O R.E.M. encerrou as atividades oficialmente em 2011. Michael Stipe, eterno vocalista da banda, já havia destacado em 2021 que não havia qualquer possibilidade dos músicos reunirem-se novamente. Contudo, de surpresa, eles apareceram juntos em um show tributo na última quinta-feira (8).
A apresentação aconteceu no 40 Watt Club, espaço com capacidade para 460 pessoas, localizado em Athens, Geórgia, nos Estados Unidos. A ocasião celebrava o álbum de estreia do grupo, “Murmur” (1983), conforme a Far Out Magazine.
O anúncio dizia apenas que haveria apresentações do ator Michael Shannon e do artista Jason Narducy, acompanhados de amigos e de Dave Hill.
No fim das contas, Stipe, juntamente dos outros membros Peter Buck (guitarra), Bill Berry (bateria) e Mike Mills (baixo), surgiu de maneira inesperada. Eles não tocaram qualquer música, mas subiram ao palco unidos para agradecer o carinho do público – que ficou em êxtase.
Durante a ocasião, declarou rapidamente o vocalista:
“Falando em nome de Bill, Mike e Peter, estamos muito emocionados por estar aqui esta noite.”
Veja um vídeo do momento abaixo:
Show tributo
Segundo comunicado, o show em questão faz parte de uma pequena turnê pelos Estados Unidos. Além dos músicos já mencionados, a performance inclui a participação de Jon Wurster (bateria), Dag Juhlin (guitarra), Nick Macri (baixo) e Vijay Tellis-Nayak (piano). O repertório consiste na execução do “Murmur” na íntegra e de outras músicas lançadas pelo R.E.M. no início da carreira.
Michel Stipe e R.E.M.
O R.E.M. existiu entre 1980 e 2011. A banda foi uma das mais bem-sucedidas da história do rock alternativo. No total, foram 15 álbuns de estúdio, com mais de 85 milhões de cópias vendidas em todo o planeta.
Em tempos recentes, Michael Stipe disponibilizou três singles. Em 2018 saiu “Future if Future”. No ano seguinte foi a vez de “Your Capricious Soul”, enquanto “Drive to the Ocean” marcou seus 60 anos de vida em janeiro de 2020.
De acordo com o cantor, seu primeiro álbum solo deve chegar em breve. Em entrevista ao The New York Times no fim do ano passado (via NME), ele revelou que, apesar de alguns atrasos causados pela pandemia e emergências familiares, conseguiu praticamente finalizar o material:
“Tenho um prazo agora. Eu poderia continuar trabalhando neste disco por uma década e deixar minhas inseguranças falarem mais alto. Podemos dizer que terminei as músicas.”
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