“The Other Side of Mars”, primeiro álbum solo de Mick Mars, será lançado no dia 23 de fevereiro de 2024. O trabalho é resultado de sessões que se prolongaram por anos – antes mesmo de o guitarrista deixar ou ser convidado a se retirar do Mötley Crüe, dependendo do ponto de vista.
Sendo assim, não é de se estranhar que o artista já tenha ideias visando o sucessor. Em entrevista exclusiva ao site IgorMiranda.com.br, o músico revelou até mesmo contar com uma ideia da sonoridade que o disco seguirá.
“O próximo álbum definitivamente terá algumas coisas mais metal. Mas estou realmente me esforçando para não repetir os anos 1980. Se você ouvir as músicas ‘Killing Breed’ e ‘Undone’ [de ‘The Other Side of Mars’], é exatamente isso. Inclinando-me mais para esse estilo de composição. E isso pode soar um pouco cafona, mas é um processo de crescimento que espero que meus fãs entendam. Mas há que se ter parcimônia. Se eu lançasse as músicas que estou fazendo agora como meu primeiro álbum, acho que perderia alguns fãs. E possivelmente ganharia outros, é claro…”
As diferenças sonoras terão maior fluência no futuro por um motivo destacado por Mars: a possibilidade de fazer as coisas com calma.
“Várias bandas lançam o mesmo disco duas vezes porque estão em turnê, voltam e o empresário ou a gravadora lhes diz: ‘vocês estão de folga por seis semanas, gravem um álbum’. Esses álbuns [feitos na correria] são os piores. Me recuso a fazer isso. Então, provavelmente, durante todo o próximo ano, estarei trabalhando no meu segundo álbum, como eu disse, para levá-lo para o próximo nível.”
Sem grandes turnês
Quanto à rotina entre estrada e estúdio, Mick garante que não haverá percalços. E por um motivo simples: ele não deve realizar uma turnê de grande porte.
“Já estou farto de arenas e lugares enormes. Gostaria que [meus shows solo] fossem mais intimistas. Simplesmente não consigo me ver, vovô, num palco imenso. A única banda que pode fazer isso são os Stones!”
Mick Mars e “The Other Side of Mars”
“The Other Side of Mars” conta com 10 faixas e tem produção de Michael Wagener, que já havia trabalhado com o músico no álbum de estreia de sua antiga banda, “Too Fast for Love” (1981).
O tecladista e guitarrista Paul Taylor (Winger / ex-Alice Cooper) e o baterista Ray Luzier (Korn) participaram das gravações, assim como os vocalistas Brion Gamboa (em duas canções) e Jacob Bunton, além do baixista Chris Collier — creditado ainda na mixagem e masterização.
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