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O que pensa Erik Grönwall sobre comparações com Sebastian Bach

Cantor agradeceu ao seu antecessor no Skid Row pela inspiração e disse não se incomodar com as provocações que ele costuma fazer

A música que fez Erik Grönwall ser aceito no “Swedish Idol” – versão sueca do programa conhecido no Brasil como “Ídolos” – foi “18 and Life”, clássico do primeiro disco do Skid Row. A partir de então, o cantor seguiu rumo a uma carreira de sucesso, tanto como artista solo quanto à frente do H.E.A.T.

Hoje ele é justamente o frontman da banda cujo cover ajudou a projetá-lo. A situação não caiu bem junto a Sebastian Bach, que gravou os álbuns referenciais do grupo. Ele já chegou até a provocar publicamente seu substituto, numa reação que soa mais como uma “acusada” de golpe sentido do que qualquer outra coisa.

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Mesmo assim, Erik não guarda ressentimentos. Em vídeo publicado no seu canal do YouTube – e transcrito pelo Blabbermouth –, o artista foi questionado sobre como se sentia em relação às frequentes comparações.

Ele respondeu:

“Vou dizer uma coisa. Eu também sou fã de bandas que tiveram vocalistas diferentes. Venho da perspectiva de que também tenho minhas preferências e você sempre acaba, enquanto fã, comparando épocas, cantores, músicas e álbuns. Isso faz parte de ser um fã. Temos nossas preferências. Queremos discutir uns com os outros. Faz parte do jogo. É por isso que é tão divertido acompanhar bandas.”

De qualquer modo, o atual titular do posto que já foi de Bach deixa claro não ter nada além de bons sentimentos, preferindo não polemizar.

“Eu realmente não me importo se sou comparado a outros cantores. Acho que faz parte da diversão. As pessoas sempre terão suas preferências e opiniões. Está tudo bem. Quero dizer, você sabe o quanto seria uma droga se as pessoas não falassem sobre sua banda? Porque eu já participei de grupos para os quais ninguém dava a mínima. O Skid Row é abençoado por ter uma base de fãs tão dedicada. Mesmo os que realmente querem uma reunião. Isso ainda é ser um fã – você é um fã daquela época.”

Elogios a Sebastian Bach

A seguir, Erik foi questionado se já havia falado com Sebastian Bach em algum momento depois que assumiu o lugar que havia sido dele.

“Não, não falei. Mas quero deixar claro: não tenho nada além de respeito por Sebastian e pelo que ele fez. Especialmente os dois primeiros álbuns, porque são meus favoritos. Cresci ouvindo esses discos, usei-os para praticar meu canto. O que ele fez, especialmente em ‘Slave to the Grind’, está, na minha opinião, entre as 10 melhores performances vocais da história do rock and roll. Eu amo esse álbum. Se eu o encontrasse em algum lugar, adoraria apenas apertar sua mão, me apresentar e dizer ‘obrigado pela inspiração’. Obviamente, vi alguns posts onde ele está me provocando, mas isso é divertido.”

Erik Grönwall e Skid Row

Com Grönwall na linha de frente, o grupo lançou o álbum “The Gang’s All Here”. O trabalho chegou ao 14º lugar na Billboard 200, principal parada do mercado americano. É o melhor desempenho de um play do grupo desde o número 1 alcançado por “Slave to the Grind” em 1991.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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