Receber elogios de um ídolo faz bem para o ego. Imaginem para Gene Simmons, que possui uma autoestima reconhecidamente avantajada? Pois o baixista e vocalista do Kiss teve a oportunidade de provar uma adulação feita por ninguém menos que Jimmy Page.
Durante aparição no podcast “The Adam Carolla Show”, o linguarudo – em todos os sentidos – falou sobre como se sentiu quando a mente por trás do Led Zeppelin o reverenciou após um show.
Disse o Demon, conforme transcrição do Blabbermouth:
“Então, Page foi nos ver a primeira vez que tocamos na Wembley Arena, em Londres. Depois nos assistiu em outras também. Mas ele veio até mim depois do show, juro por Deus, e disse: ‘Cara, você daria uma canseira em Entwistle (John, baixista do The Who).’ Quase desmaiei por ele dizer isso.”
A seguir, Simmons adota uma postura surpreendentemente modesta para os seus padrões.
“Sei que não é verdade, ele falou para me agradar. Ainda assim, foi o maior elogio que já recebi. O único mais alto seria Paul McCartney chegando e dizendo: ‘você está fazendo um bom trabalho’, porque ninguém tocava baixo como ele, você pode ouvir uma música e lembrar as partes de baixo que McCartney tocou.”
As primeiras apresentações do Kiss na Wembley Arena aconteceram em 1980, durante a turnê do álbum “Unmasked”. À época, a banda contava com Gene, Paul Stanley, Ace Frehley e o então estreante Eric Carr. Com outros lineups, o grupo retornaria ao local em 1983, 1984, 1988, 1992, 1996, 1999 e 2010.
Jimmy Page e Nick Simmons
Mas não parou por aí. Gene ainda contou um segredo de quando o filho conheceu Jimmy e se emocionou.
“Apresentei Page a Nick, que começou a chorar na frente dele. Não sabia o que falar. Agora ele vai querer me torturar, pois estou o constrangendo publicamente.”
Vale lembrar que em 2016, durante a sexta edição do Kiss Kruise, Nick se juntou a Evan, filho mais velho de Paul Stanley, para tocar uma música do Led Zeppelin. Em homenagem a seus pais, executaram uma versão de “Hey, Hey, What Can I Do?”.
Gene Simmons solo
Recentemente, Gene Simmons reativou seu trabalho solo pela primeira vez após o fim das atividades do Kiss como banda de palco. A estreia aconteceu no Brasil, durante a edição mais recente do festival Summer Breeze.
Na resenha – que pode ser lida na íntegra clicando aqui –, Igor Miranda ressaltou:
“Por mais marqueteiro que seja, Gene sequer parece estar preocupado com o futuro. Obviamente, houve o cuidado de montar um bom espetáculo, com músicos competentes e um repertório que, mesmo sem as tão solicitadas canções lado B do Kiss, teve sentido na maior parte do tempo. Fora isso, o músico de 74 anos só quer curtir um pouco de seu legado fazendo o que fez a vida toda.”
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