Sting e Stewart Copeland foram integrantes do The Police em toda a história da banda. A única mudança aconteceu no posto de guitarrista. Antes de Andy Summers, Henry Padovani foi o titular da função.
Ele chegou a gravar o single de estreia, “Fall Out”, com “Nothing Achieving” no lado B. O compacto chegou ao 47º posto na parada do Reino Unido, desempenho satisfatório para um grupo iniciante e independente.
Em entrevista ao “The Hole Podcast”, transcrita pelo Ultimate Guitar, o baterista destacou que o entrosamento com o baixista e vocalista foi imediato, apesar das desavenças no campo pessoal.
“Tivemos uma conexão antes mesmo de escrevermos qualquer material. Imediatamente nos unimos. Foi como encontrar o Santo Graal que todo músico procura. Mas não tínhamos ‘Roxanne’, não tínhamos ‘Message in a Bottle’ ou ‘Every Breath You Take’ nem nada. Ele ainda não tinha começado a escrever músicas.”
Porém, o time só se completaria de vez com a mudanças nas seis cordas. Quando Andy Summers entrou, a fórmula estava pronta para o sucesso.
“Eu o encontrei em uma estação de metrô, a Oxford Street, em Londres. Ele me puxou para um café e disse: ‘Stewart, você e aquele baixista, vocês têm alguma coisa, mas precisam de mim na banda para funcionar.’ Desde então, ele expressou remorso por invadir e roubar o show de Henry, e eu digo ‘Tudo é justo no amor e nas bandas.’ Foi doloroso perder Henry, mas tínhamos que fazer isso.”
Andy Summers fez inspiração surgir
No fim das contas, a aposta se pagou com sobras. A ponto de Stewart nem se incomodar em ver suas músicas relegadas a segundo plano.
“Assim que Andy trouxe sua sofisticação musical, principalmente no que diz respeito à harmonia, voz e tudo mais, a lâmpada da inspiração acendeu em Sting. Ele começou a escrever músicas que nem imaginava ter dentro de si. Eu nem percebi que minhas ideias foram sendo substituídas uma por uma, porque as dele eram melhores. Cada nova composição era um upgrade.”
Sobre o The Police
Fundado em Londres no ano de 1977, o The Police emergiu em meio à cena new wave misturando influências de rock clássico, punk, reggae e jazz. Em menos de 10 anos, se tornou fenômeno mundial, vendendo mais de 75 milhões de cópias dos seus 5 álbuns de estúdio.
Entre 2007 e 2008, o grupo se reuniu para uma série de shows, a última até o momento.
Stewart Copeland e “Police Diaries”
Stewart Copeland está lançando o livro de memórias “Police Diaries”, compilando registros fotográficos e textuais da história da banda. A publicação em inglês está a cargo da editora Rocket 88. Por hora, não há previsão de uma versão em português.
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