O Metal Church é uma das forças históricas da cena power metal dos Estados Unidos. Ao contrário da vertente europeia, com raízes fincadas na música clássica, os representantes americanos do subgênero oferecem um híbrido entre o heavy tradicional e o thrash, algumas vezes até tendo participado da segunda cena como coadjuvantes – como é o caso da banda aqui citada.
Em entrevista ao canal We Go To 11, transcrita pelo Blabbermouth, o guitarrista Kurdt Vanderhoof foi convidado a discorrer suas impressões em relação aos subgêneros mais extremos, tendo como foco o black metal. A opinião não foi nada receptiva.
“Eu odeio isso. Eu odeio essa coisa de black metal, satânico, gritaria… É lixo para mim… eu não gosto de black metal. Não gosto de nada desse gênero. Prefiro as músicas que já gostava antes, como a New Wave Of British Heavy Metal. Eu não ouço nada das novas coisas satânicas.”
Um dos integrantes da NWOBHM, movimento britânico que teve influência direta na banda comandada por Kurdt, é justamente o Venom. Mas nem os pais do black metal agradam o músico.
“Eles eram horríveis, mas eram engraçados. Faziam você rir. Você ouvia a letra e pensava, ‘Ah, vá…’ Não é minha praia, nunca foi.”
Metal Church e “Congregation of Annihilation”
No último mês de maio o Metal Church lançou seu novo álbum de estúdio. “Congregation of Annihilation” marcou a estreia do vocalista Marc Lopes, também integrante da banda do guitarrista Ross The Boss (ex-Manowar e The Dictators) e Let Us Prey. Ele substitui Mike Howe, falecido em 2021. O trabalho teve como principal marca o 14º lugar na parada alemã.
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