A série live-action de “Avatar” (“Avatar: O Último Mestre do Ar”), que promete ser uma das grandes atrações da Netflix para 2024, é alvo de críticas antes mesmo de sua estreia. O motivo? Os atores revelaram que um personagem importante não será machista na adaptação.
A assunto veio à tona por conta de uma entrevista do elenco à Variety. Primeiro, o ator Ian Ousley, intérprete de Sokka, disse que a adaptação é um pouco mais fiel ao que acontece na realidade.
Ele afirmou:
“Tem um peso maior do realismo em todos os sentidos.”
Em seguida, a colega Kiawentiio, que vive Katara no show, revelou que Sokka não será machista como na animação original.
“Sinto que também tiramos o elemento do quão machista (Sokka) era. Sinto que muitos momentos do show original foram duvidosos.”
Em seguida, Ousley se manifestou novamente e confirmou a fala da colega de elenco.
“Sim, totalmente. Existem algumas coisas que foram redirecionadas porque se desenrolarão diferente (no live-action).”
As críticas do público com a mudança
Após a divulgação da entrevista, o público criticou a Netflix pela mudança no personagem – incluindo até mesmo fãs mais liberais.
Existe um consenso de que o machismo presente em Sokka na animação original foi justamente um dos pontos que ajudaram na construção personagem, que aos poucos, foi aprendendo a respeitar mais as mulheres – principalmente pelo fato de ter recebido lições de personagem como Toph e as Guerreiras de Kyoshi.
Como consequência, retirar este elemento de Sokka na adaptação é algo que poderia atrapalhar e muito seu desenvolvimento para a adaptação – bem como afetar o “espírito” presente no material original.
Outro ponto criticado da mudança é que retirar o elemento seria uma forma de fingir que o problema não existe – sendo que o machismo ainda está muito presente na realidade.
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“Avatar: O Último Mestre do Ar” estreia na Netflix em 22 de fevereiro e terá oito episódios.
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