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Rikki Rockett considera homofobia um dos motivos da perda de popularidade do rock

Baterista do Poison vê incoerência o fato de que um estilo tão andrógino seja, ao mesmo tempo, tão preconceituoso

Seria totalmente fora de propósito não mencionar que a homofobia é bastante presente no mundo do rock. E não adianta citar que alguns músicos icônicos são gays e respeitados, pois sabemos que isso só acontece por conta do patamar que alcançaram – a maioria bem antes de revelar suas orientações.

Em entrevista ao podcast Totally 80’s (transcrita pelo Ultimate Classic Rock), o baterista Rikki Rockett não se furtou de abordar o tema. Integrante do Poison, o músico fez uma interessante reflexão, que incluiu traços de mea culpa.

“O que é louco é que, embora tantos na nossa época usassem maquiagem – e quanto mais velho eu fico, mais preciso dela – muitas pessoas do rock são homofóbicas. É um gênero incrivelmente homofóbico. É muito estranho.”

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Rockett entende que o preconceito explica, em parte, o porquê de o estilo não possuir a mesma força de outras épocas em um mundo que se esforça para ser inclusivo.

“É parte da razão pela qual o rock está em dificuldades neste momento. Há uma contradição entre os pontos de vista conservadores de algumas estrelas do rock e o passado de expansão das fronteiras do gênero.”

Poison atualmente

Ano passado o Poison foi uma das atrações da The Stadium Tour, que percorreu a América do Norte tendo Def Leppard, Mötley Crüe e Joan Jett & The Blackhearts como outras atrações.

Atualmente, a banda se encontra em hiato, com o vocalista Bret Michaels realizando shows solo. Eles prometem novidades para o ano que vem.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

2 COMENTÁRIOS

  1. Sexualidade nunca foi problema, há alguns anos, para o mundo do rock! Sabem por quê? Porque o talento ia acima de qualquer preconceito! Havia homofobia? Sim! Acima como havia misoginia e até xenofobia! Só que, à época, dávamos de ombro e tirávamos de cena essas idiotas! O problema foi que a militância (principalmente a política) se achou no direito de tomar pra si tal questionamento e passou a dizer o que é ou não homofobia, misoginia ou racismo! Outro dia li uma matéria cujo jornalista (sei lá o quê!) responsável disse que a culpa pela banda Nervosa ter acabado seria do machismo! Pô, a banda acabou por problemas interna corporis! Bandas acabam, reatam, brigam de novo! Normal! Agora isso é errado! Se há machismo, homofobia, racismo, denunciem a banda; exponham-na, como fizeram com a infantildade (ou não) do Phil Anselmo!

  2. O ROCK NUNCA FOI DE SEGUIR CARTILHA,HOJE TEM IDIOTAS,RASGANDO A HISTORIA,ESTATISTICAS, CIENCIA E BIOLOGIA E OUTRA CADA ACHA O QUE QUISER,NUNCA DEVEMOS SEGUIR LUNATICO QUE IGNORAM O OBVIO POR UMA IDEOLOGIA BIZARRA E LUNATICA.

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