34 anos após sua morte, Cazuza segue sendo celebrado em várias homenagens pelos fãs e família. A maior ativista nos trabalhos em sua memória é a própria mãe, Lucinha Araújo. Em recente evento, ela comentou os planos para 2024.
O principal é um disco contando com composições inéditas do filho. O intérprete para a iniciativa já estaria definido: Jão, declarado fã, que costuma incluir canções do vocalista original do Barão Vermelho em suas apresentações.
Ela disse à Rolling Stone Brasil:
“Eu tenho umas 30 músicas inéditas, letras inéditas, e quem sabe alguém pode musicar. Não tem pessoa melhor indicada do que o Jão. Ele conhece a obra do Cazuza toda. Eu até gostaria que ele gravasse… Ele está querendo gravar um disco só com músicas inéditas do Cazuza. Quem sabe a gente consegue isso, não é? Se for da minha vontade e da dele, vai acontecer.”
Cazuza em livros
Também segundo Lucinha, outros projetos já estão em andamento e sairão ainda em 2024. Dois livros terão lançamentos em maio. O primeiro é a fotobiografia “Eu Protegi Teu Nome por Amor”, batizada com um trecho de “Codinome Beija-Flor”, um dos maiores sucessos de Cazuza.
Já “Meu Lance é Poesia” reúne mais de 20 textos inéditos escritos pelo artista. O conteúdo foi organizado em parceria com o escritor Ramon Nunes Mello.
A vida e obra de Cazuza
Cazuza, batizado Agenor de Miranda Araújo Neto, faleceu no dia 7 de julho de 1990, vitimado pelo vírus da Aids, contra o qual lutou nos últimos três anos de vida. Transitando entre o rock e a MPB, se destacou como frontman do Barão Vermelho na primeira metade dos anos 1980.
A seguir, embarcou em uma bem-sucedida carreira solo, com a qual gravou quatro álbuns de estúdio – além de um póstumo, disponibilizado no ano seguinte à sua morte. O maior sucesso foi o ao vivo “O Tempo Não Para” (1989), registrado durante a derradeira turnê e tendo vendido em torno de 1,8 milhão de cópias.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.