Com o Slipknot consagrado como uma das principais forças do som pesado das últimas décadas e o Stone Sour com uma base fiel de fãs, Corey Taylor não precisava arriscar tudo em uma carreira solo. Ainda assim, sentiu a necessidade, motivado por algo que nem todos possuem coragem para admitir.
Em entrevista à revista Paste, o cantor revelou as principais motivações por trás da decisão. Sem qualquer sentimento de culpa, o artista reconheceu que o orgulho esteve envolvido diretamente.
“Talvez seja aqui que meu ego entra em ação, mas eu senti que não estava recebendo o crédito pelas coisas que estava realmente escrevendo. Com o Stone Sour era bastante óbvio, mas havia muitas músicas que eu escrevi e as pessoas pensavam que Jim Root ou Josh Rand haviam feito. E não era o caso. No caso do Slipknot, houve muitas coisas que não teriam sido escritas sem mim, ou que eu escrevi e outras pessoas deram crédito a si mesmo.”
Mas Corey deixa claro que a máxima não vale só para si. Ele também faz questão de dar o crédito aos colegas quando lhes compete.
“Como alguém que tem muito orgulho de sentar e criar algo do nada, apenas da minha imaginação, aquilo ficava preso na minha garganta. Nunca me esquivei de dar crédito às pessoas que o merecem. Nunca recebi o crédito por nada que não fiz e sempre fui o primeiro a chamar a atenção de qualquer outra pessoa. Mas não recebia necessariamente isso em troca.”
Sem problemas com o Slipknot
Ainda assim, o frontman esclarece não haver qualquer problema de maior intensidade com o Slipknot – o Stone Sour está em hiato desde 2020.
“Ah, estamos bem. Sempre há altos e baixos. Somos irmãos, mas nem sempre melhores amigos. Faz parte de estar nesta banda.”
Corey Taylor e “CMF2”
“CMF2”, segundo álbum solo de Corey Taylor, saiu no último dia 15 de setembro. O trabalho entrou no Top 20 do Reino Unido (17º lugar) e Alemanha (12º). O frontman vem realizando alguns shows em paralelo às atividades do Slipknot.
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