito no Dia Mundial do Rock (data importantíssima) faltando 36 dias para o evento e é isso que temos como resposta?”

A seguir, foi a vez de o próprio Marco Antonio se manifestar novamente, com um pedido de desculpas dividido em duas postagens.

“Comunicado: Amigos, gostaria de esclarecer que, num momento de empolgação pessoal, cometi um erro ao fazer uma crítica à uma determinada banda e senti que, sem a menor intenção, prejudiquei a emissora que trabalho.

A Kiss FM é um veículo imparcial, que respeita o público e oferece conteúdo de qualidade. Peço desculpas à emissora, a meus diretores e ao público. A crítica que fiz (minha opinião não mudou) é estritamente pessoal e não reflete nenhum dos veículos que trabalho.”

Ainda assim, o guitarrista do Ultraje, Marcos Kleine, prometeu que Marco será processado.

“O bund* mole do @marcokissfm não consegue nem falar o nome da banda. Enfia a sua notinha no c* e espera o processo. Verme.”

Também há um movimento deflagrado para que a Kiss tome alguma decisão mais definitiva em relação ao colaborador, incluindo pedidos para que ele seja demitido. Kleine aderiu, dizendo:

“E aí @Kiss_FM vão demitir o cara? Ou vão passar pano?”

Chamar alguém de fascista é crime

De acordo com o portal Jusbrasil, chamar alguém de fascista pode ser considerado crime de injúria ou difamação, dependendo do contexto. A ofensa pode render de três meses a um ano de detenção ou multa, dependendo da interpretação da Justiça.

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